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O homem pós-humano
PublishNews, 03/09/2003
Em seu novo livro, Nosso futuro pós-humano (Rocco, 272 pp., r$ 35), o filósofo social Francis Fukuyama faz uma advertência ao mundo: o avanço da tecnologia tem sido mais rápido que nossa capacidade de discutir a criação de instituições nacionais e internacionais que lidem com os frutos desse progresso. O desenvolvimento da biotecnologia deve fazer maravilhas pela humanidade no futuro, mas também pode provocar problemas políticos sem precedentes se não houver controle. Sempre se falou muito no problema social que haveria se, no futuro, os pais pudessem escolher as características físicas de seus filhos. Agora imagine o que aconteceria se descobrirmos genes que determinem também a inteligência, a capacidade de liderança, o comportamento sexual, o talento para isso ou aquilo, a propensão ao crime e aos vícios. Para Fukuyama, não há problema em descobrir tais coisas, mas o perigo é possibilitar que tais genes sejam manipulados conforme o interesse das pessoas, empresas e nações. Em Nosso futuro pós-humano, o autor analisa todas essas questões e propõe soluções políticas para definir a responsabilidade com que elas devem ser tratadas.
[03/09/2003 00:00:00]
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