Nesta terça (22), às 17h30, o Sabatina PublishNews recebe o economista, professor, palestrante e autor, Eduardo Giannetti. Em dezembro passado, Giannetti foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, onde ocupa a Cadeira de número dois. No seu extenso currículo, tem ainda dois Prêmios Jabuti com as obras Vícios privados, benefícios públicos? e As partes & o todo. Suas últimas publicações foram os livros Elogio do vira-lata e outros ensaios e O anel de Giges, no qual fala de ética por uma proposta quase lúdica, trabalhando com a hipótese fantasiosa de como as pessoas agiriam se tivessem o dom da invisibilidade. Giannetti também é assessor do partido Rede Sustentabilidade e ajudou a formular os planos de governo de Marina Silva nas campanhas de 2010, 2014 e 2018. Ele será sabatinado nesta terça pelo livreiro Beto Ribeiro, da Livraria Simples; pelo jornalista Sandro Macedo, colunista da Folha; e por Milena Vargas editora da Intrínseca. Nesse bate-papo, Giannetti falará – dentre outros assuntos – sobre seu trabalho, sua vida e sua relação com a escrita e os livros. A conversa será comandada por Talita Facchini e transmitida pelo canal do PublishNews no YouTube.

Lançada no último dia 02 de fevereiro, a Pesquisa Conteúdo Digital do Setor Editorial Brasileiro foi ampliada até o dia 15 de março para que as editoras tenham mais tempo e tranquilidade para responder ao questionário. Coordenada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), a terceira edição do estudo abordará a produção digital – e-books e audiolivros – em 2021. O questionário, elaborado pela Nielsen Book, não precisa ser respondido de uma única vez. Os dados já inseridos são salvos automaticamente e o usuário pode retomar de onde parou. Qualquer dúvida é só entrar em contato com Mariana Bueno, preferencialmente pelo e-mail producao.vendas@nielsenq.com, ou pelo telefone (11) 99123-5722.

A sétima edição do Curso Tatuí de Publicação – idealizado por João Varella e Cecilia Arvolave, fundadores da Lote 42 e Banca Tatuí – volta ampliada em 2022. Ao invés de dois cursos no ano, a jornada de ensino, que passa por todas as etapas de publicação, volta num curso anual, com mais conteúdo. Uma das novidades da nova versão são as aulas de escrita comandadas pelo autor Marcelino Freire. O módulo de distribuição ganha aulas com Ana Luiza Fonseca (Tijuana), Ana Elisa Ribeiro (Cefet-MG), Laura del Rey (editora Incompleta) e Peter O' Sagae (Dois no Telhado). O curso ainda aborda temas como a edição, escrita, design, zines, impressão, encadernação, produção gráfica e circulação e dá aos interessados a opção de se inscrever em módulos avulsos. Outros nomes como Samia Jacintho, Gustavo Piqueira, Amir Brito Cadôr e Carol Vapsys também estão entre os palestrantes. As aulas ocorrem às segundas-feiras, às 19h, de 04 de abril a 07 de novembro, no Google Meet. As inscrições para o 7º Curso Tatuí de Publicação podem ser feitas clicando aqui. Os matriculados receberão pelo correio um kit com material para as aulas práticas.

Até o dia 17 de abril, a Mafaverna – junção das revistas Mafagafo e A Taverna – estará recebendo contos de fantasia e ficção científica. Os textos devem ter de três mil a seis mil palavras, inéditos e escritos em português, que tragam visões positivas da democracia. Cada pessoa pode inscrever até dois contos. Os autores receberão oito centavos de dólar por palavra pelos direitos autorais, considerado um pagamento profissional pela SFWA (Science Fiction & Fantasy Writers of America) – cerca de R$ 1.200 a R$ 2.400 por história, dependendo da cotação do dólar. Todos os outros profissionais envolvidos no projeto também serão remunerados. As histórias selecionadas serão traduzidas para o inglês e publicadas em uma edição bilíngue das duas revistas. Além disso, sairão também em uma antologia, organizada pela Dra. Amy Johnson, do MIT, junto com histórias editadas por duas outras revistas: a Mithila Review, revista internacional baseada na Ásia, e a Omenana, que publica histórias de pessoas da África e da diáspora africana. O projeto é financiado pelo National Democratic Institute (NDI), ONG estadunidense que há 35 anos trabalha para fortalecer e proteger instituições, processos, normas e valores democráticos pelo mundo. Para ler o edital e se inscrever, clique aqui.

Inaugurando o calendário de ações culturais de 2022, o Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos, abriu as inscrições para o seu quinto Concurso Literário. Com o tema São João Marcos: 200 Anos do Caminho da Independência, a iniciativa vai premiar os autores que explorarem o papel da antiga cidade e dos cidadãos marcossenses no acontecimento ocorrido em 7 de setembro de 1822. Os textos devem ser narrativos e ficcionais, com mínimo de três laudas e máximo de seis. Podem participar residentes no estado do Rio de Janeiro, maiores de 18 anos, e cada participante poderá concorrer com até duas obras literárias, inéditas e autorais, mas apenas uma poderá ser escolhida. O primeiro colocado ganha R$ 1 mil, o segundo R$ 700 e o terceiro R$ 500. Todas as informações sobre o concurso estão no Blog do Parque, assim como regulamento, ficha de inscrição e termo para correção gramatical. As inscrições encerram no dia 10 de março.

