A 74ª Feira do Livro de Frankfurt terminou no último domingo reafirmando sua posição como importante ponto de encontro internacional para a indústria do livro e da mídia. Foram mais de 93 mil visitantes profissionais (2021: 36 mil) e 87 mil visitantes privados (2021: 37,5 mil). Mais de 4 mil expositores de 95 países estiveram presentes nos pavilhões, no Centro de Agentes Literários & Escoteiros (LitAg) e nas novas Estações de Trabalho. O LitAg hospedou cerca de 300 agentes em mais de 450 mesas e cerca de 6,4 mil representantes da mídia reportaram o evento.
Ao mesmo tempo, a feira do livro estava mais política do que nunca, o que ficou evidente sobretudo na programação de eventos com curadoria dos parceiros da feira. No Pavilhão de Frankfurt, políticos, criativos culturais, autores e tradutores se envolveram em discussões sobre o movimento de protesto no Irã, a situação do povo na Ucrânia, o aumento das divisões na sociedade e a oposição russa. Sob o lema “Traduzir. Transferir. Transformar.", a feira do livro deste ano destacou a tradução e os tradutores. Cerca de 1.500 visitantes subiram ao palco do Centro Internacional de Tradução para participar de um dos cerca de 30 eventos ali realizados.
“Em meio a uma situação política global opressiva, esta feira enviou sinais importantes: encontros presenciais servem como antídoto para a polarização em tempos de debate acalorado”, disse Juergen Boos, diretor da feira. “Isso mostra a importância da Feira de Frankfurt como ponto de encontro para a comunidade editorial internacional: relacionamentos valiosos são mantidos e novos são feitos aqui em apenas alguns dias. Tivemos cinco dias de feira vibrantes e bem-sucedidos, e estamos satisfeitos com a edição positiva deste ano”.
