O escritor brasileiro Stênio Gardel é um dos vencedores do National Book Awards 2023, uma das premiações mais importantes da literatura nos EUA. Ele foi anunciado, na noite desta quarta-feira (15), vencedor da categoria de literatura traduzida, pela edição de The words that remain (New Vessel Press), vertido ao inglês por Bruna Dantas Lobato. No Brasil, o livro foi publicado como A palavra que resta (Companhia das Letras, 2021). É a primeira vez que um livro brasileiro é premiado pelo National Book Awards. A cerimônia contou com a presença de Oprah Winfrey e outras personalidades de TV e do cinema, e teve homenagens para a poeta Rita Dove e para o livreiro Paul Yamazaki, da livraria City Lights, em São Francisco. "O que está acontecendo agora?", brincou Stênio ao subir no palco, antes de agradecer. "Eu dedico esse prêmio à minha mãe, Irene. Ela não está mais entre nós, mas ela sempre acreditou em mim e eu não estaria aqui se não fosse por ela". Ele agradeceu ainda sua família, a equipe da Companhia das Letras e da Agência Riff, e à tradutora, Bruna Dantas Lobato, que estava a seu lado no palco, bem como à New Vessel Press. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

A Bookinfo – empresa voltada para criar soluções de inteligência de negócios e ferramentas de apoio à gestão de editoras, distribuidoras e livrarias no país – desenvolveu uma plataforma de mapeamento dos lançamentos de livros, que se antecipa ao cenário de aprovação da chamada Lei Cortez (PLS 49/2015). A "Lista Cortez" vai monitorar o mercado para se adequar à regra de descontos dos títulos. A solução busca facilitar o dia a dia de editoras e livrarias, será gratuita e vai permitir, caso a lei seja aprovada, que os lançamentos sejam monitorados. O conteúdo poderá ser acessado pelo próprio site da Bookinfo, com a premissa de manter "uma cadeia mais justa e sustentável, otimizando todo processo", segundo a empresa. “Dessa forma, os profissionais do mercado podem encontrar em um só lugar todo o mapeamento dos lançamentos que serão enquadrados no período em que a lei for aplicada, de forma gratuita", explica o diretor da Bookinfo, Eduardo Cunha. "Essa é uma contribuição da Bookinfo para manter a indústria do livro de forma mais justa, saudável e sustentável”. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Livraria Leitura segue seu plano de expansão marcando o mês de dezembro com a inauguração de duas novas lojas no estado de São Paulo, finalizando o ano de 2023 com 111 unidades no Brasil. Desta vez, foram abertas novas unidades no Shopping Metrô Tatuapé (Rua Domingos Agostim, 91 – São Paulo / SP), e no Grand Plaza Shopping (Av. Industrial, 600 – Santo André / SP). Fundada em 1967 em Belo Horizonte, a Livraria Leitura tem tido sucesso dentro do conceito de "megastore" no Brasil. Sua presença tem crescido constantemente, consolidando-se como uma das maiores livrarias do país. Além disso, a rede inclui a Leitura Distribuidora de Livros, o atacado de papelaria PLM, as lojas de departamento D+ Casa e Presentes, e um site de vendas online. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A editora Planeta está com uma vaga aberta para o cargo de analista de produção editorial sênior. É necessário ter experiência anterior em editoras, de preferência em livros de interesse geral; e nível intermediário de inglês e espanhol. As funções do cargo incluem controlar a produção editorial de livros de diversas linhas editoriais; planejar e acompanhar o fluxo de trabalho de colaboradores freelancer; solicitar fichas catalográficas e ISBNs para órgãos responsáveis; validar e revisar provas, incluindo conferência de emendas; aprovar provas de gráfica junto aos editores; e controlar qualidade do produto final. O regime é CLT e o trabalho é presencial. Interessados devem encaminhar currículos para selecao@grupoplanetabrasil.com.br.

O coletivo Sete Selos, formado pelas editoras Âyiné, Bazar do Tempo, Carambaia, Círculo de Poemas, Cobogó, Fósforo e Ubu, terá uma casa com programação aberta ao público durante a 21ª Flip, em parceria com a revista Gama, a livraria Megafauna e a editora de audiolivros Supersônica. A Casa Sete Selos+, localizada na Rua da Matriz, no 107, no Centro Histórico de Paraty, contará com 11 sessões de bate-papo, três de leitura de livros e três happy hours. Passarão por lá, entre os dias 23 e 26 de novembro, mais de 30 convidados — entre eles, Ana Paula Pacheco, Deivison Faustino, Eliane Robert Moraes, Julia de Souza, Luciana da Cruz Brito, Marcio Abreu e Sidarta Ribeiro. A casa terá também um bar, comandado pela cervejaria Catimba, que funcionará de quinta-feira a sábado das 12h às 22h30. Nas manhãs dos dias 23, 24 e 25 de novembro, ocorrerá o Ciclo Gama de Debates, com mesas comandadas pela equipe da revista Gama. Serão conversas sobre feminismo e humor, com a participação de Rafaela Azevedo (King Kong Fran) e Tati Bernardi; a relação entre o jornalismo e a política com Gabriela Biló, Cristiano Botafogo e Pedro Inoue, e o sonho como uma dimensão social com Hanna Limulja e Vera Iaconelli. Ao longo dos dias, ocorrerão encontros entre autores, tradutores e colaboradores das sete editoras — a ideia é ressaltar as similaridades entre os catálogos. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota e a programação completa da casa.

