
Quando era coordenador do programa Fome de Livro (MinC), Galeno foi um dos protagonistas da articulação eu resultou na desoneração do livro, conquistada em 2004 e agora ameaçada pela reforma tributária apresentada pelo governo ao Congresso. Na entrevista ele retoma este assunto, sempre defendendo a manutenção da desoneração do livro. “[A desoneração] teria um objetivo ainda maior que era ampliar a base de leitores, inclusive algo bom para a sobrevivência do mercado lá na frente”, observa Amorim que contou ainda que a criação do Instituto Pró-Livro foi uma consequência da desoneração de PIS/Cofins. Uma outra contrapartida à desoneração seria a criação de um fundo que recolheria 1% das vendas de livros no Brasil para usar em ações de fomento à leitura. O fundo nunca vingou, lamenta Amorim. “Foi um desperdiço de uma oportunidade. Teria alavancado o mercado”, defende.
Na conversa que teve com André Argolo, Amorim defende que editoras desempenham bem o seu papel de produzir livros, mas deveriam ir além, criar ações de responsabilidade social que poderiam resultar na ampliação da base de leitores no Brasil.
Ele conta ainda de projetos encampados pelo Observatório do Livro e da Leitura que levantou clubes de leitura em presídios e outros voltados para pessoas da terceira idade.
Além disso, Galeno falou sobre a infância, na roça, onde teve as suas primeiras relações com o livro, numa biblioteca comunitária mantida pelos cortadores de cana no interior paulista.
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