Quem olha muito por cima a lista Nielsen PublishNews, aquela que apura só os autores nacionais mais vendidos em livrarias, supermercados e lojas de autoatendimento Brasil afora, nem pode notar grandes novidades. É que os livros que estavam nas primeiras posições da lista do nono período são praticamente os mesmos que aparecem agora no décimo, que compreende o intervalo entre os dias 11 de setembro a 08 de outubro. Em Ficção são exatamente os mesmos: Minha vida fora de série – 4ª temporada (Gutenberg / Autêntica), em primeiro; Querido dane-se (Paralela / Companhia das Letras), em segundo, e O homem mais inteligente da história (Sextante), em terceiro. Em Não Ficção, o que muda é a terceira posição, antes ocupada por Neagle, agora ficou com Crer ou não crer (Planeta). Felipe Neto (Coquetel / Ediouro) continua na primeira posição e O poder da ação (Gente), na segunda. Mas o que destacar quando tudo parece igual ao que era antes? Que tal uma estreia dupla? É que o décimo período marcou a estreia não só de Caio Riter e o seu livro Eu e o silêncio do meu pai, mas também a chegada da Biruta, que pontua pela primeira vez em uma lista do PublishNews. O livro, que ganhou ilustrações da prestigiada Casa Rex, ficou na 17ª posição da Lista de Ficção. Clique no Leia Mais e veja outros destaques da lista Nielsen PublishNews.

A Saraiva anunciou a reinauguração da sua loja do Shopping Riosul (Av. Lauro Müller, 116, Botafogo – Rio de Janeiro / RJ). A abertura faz parte do plano estratégico de expansão e readequação das lojas da rede, que oferecem uma completa opção de entretenimento e lazer para toda a família. O novo layout foi pensado dentro do conceito da marca de proporcionar a melhor experiência aos clientes, oferecendo uma melhor visibilidade dos produtos. Desta forma, o espaço foi repaginado com redimensionamento das sessões e revisão do mix de produtos, que incluem literatura nacional e estrangeira, papelaria, games, telefonia, tecnologia, música, filmes, e o Lev, o e-reader da Saraiva. Além disso, a loja conta agora com um espaço multifuncional, no qual as mesas de livros podem ser realocadas, de acordo com a necessidade, para a realização de sessões de autógrafos, pocket shows, palestras ou outras ações relacionadas e ainda mantendo a identidade de loja. Desde o início do ano, a Saraiva tem feito um movimento para a abertura e readequação de suas unidades, como North Shopping de Fortaleza (CE), Iguatemi Campinas (SP), iTown Natal (RN), Brascan Century Plaza (SP), Shopping Interlagos (SP) e também no Shopping Morumbi (SP). Até o fim de 2017, a empresa prevê a abertura de três novas lojas. Entre elas, Park Shopping Canoas (Canoas / RS), Shopping Village Mall (Rio de Janeiro / RJ) e Uberlândia Shopping (Uberlândia / MG).

O Grupo Editorial Caligrama, que reúne as empresas Obá Editorial e Carochinha, abriu uma vaga para assistente financeiro. O contratado será responsável pelo monitoramento do fluxo de caixa; elaboração de relatórios de custos e despesas; emissão de boleto e antecipação de recebíveis e apoio direto a todas as atividades financeiras das empresas do grupo. É necessário ensino superior completo ou curso técnico na área de administração, gestão financeira, economia ou ciências contábeis; experiência com rotinas administrativas e bancárias; domínio do Excel e é desejável experiência com a plataforma Winbooks. Os interessados devem enviar currículo para o e-mail vagas@carochinhaeditora.com.br mencionando no assunto o nome da vaga.

A União Brasileira dos Escritores (UBE) escolheu a poeta, dramaturga e ensaísta Renata Pallottini como a vencedora do Troféu Juca Pato 2017. Renata ganhou o prêmio pelo conjunto da carreira e especificamente pelo livro Poesia não vende, publicado em 2016 pela Hucitec Editora. “É uma honra imensa ganhar o Juca Pato, especialmente por tê-lo visto nascer, muitos anos atrás, quando fiz parte da reunião de criação desta homenagem à literatura brasileira. Recebo com alegria e uma boa dose de emoção este prêmio”, comentou Renata. O prêmio será entregue no próximo dia 24, a partir das 19h, na Academia Paulista de Letras (Largo do Arouche, 324 – República - São Paulo / SP).