O PublishNews publica regularmente a Área Indie, espaço publieditorial que reúne informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Nesta semana, são duas novas obras. A autora Luiza Medeiros faz sua estreia como romancista com Troncos e Barrancos (Ases da Literatura, 288 pp, R$ 69,90). A trama se desenrola na região norte do Brasil, um local marcado por conflitos familiares, crimes ambientais, e uma vida de escassez de recursos em meio à degradação ambiental. A protagonista, Anahí, é uma jovem oprimida por seu pai e se encontra no centro desses desafios. Sua vida toma um rumo inesperado quando ela se envolve em um amor proibido com Zion, um mágico de circo. Esse relacionamento enfrenta preconceitos e padrões morais da época, lançando Anahí em um redemoinho de suspense e angústias comuns às mulheres da região. Já o autor Renato Baroni traz aos leitores uma trama envolvente em seu livro Sociedade do crachá (Ases da Literatura, 48 pp, R$ 4744). A história gira em torno de Lufe, um homem em situação de rua, cuja vida toma um rumo inesperado após testemunhar o assassinato de um homem que é surpreendentemente parecido com ele. Lufe decide então tomar um caminho arriscado ao pegar o crachá do defunto e usá-lo para comparecer a um evento de empreendedorismo. Afinal, quem sabe o que o destino reserva?

Criado este ano com o objetivo de estimular a cena contemporânea de ilustração e livros ilustrados no Brasil, o Prêmio Filex anuncia o seu júri e informa que recebe inscrições até 27 de novembro. Segundo o Filex, a importância de apresentar um júri de excelência, composto por brasileiros e estrangeiros, está relacionada com um dos objetivos da proposta do festival: visibilidade nacional e internacional da criação e produção brasileira. Com trajetórias e perspectivas diversas, a equipe do júri é formada pela escritora, tradutora, pesquisadora, professora, editora e curadora Nina Rizzi; pelo ilustrador e autor livros ilustrados, professor, curador e pesquisador Odilon Moraes; pela editora ítalo-espanhola Arianna Squilloni; pelo ilustrador, autor de livros ilustrados e professor sul-africano Piet Grobler; e pela artista visual, curadora, ilustradora e também autora de livros ilustrados, representando o Prêmio Filex, Flávia Bomfim. Clique no Leia mais para saber outros detalhes da premiação.

