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Fora de órbita
PublishNews, Redação, 29/06/2020
Publicado pela Moinhos, os poemas de ‘Pouso’ falam sobre amor, ausência e coragem

Algumas pessoas nasceram para o amor, outras para desafiá-lo. Algumas flutuam e transbordam sem limites; outras represam. De uma forma ou de outra, o amor nos incita a pular de seu topo e esse mergulho é uma questão de arbítrio, assim como pousar, para permanecer ou simplesmente partir. Tudo é um risco, pois o pouso sucede o voo e precede a queda, ou seja, o amor e sua insurgência é êxtase no auge de seus delírios e dor em seu letal abandono. Os poemas de Pouso (Moinhos, 100 pp, R$ 40), segundo livro de Ágnes Souza, flertam e criam um diálogo com a ausência, em um mundo fora de órbita, que nos convida a imergir no emaranhado do fluxo de consciência da persona que ama. Nos faz perder a noção de profundidade desse sentimento que passeia pelos cômodos, pela memória, pelo corpo, pela cidade e pelo cotidiano.

Tags: Moinhos, poemas
[29/06/2020 07:00:00]
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