A preparação do evento contou com cerca de 50 profissionais indígenas - entre cineastas, pesquisadores, influenciadores digitais e artistas visuais como Paulo Desana, Denilson Baniwa e Jaider Esbell. A curadoria é de Daiara Tukano, artista, ativista, educadora e comunicadora indígena; a consultoria especial é de Luciana Storto, linguista especialista no estudo de línguas indígenas; e a coordenação de pesquisa e assistência curatorial foi feita com a antropóloga Majoí Gongora, em diálogo com a curadora especial do Museu da Língua Portuguesa, Isa Grinspum Ferraz.
A abertura da exposição marca, no Brasil, o lançamento da Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032), instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) e coordenada pela UNESCO em todo o mundo. O projeto é patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, do Grupo Volvo e da Petrobras e tem o apoio de Mattos Filho – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.O público é convidado para uma viagem sensorial e subjetiva, apresentando a língua como uma manifestação cultural viva, rica, diversa e em constante construção. O Museu da Língua Portuguesa é um equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, concebido e implantado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil Cultura, Esporte e Educação é a Organização Social de Cultura é responsável pela sua gestão.
A exposição tem duração prevista até 23 de abril de 2023, e os horários de funcionamento do museu são de terça a domingo, das 9h às 16h30 (permanência até 18h). Os ingressos são adquiridos pela internet no site da Sympla e custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia); crianças de até sete anos não pagam. Aos sábados, o museu oferece entrada gratuita.