Dança das cadeiras na Feira do Livro de Frankfurt: a maior feira do setor anunciou esta semana que Christian Ebert assumirá o cargo de diretor de marketing estratégico e vendas do evento em 1º de janeiro de 2024. As suas responsabilidades futuras incluirão, em particular, o desenvolvimento e fortalecimento da Feira de Frankfurt como uma marca com apelo internacional. Ebert será membro da equipe de gestão. Como especialista em marketing – que também possui doutorado – Christian ingressa na equipe da feira após trabalhar na Deutsche Bahn AG e na Cornelsen Verlag GmbH. Na Cornelsen, atualmente é responsável pela gestão das marcas Cornelsen e Duden. As suas responsabilidades incluem a estratégia de marca em toda a empresa, design corporativo e de produtos, presença corporativa em feiras e eventos, bem como nos centros de informação Cornelsen. "Ebert chega a bordo num momento em que todos sentimos o quão essencial é a Feira do Livro de Frankfurt para a indústria editorial global. É um momento com grande espaço para criatividade. Estou muito ansioso para trabalhar com ele”, comentou Juergen Boos, diretor da feira. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O júri do Prêmio LeYa decidiu atribuir, por unanimidade, o Prémio LeYa 2023 ao romance Não há pássaros aqui, do escritor brasileiro Victor Vidal. O anúncio foi realizado na tarde de terça-feira (14). Victor Vidal nasceu em 1991 no Rio de Janeiro. É doutorando em Artes Visuais pelo PPGAV-UFRJ, na linha de pesquisa em História e Crítica da Arte, e mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pelo PPGCA-UFF (2017). Não há pássaros aqui é o seu primeiro livro. O prêmio destaca "a coerência entre a escrita correntia tão adequada à inserção de uma história invulgar de grande violência e de segredos escondidos na aparente banalidade do quotidiano". Esta foi a edição mais concorrida do Prémio LeYa: foram recebidas 907 candidaturas de 14 países. O Prémio foi criado em 2008 com o objetivo de distinguir um romance inédito escrito em português. Com o valor de 50 mil euros, o Prémio LeYa é o maior prémio literário para romances inéditos em língua portuguesa. Em 2018, o Prêmio iniciou a carreira de sucesso de Torto arado, de Itamar Vieira Junior. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Prêmio Literário Máquina de Contos vai lançar o livro dos autores premiados em sua terceira edição na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). Organizada e publicada pela produtora Graviola Digital, a antologia trará os três contos vencedores e as nove narrativas que receberam menção honrosa. O evento será no sábado (25), às 11h, na Casa Libre-Graviola Digital (Rua da Lapa, 200 – Paraty / RJ). Além disso, o espaço terá uma programação de debates com autores que, em sua maioria, fazem parte do catálogo do Máquina de Contos, um serviço que entrega, todo mês, em formato de e-book, um conto de um renomado autor brasileiro a clientes de empresas de telefonia e de banda larga em todo o Brasil. Escritores, a exemplo de Carlos Eduardo Pereira, Rafael Gallo, Natalia Borges Polesso, Bruno Ribeiro, Tobias Carvalho, Marcela Dantés, Mauricio de Almeida, Cristhiano Aguiar, Alex Andrade e Pedro Pacífico (Bookster) debaterão temas relacionados ao mercado literário e à sociedade brasileira. Todos os eventos são gratuitos e acontecem na Casa Libre-Graviola Digital. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O portal Fazia Poesia está com inscrições abertas para a sua equipe de poetas, que integrarão a plataforma no Medium, a partir de 2024. Os interessados podem participar pelo edital disponível no site, até o dia 1 de dezembro, ou até atingir o limite de 300 inscrições. O resultado será divulgado no dia 15 de janeiro de 2024 pelo Instagram do portal e os selecionados também serão informados por e-mail. "Este ano vamos selecionar cerca de 50 pessoas. Para a inscrição ser concluída é necessário preencher o formulário oficial, disponibilizado tanto no edital quanto no artigo publicado no portal, no qual o inscrito deverá enviar seus dados, responder algumas breves perguntas e submeter quatro poemas", explica o editor-chefe do portal, Alex Zani. A participação será permitida apenas a pessoas com mais de 18 anos que possuam uma conta na plataforma Medium, onde o portal é hospedado. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Fernando Rinaldi lança seu primeiro romance, Dueto dos ausentes, pela editora Reformatório, em uma conversa com Julián Fuks nesta quinta-feira (16), na Livraria da Travessa (Rua dos Pinheiros, 513 – São Paulo / SP), com mediação de Silvana Tavano. No romance, o autor apresenta dois narradores-personagens que são, também, personagens de outras histórias contidas no livro. Fernando Rinaldi nasceu em São Paulo (SP), é formado em Relações Internacionais (PUC-SP) e Letras (USP), e atualmente é mestrando pelo Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da FFLCH-USP. Desde 2016, trabalha na editora Companhia das Letras com o licenciamento de obras nacionais para tradução e para adaptação a outros formatos. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

François Dosse, autor de A saga dos intelectuais franceses 1944-1989 (Estação Liberdade), estará no Brasil, a convite da Embaixada da França e da Editora, para eventos de lançamento do livro São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, entre os dias 16 e 22 de novembro. O autor narra de forma sistemática a aventura histórica e criativa dos intelectuais franceses nesse grande painel panorâmico, que vai da Libertação e do fim da Segunda Guerra Mundial ao bicentenário da Revolução Francesa e à defenestração do muro de Berlim. O primeiro volume, 1944-1968, abarca os anos de Camus, Sartre e Beauvoir e as suas controvérsias, as relações contrastantes com o comunismo e seu corolário stalinista, a preeminência ideológica do marxismo, as revoluções chinesa e cubana, a Guerra da Argélia, a consolidação do terceiro-mundismo e a revolta anticolonialista na África. Por seu lado este segundo volume, 1968-1989, vai das utopias esquerdistas e do combate contra o totalitarismo ao advento de uma consciência libertadora e ecológica, abarca o feminismo, e evoca a desorientação da década de 1980. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Um apelido íntimo, delicado, símbolo de uma amizade terna, é o título deste livro: Hervelino (Nós, 152 pp, R$ 76 – Trad.: Márcia Bechara). Quando gentilmente Mathieu Lindon abordou Hervé Guibert, que se esquivava sozinho no canto do apartamento de Michel Foucault – “Você está de castigo, Hervé Guibert?” –, não sabiam ainda os dois jovens da intensidade da relação que se avizinhava. Um amor amigo desses difíceis de retratar, talvez mesmo indizível, sobretudo se observado através do luto que tragicamente o interrompeu. Nessas páginas marcadas pela melancolia, mas também pela leveza que o correr dos anos permite, Mathieu Lindon recorda principalmente os anos que ele e Hervelino passaram na Itália, no final da década de 1980, como bolsistas da Villa Médicis, marcados pela recente descoberta de que Guibert era soropositivo. Hervelino faleceu em 1991. O livro em sua homenagem, entretanto, veio ao mundo somente em 2021, tamanho o trabalho que este luto aqui exposto exigiu. Esta autobiografia em permanente conversa com o outro é a homenagem de Lindon ao amigo, um dos grandes escritores franceses da segunda metade do século XX, que o consagra como um mestre do romance memorialista. Hervelino está presente em cada linha desta honestíssima ode ao amor.

