Ancelmo Gois traz novidades do mundo dos livros sobre futebol. O jornalista anuncia que a editora da Universidade Federal Fluminense (UFF) está, desde o ano passado, com um edital aberto para a publicação de livros, em versões impressa e digital, sobre a Copa do Mundo. Ele informa também que a Livros de Futebol busca patrocínio para lançar, ainda este ano, quatro obras: a autobiografia de Arthur Friedenreich, o El Tigre (primeira grande estrela do nosso futebol), uma série de sete livros de crônicas de Mário Filho, um diário sobre a vida de Mané Garrincha em 1962 e o livro Parada dura, que fala da trinca de árbitros gays nos anos 1980 no Rio. Mas o futebol nem sempre foi popular entre os intelectuais brasileiros. Ancelmo Gois lembrou que Graciliano Ramos chegou a dizer, em 1921, que o futebol não ia vingar por estas “paragens do cangaço”, por ter vindo do estrangeiro, e que Rui Barbosa chamou, em 1916, os jogadores da seleção brasileira que iam disputar um campeonato na Argentina de “corja de malandros e vagabundos”