A Thomas Nelson Brasil está em busca de um estagiário editorial, para atuação em São Paulo. Para se candidatar, é necessário ser estudante de Produção Editorial, Letras ou Jornalismo, e ter domínio do Pacote Office e noções básicas de Adobe. Também é desejável que o candidato tenha excelente conhecimento de português e inglês avançado, principalmente escrito, e que seja organizado e tenha facilidade em lidar com pessoas. O estagiário irá desenvolver as seguintes atividades: auxiliar os editores no preenchimento das propostas editoriais para conselho, acompanhar os trabalhos realizados por fornecedores, assistir o editor na preparação de fichas de transmissão de projeto, além de solicitar e coordenar o controle de ISBNs e garantir que todo o material necessário para as outras áreas estejam disponíveis no prazo estipulado. Os interessados podem se inscrever clicando aqui.

A Memorabília do Esporte anunciou um selo de esportes em parceria com a Última do Bacon Editora e a Editora Universo Fantástico. O projeto inédito de resgate da memória do esporte brasileiro lançará revistas em quadrinhos focada em atletas e momentos históricos do esporte nacional. Entre os destaques, além do já publicado em agosto deste ano Oscar e o Pan de 1987, obra que celebra os 35 anos da conquista do ouro do basquete em Indianápolis, serão publicados outros títulos sobre Mané Garrincha (ídolo bicampeão mundial de futebol), Rebeca Andrade (campeã olímpica e mundial de ginástica artística), Eder Jofre (tricampeão mundial de boxe), Rafaela Silva (bicampeã mundial de judô) e Daniel Dias (multicampeão paralímpico de natação). A HQ Oscar e o Pan de 87 segue à venda pelo site da Memorabília do Esporte. As datas de lançamento das novas HQs serão anunciadas em breve. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

O humor na atividade jornalística, utilizado como ferramenta de informação, é o tema da conversa com Gregorio Duvivier marcada para esta quarta (26), às 19h, dentro da programação da 5ª Bienal Internacional do Livro de Brasília (Bilb). A entrada para participar do painel dele é gratuita. Duvivier participará da bienal na Arena Multimeios, um dos seis eixos que norteiam a programação do evento. Os outros eixos são destinados a lançamentos e debates com autores, histórias em quadrinhos, crianças, música e mercado. Conhecido do grande público como ator e roteirista do canal Porta dos Fundos, um dos maiores sucessos brasileiros no YouTube, Duvivier já publicou oito livros:. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O Museu da Língua Portuguesa (Praça da Luz, s/nº - Centro Histórico de São Paulo / SP), instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, organiza três atividades especiais nesta semana, entre os dias 25 e 28 de outubro. Todas são gratuitas e serão oferecidas virtual e presencialmente. A primeira é a 4ª edição do Olhares: vídeo-visitas, que convida pessoas das mais diferentes origens e vivências a passear pela exposição principal. A escolhida da vez é Telma Guedes, encarregada da equipe de limpeza do museu. O vídeo feito pela organização está disponível no canal do Youtube do Museu da Língua Portuguesa. A segunda atividade é o É hora de história, um projeto de contação de histórias, que acontece no Saguão B do Museu da Língua Portuguesa na quinta-feira (27) a partir das 11h. A terceira atividade acontece na sexta-feira (28): o tradicional Na Ponta da Língua. Os educadores do Museu ocupam o Saguão Central da Estação da Luz com brincadeiras e jogos que envolvem a língua portuguesa. A atividade será das 12h às 13h e, como todas as outras, tem entrada franca. Além dessas iniciativas, o Museu da Língua Portuguesa também apresenta a exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação, que já foi destaque no PN. Para conferir outras informações sobre a exposição, clique aqui. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Nesta quarta-feira (26), às 14h, a unidade Sapopemba da Fábrica de Cultura (Rua Augustin Luberti, 300 – Sapopemba / SP), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, lança, em parceria com o Governo do Québec, o projeto FabriQuébec: Onde os rios se encontram e as pessoas se conectam, articulado pela Secretaria de Relações Internacionais. O foco geral do programa é permitir que as representações do Québec no exterior apoiem iniciativas locais que se enquadrem nos setores prioritários do Governo de Québec: educação, cultura, artes, turismo, economia, meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Livro pioneiro sobre o ofício da edição de filmes no Brasil, Na ilha: conversas sobre montagem cinematográfica, da Editora Paraquedas, será lançado durante a 46ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O evento ocorre na Cinemateca Brasileira (Largo Sen. Raul Cardoso, 207 – São Paulo / SP) nesta quinta-feira (27), das 18h às 19h30. A entrada é gratuita e o livro físico custará R$ 69,90, exclusivamente na Mostra SP. Depois, R$ 83,90 nas livrarias. A obra reúne depoimentos de 27 montadores e montadoras que ajudam a dar ritmo ao cinema nacional desde antes do Cinema Novo até filmes recentes, como Bacurau. O livro foi escrito pelo jornalista e documentarista Piero Sbragia a partir de entrevistas feitas pelos montadores/cineastas Julia Bernstein e Vinicius Nascimento, com o apoio do produtor e pesquisador da área Bem Medeiros. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A escritora e advogada Ruth Manus estará hoje (26), das 19h até as 21h30, na Livraria da Vila da Alameda Lorena (Alameda Lorena, 1501 – São Paulo / SP), para sessão de autógrafos e lançamento de seu novo livro, Desfeita, Refeita – poemas sobre o fim, o meio e o início. Na obra, Manus fala de forma poética sobre o fim de seu casamento, seis anos depois de se mudar para Portugal para viver uma história de amor, e como as relações familiares a levaram a descobertas libertadoras. Com 160 páginas, o livro traz ilustrações feitas por Maró Manus, mãe da autora, e é dedicado a todas as pessoas que sangraram, que se encolheram na cama, que se amedrontaram com a hora de acordar, mas que mesmo assim abriram os olhos e se levantaram. Além de escritora, Ruth Manus também atua como palestrante e colunista do jornal português Obser­vador. É autora de outros sete livros, entre eles 10 histórias para tentar entender um mundo caótico, este último escrito em coautoria com Jamil Chade e finalista do prêmio Jabuti 2021. Todos publicados pela Editora Sextante. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Crítica social, referências a ancestralidade africana, pesquisa história, ironia, insurgência poética e um cuidado com o enriquecimento humano dos seus personagens marcam a prosa da escritora carioca Eliana Alves Cruz em A vestida (Malê, 116 pp, R$ 46). A obra, que é a terceira da autora publicada pela Malê, tinge um painel do Brasil de ontem e de hoje, do país que não se move em questões da vivência negra, centrais para a maioria de sua população. Ao desenhar essa paisagem, Eliana constrói contos que trazem temas como antirracismo, feminismo e problemas sociais do país. “Acho que estes temas sempre estarão presentes no que escrevo, ainda que de forma indireta, por dois motivos. Primeiro, porque estão na minha trajetória de mulher negra no Brasil, que nasceu na segunda metade do século 20 e está vivendo sua vida adulta no século 21. Não há como despir o meu pertencimento quando escrevo. Segundo, porque são assuntos que tocam profundamente a minha coletividade, ou seja, meus filhos estão profundamente mergulhados neles, meus netos estarão... O Brasil passou mais tempo na escravização que fora dela e precisará, no meu entender, de mais que o dobro desta quantidade de anos para se livrar das sequelas provocadas pela tragédia que foi o comércio transatlântico de almas", diz a autora.