O Projeto Literatura Postal, criado pelo grupo Ciclistas Bonequeiros, veio da união de modernidade e tradição. Emprega a tecnologia de realidade aumentada ao velho hábito de enviar cartões postais, numa tentativa lúdica de incentivar o hábito da leitura. Usando um aplicativo gratuito, para Android e iOS, a criança aponta o celular para um cartão postal. As imagens então ganham formas tridimensionais animadas, acompanhadas da narração de histórias sobre o tema do postal, com trilha sonora e intérprete em libras. Os cartões postais, dez para cada história, vão ser comercializados em livrarias, papelarias e bancas de jornais e revistas. O projeto começa com quatro histórias: O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry; O saci, de Monteiro Lobato; Babar no reino dos elefantes, de Jean de Brunhoff; e Pedro Malasartes (coletânea de contos populares). Foram criadas também poesias sobre o Nordeste, com xilogravuras de J. Borges. Clique aqui para mais informações.

A americana Kerri Rawson, jovem professora de ensino básico, foi surpreendida no dia 25 de fevereiro de 2005 com a visita de um homem que afirmou ser agente do FBI. Foi quando ela descobriu que seu pai, amoroso e dedicado a ela, era um dos serial killers mais procurados dos EUA. Ela escreveu BTK: Meu Pai (DarkSide, 384 pp, R$ 69,90 - Trad.: Monique D’Orazio), publicado agora no Brasil pelo selo Crime Scene, no qual a editora concentra livros baseados em crimes reais. Entre 1974 e 1991, Dennis Rader matou pelo menos dez pessoas e, após cada assassinato, mandou cartas aos jornais descrevendo em detalhes o que tinha feito. Ele era sádico e cruel, assinando as cartas com o pseudônimo que criou: BTK, um acrônimo em inglês para “bodn” (amarrar), “torture” (torturar) e “kill” (matar). O relato de Kerri Rawson contrapõe o pai que a levava a pescarias e parques de diversão ao violento assassino. A mesma editora publicou anteriormente BTK: Máscara da Maldade, dos jornalistas Roy Wenzl, Tim Potter, L. Kelly e Hurst Laviana.

Eu sei o que vocês fizeram no verão passado (192 pp, R$ 41,90), clássico do terror – adaptado para o cinema e para a televisão – e escrito por Lois Duncan, ganha uma nova edição pela coleção Planeta Minotauro. Na obra, depois de uma noite de muita festa, quatro adolescentes atropelam acidentalmente um garoto de dez anos. Sem querer lidar com as consequências de seus atos, eles abandonam o corpo e decidem fazer um pacto, com a intenção de manter o ocorrido em segredo. No entanto, nem tudo é tão simples, e o sentimento de culpa não será o único problema com que terão de lidar. No ano seguinte, uma das adolescentes recebe um bilhete anônimo com uma mensagem curta, mas que diz tudo: “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado”. Em um romance repleto de reviravoltas e obstáculos constantes, os quaro jovens terão que lutar por suas vidas, fugindo e se escondendo de um assassino que está determinado a fazê-los pagar pelo crime que cometeram. A estreia do filme, um dos maiores sucessos do terror no cinema, completa 25 anos em 2022.

Flores da morte (Trama, 328 pp, R$ 59,90 – Trad.: Carolina Slvatici e Diego Magalhães), escrito por Jen Williams, conta a história da ex-jornalista Heather Evans. Após o inexplicável suicídio da mãe, ela precisa retornar à casa de sua infância e acaba descobrindo algo aterrador: centenas de cartas trocadas entre sua mãe e o famoso assassino em série Michael Reave. O Lobo Vermelho, como é chamado pela imprensa, está preso há mais de 20 anos pelas mortes brutais e ritualísticas de inúmeras mulheres, embora sempre tenha alegado inocência. Quando o corpo de uma jovem é encontrado decorado com flores, exatamente da mesma forma como Reave deixava suas vítimas, ele é a única pessoa que pode colaborar com a investigação. Depois de anos de silêncio, Michael Reave enfim está disposto a falar… apenas com Heather. Para descobrir a verdade sobre a morte da mãe e impedir que o sangue de outras vítimas seja derramado, Heather vai precisar enfrentar o Lobo – e este é apenas o início da caçada.

A detetive Joanna Guivel investiga uma série de corpos mutilados encontrados juntos às lagoas da Barra. Nessa nova jornada, ela é desafiada por um serial killer e se vê enredada numa trama que pode ameaçar até sua família. Vanessa Guimarães volta a essa personagem que quer espaço na galeria de grandes protagonistas de histórias policiais brasileiras. Ela é uma investigadora com tamanha fama que é chamada para os casos mais tenebrosos. Em Os Outros (Coerência, 256 pp, R$ 45), ela desenvolve a trama criando mensagens enigmáticas deixadas com os corpos das meninas assassinadas, que vão levando a detetive a uma busca perigosa. A autora carioca, que alterna moradia no Rio e em Lisboa, apresentou a personagem no livro Beijo de Borboleta, de 2020, lançado pela mesma editora, com Joanna Guivel investigando o desaparecimento de uma criança em Florianópolis.