Área Indie: dificuldades enfrentadas por imigrantes e relacionamento familiar na pandemia
O PublishNews publica regularmente a Área Indie, espaço publieditorial que reúne informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados
O PublishNews publica regularmente a
Área Indie, espaço publieditorial que reúne informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Nesta semana, são duas novas obras.
Entre muros e mundos
Histórias de dificuldades enfrentadas por imigrantes ao redor do mundo dão a tônica do livro
Entre muros e mundos. A obra, publicada pela editora portuguesa
Ases da Literatura, é marcada por relatos de pessoas das mais diferentes origens e intercala depoimentos reais com pequenas histórias fictícias, abordando temas como as dificuldades das barreiras culturais, a xenofobia e o preconceito racial.
A construção do título se desenvolve a partir do olhar atento e curioso da escritora Yana Campos em suas viagens pelo mundo. Carioca de origem e descendente de portugueses, indígenas e africanos, Yana é cidadã portuguesa, tendo vivido, em diferentes fases da sua vida, em países como Moçambique, França e Portugal a partir dos 17 anos, época em que começou a ter as ideias para o livro – porém, desde a infância sempre convive com pessoas de outras nacionalidades.
Mãe e filha numa pandemia
Diz a autora Maria Eduarda da Costa Fernandes, sobre o livro
Mãe e filha numa pandemia (Editora Viseu):"Acreditando que todos nós temos uma história para contar, por muito tempo tive o interesse em registrar os momentos de minha família, ao menos para que os novos herdeiros possam tê-la como referência. A ideia ficou por anos apenas no arquivo sentimental. Foi só com o enclausuramento da pandemia que pudemos dar tempo ao tempo e, para passar a angústia que todos sentimos, criamos o hábito de parar, respirar e, finalmente, de fato, conversar. Eu fui tentando costurar uma colcha de retalhos, tomando coragem para abrir o baú de fotos e pedaços de jornais, que há anos ficaram entregues literalmente às traças. Espero que cada um leia refletindo sobre a sua própria relação familiar. Afinal, somos todos iguais, e que se anime em registrar a sua também. O tempo passa, a memória fica. É a sua visão sobre os fatos, então, faça, por e para você".