Publicado originalmente em 2019, Vila Sapo (Todavia, 80 pp, R$ 49,90) imediatamente chamou a atenção para José Falero, até então um jovem e desconhecido autor vindo das quebradas de Porto Alegre. O livro reúne contos de estreia de Falero, que é o autor aclamado de Os supridores e de outro livro de crônicas intitulado Mas em que mundo tu vive?. Contando a voz das ruas com um refinado registro literário, a história se passa em torno da Vila Sapo, favela que existe de fato e que, graças à habilidade literária de Falero, serve de microcosmo para todas as periferias — do Brasil e do mundo. É ali que vivem, e tentam levar a vida, seus personagens: trabalhadores, traficantes, mães, moleques que não frequentam a escola e muitos outros. São pessoas comuns que só querem amar e sobreviver, porém o abismo social e racial brasileiro não lhes permite uma caminhada tão frutífera.

Uma vidente alerta seus vizinhos de que a cidade arderá em chamas; um velho de passado impreciso disserta sobre o asilo concedido a um líder religioso caribenho durante a ditadura; um morador de rua transforma em abrigo a carcaça de uma baleia azul; um renomado médico tenta desmentir o aviso de que uma pedra cairá sobre seu futuro hospital. Essas e outras histórias estão no livro de contos Onde as verdades nascem (Patuá, 168 pp, R$ 30), estreia do escritor Júlio César Bernardes, que tem como cenário localidades rurais ou distantes dos grandes centros. Os textos são como novelas curtas que carregam o leitor por paragens e situações às vezes absurdas, às vezes cômicas, às vezes dramáticas, cuja maior qualidade talvez seja quebrar linhas de pensamento pré-estabelecidas, introduzindo o elemento surpresa. O autor Júlio César Bernardes nasceu em 1993 em Jacareí (SP) e mora há dez anos em São Paulo. É formado em Relações Internacionais e em Linguística e é mestre em Sociologia pela Universidade de São Paulo. Participou da Antologia Poética LiteraturaBr, tem contos publicados em revistas digitais e foi finalista do prêmio Nascente, promovido pela USP.

Uma mãe acuada pelos filhos em uma festa. A garota mais veloz do bairro se preparando para uma corrida. Uma aniversariante solitária perambulando pelo bairro sem que ninguém a parabenize. E uma menina indignada no cinema, pois entrou para assistir a um filme chamado “Gorila, Meu Amor”, mas os adultos mais uma vez faltaram com a palavra e exibiram um filme bem diferente. Essas são apenas algumas cenas do livro que leva o mesmo nome do filme, Gorila, meu amor (Darkside, 192 pp, R$ 54,90, Trad.: Nina Rizzi), antologia de quinze contos da americana Toni Cade Bambara que transportam o leitor para o coração de vivências negras singulares, esmiuçando com audácia, sensibilidade e ironia os contrastes brutais de uma sociedade em colapso. Publicado originalmente em 1972, em meio às transformações sociais, políticas e culturais que marcaram as décadas de 1960 e 1970 nos Estados Unidos, o enredo é intercalado entre a vida metropolitana em Nova York e o cotidiano rural na Carolina do Norte - em que os próprios lugares são personagens marcantes das histórias.