Uma invenção revolucionária
PublishNews, 30/04/2004
Em 1450, todos os livros da Europa ocidental eram copiados à mão e não totalizavam mais do que o acervo de uma única biblioteca moderna. Por volta de 1500, eles eram impressos e alcançaram milhões de exemplares. O responsável por esta revolução foi Johann Gutenberg, nascido em Mainz, Alemanha, em 1400. Após ter abordado a invenção do alfabeto em A História do Alfabeto (Ediouro), o historiador John Man escreve agora sobre o que representou, na sua opinião, a segunda revolução no âmbito da comunicação humana: justamente o surgimento da imprensa. Em A revolução de Gutenberg (Ediouro, 448 pp., R$ 56), Man apresenta a história da invenção da prensa com tipos móveis e descreve o contexto turbulento do século XV, transmitindo ao leitor as condições que propiciaram a revolução, bem como os obstáculos que Gutenberg precisou transpor. John Man ainda explica como este gênio técnico, cuja pesquisa sobre a imprensa foi custeada por patrocinadores milionários, lutou contra um histórico de praga, mudanças religiosas drásticas e batalhas legais, a fim de revelar ao mundo sua invenção extraordinária.