Na obra de Blandina Franco e José Carlos Lollo, um menino tem que confrontar os próprios sentimentos e medos
Medo, tédio, ansiedade, solidão, raiva, tristeza… para
O menino que não se achava (PeraBook, 35 pp, R$ 67), tudo isso é uma coisa só! Para resolver essa grande confusão, ele parte em uma jornada: onde irá se procurar? Com medo, debaixo da cama. Com raiva, na gaveta. Entediado, na cozinha. Triste, no quartinho. Ansioso, por todo lugar. Sozinho, na casa do vizinho. Será que o menino vai se achar? Autora de diversos livros infantis, Blandina Franco nasceu em Barretos, interior do estado de São Paulo, e se mudou com a família para a capital quanto tinha um ano de idade. Filha do dramaturgo Jorge Andrade, cresceu entre livros, mas só descobriu a vocação para a escrita quando se aproximava dos 40 anos. Seu primeiro livro foi publicado em 2009.
A autora trabalha em parceria com o marido, o ilustrador paulista José Carlos Lollo, que atua paralelamente como publicitário. Blandina e Lollo, como se tornaram conhecidos, consolidaram uma obra criativa. O casal já publicou mais de 40 livros e recebeu diversos prêmios literários, entre eles o Jabuti e uma Menção Honrosa do Prêmio Bologna Ragazzi Digital Award, concedido pela Feira de Bolonha, pelo livro digital
Quem soltou o pum? A obra deu origem a uma série temática publicada pela Companhia das Letrinhas, que se tornou um fenômeno editorial, com mais de 500 mil cópias vendidas. Seus livros foram também publicados no exterior, caso, por exemplo, de
A raiva (Pequena Zahar), editado na China, Turquia e em Portugal.