Organizadas em ordem cronológica, as 101 entrevistas de Italo Calvino presentes em Nasci na América (Companhia das Letras, 624 pp, R$ 169,90 – Trad.: Federico Carotti) abarcam o período que vai de 1951 a 1985. No diálogo com seus interlocutores — em muitos casos, com perguntas possivelmente elaboradas pelo próprio Calvino —, o autor trata dos mais variados temas: a situação da literatura italiana e estrangeira; a relação entre língua e dialeto; a paixão pelo cinema e pelo teatro; os escritores favoritos, tanto clássicos quanto contemporâneos; sua juventude e seu envolvimento político; a descoberta dos EUA; o terrorismo dos anos 1970 e o “neoindividualismo” dos anos 1980; sua relação com cidades como Sanremo, Turim, Veneza, Paris e Nova York; o futuro do homem e do universo. São textos que, apesar da brevidade, carregam o rigor e a elegância de Calvino e oferecem uma compreensão inédita de aspectos que permaneceram em segundo plano em sua produção narrativa. O resultado, para Mario Barenghi, que assina a introdução da obra, é o de uma autobiografia em construção e multifacetada.

A Guerra do Paraguai (1864-70) foi uma hecatombe humana, política e financeira para os países que dela participaram. A confirmação dos atos sangrentos praticados pelo ditador paraguaio Francisco Solano López, descritos por suas vítimas ou por observadores, interessava a setores políticos nos países envolvidos no conflito. Ao mesmo tempo, esses relatos descrevem com honestidade as experiências pessoais de seus autores. As memórias de Dorothée Duprat de Lasserre (Chão, 168 pp, R$ 54) são o único depoimento de uma mulher a respeito do conflito. A autora não só assistiu à violência da guerra, mas viveu na pele os desmandos da ditadura de López. Seu relato, escrito no calor dos acontecimentos, expõe os sofrimentos causados pela guerra na população civil, particularmente nas mulheres paraguaias. A pesquisa de Francisco Doratioto em arquivos brasileiros, argentinos e paraguaios revela fatos inéditos sobre a vida de Dorothée, que durante a guerra fez parte de um grupo de mulheres chamadas de destinadas. Arbitrariamente tachadas de traidoras por López, foram obrigadas a caminhar, sob escolta de soldados, para o interior do Paraguai. Doentes, maltrapilhas e à beira da inanição, as sobreviventes da extenuante jornada foram libertadas em dezembro de 1869, já no final do conflito, pelo Exército brasileiro.

Este é um compilado das cartas de J.R.R. Tolkien organizado e editado por Humphrey Carpenter, biógrafo oficial do autor, com a assistência direta de Christopher Tolkien. A mais completa edição das cartas do autor já publicada, revelando novos insights sobre a criação de O hobbit, O senhor dos anéis e O Silmarillion. Uma seleção da correspondência de Tolkien já havia sido publicada em 1981 e apresentava, nas palavras de Tolkien, um retrato altamente detalhado do homem em seus muitos aspectos: contador de histórias, estudioso, católico, pai, amigo e observador do mundo ao seu redor. Nesta edição revisada e ampliada de Cartas de J.R.R. Tolkien (HarperCollins, 768 pp, R$ 139,90 – Trad.: Gabriel Oliva Brum) foi possível voltar aos textos datilografados e notas originais dos editores, restaurando mais de 150 cartas que foram extirpadas apenas para atingir o que era então considerado um “tamanho publicável” e apresentar o livro como originalmente pretendido.