Com o objetivo de valorizar o livro brasileiro, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) no âmbito da Comissão para Promoção de Conteúdo em Língua Portuguesa (CPCLP) e com apoio do Ministério das Relações Exteriores, estará presente no Festival Literário Internacional de Óbidos (Folio) / Oceanos 2017, em Portugal (19 a 29/10). A associação irá participar da mesa Língua Portuguesa, no dia 27 e abordará as ações e projetos que tenham por objetivo estimular e reforçar laços entre os diferentes países e comunidades de língua portuguesa, fortalecendo o diálogo sobre ações e projetos bilaterais e ampliando as possibilidades de trocas culturais. Esse encontro com organizadores de eventos literários e com diretores de instituições culturais de Portugal e Brasil contará com a participação de Francis Manzoni, editor nas Edições Sesc e coordenador da CPCLP - Comissão para a Promoção de Conteúdo em Língua Portuguesa na Câmara Brasileira do Livro, Claudiney Ferreira, gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura do Itaú Cultural, Avelina Ferraz , responsável pelo projeto Escritaria e FFIL – Freixo Festival de Literatura, com mediação de Selma Caetano e Manuel da Costa Pinto. Além disso, a CBL apoia a participação de Pedro Franciosi, editor e sócio-fundador da Editora 34, na mesa Bastidores e palcos do livro, com Francisco Vale (Relógio D’água), Barbara Bulhosa (Tinta da China), Zeferino Coelho (LeYa), com mediação de Selma Caetano e Manuel da Costa Pinto. O encontro será no dia 28 e debaterá a questão: “Onde deve estar o editor: nos bastidores ou exibindo seus livros em palcos?”.

A Casa Tombada (Rua Ministro Godói, 109, Água Branca - São Paulo / SP) dará início no 28 de outubro, ao um ciclo de cursos, sob a temática central O que é Mediação de Leitura?. Ministrados pela jornalista, escritora e especialista em literatura infantil, Cristiane Rogerio, os cursos terão como foco propor conversas possíveis sobre as questões que cercam a palavra ‘mediação’, principalmente com as obras destinadas às crianças e aos jovens. O primeiro encontro falará sobre Os desafios da escolha, e em como oferecemos o direito de escolha a cada leitor. O segundo encontro acontece no dia 18 de novembro e falará sobre Os limites do livro para a infância, os temas escolhidos, a maneira de contar as histórias e a relação do livro para a infância. Os cursos independentes acontecem sempre aos sábados, das 9h30 às 16h. O investimento é de R$ 90.

Apesar de pouco abordado pela crítica, o tema da infância percorre, de forma significativa, toda a obra de Clarice Lispector. Grande parte dos textos que compõem a coletânea Felicidade clandestina traz os anos iniciais da vida para o primeiro plano da narrativa, seja em contos em que a autora fala das lembranças do seu tempo de menina, seja em outros em que retrata as reverberações de experiências fundadoras, como o primeiro beijo. Por isso, a editora do selo infantil da Companhia das Letras, Mell Brites, ministra no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc (Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - São Paulo / SP), uma palestra para abordar alguns dos contos que integram essa obra, como Felicidade clandestina, Restos do Carnaval e Cem anos de perdão, e os livros infantis da autora, possibilitando uma visão ampla e diversificada do olhar de Clarice perante essa época. A palestra acontece nesta quinta (19), às 19h30 e o investimento é de R$ 15. Informações e inscrições pelo site do Sesc SP.

O Grupo Editorial Zit fechou uma parceria com a Ubook, plataforma de audiolivros por streaming, e já gravaram seus primeiros audiolivros. Estão disponíveis obras infantis dos selos Zit Editora e Escrita Fina, gravados pelos próprios autores, entre eles Macacada, de Augusto Pessôa; Passos no porão, de Maria Clara Cavalcanti; Viva eu, viva tu, viva o rabo do tatu, de Cristina Villaça; 3 cavalos encantados, de Ana Cretton; Cordel do Chico Rei, de Sandra Lopes; O menino que tinha medo de errar, de Andrea Viviana Taubman; Marinela, de Luciana Grether; Tem um morcego no meu pombal, de Moisés Liporage; Do mar, de Mirna Portela e A caixa de Zahara, da escritora Adriana Morgado e gravado por Laura van Boekel, editora à frente dos selos do Grupo Editoria Zit. Os audiolivros serão colocados no ar ao longo do mês de outubro, como um presente às crianças.

O Grupo GEN lançou um aplicativo que leva para docentes, leitores e livreiros, as informações atualizadas sobre os lançamentos dos conteúdos publicados pelas editoras Atlas, Forense, Forense Universitária, Guanabara Koogan, LTC, Método, Roca e Santos. O usuário pode escolher a área de conhecimento de sua preferência e navegar pelos produtos para conhecer detalhes sobre eles. O aplicativo, disponível para Android e iOS, mostra, por exemplo, capa, sinopse, quantidade de páginas e se há material suplementar agregado ao livro, além de contar com um recurso que possibilita a visualização de amostras de páginas. Para adquirir algum livro, o usuário será direcionado para o site do GEN, e, se for professor cadastrado, poderá requisitar exemplar em regime de oferta.

Em O canto mais escuro da floresta (Galera / Record, 294 pp, R$ 34,90 – Trad.: Camila Pohlmann), a autora Holly Black narra mais uma de suas histórias cheias de detalhes de universos fantásticos e misteriosos. A protagonista Hazel e seu irmão, Bem, vivem em Fairfold, uma cidade onde humanos e fadas convivem, mas não tão harmoniosamente assim. O inusitado da situação e a magia destes seres atraem turistas, que querem ver o lugar de perto, mas o perigo que existe para além das árvores normalmente fica longe dos olhos dos forasteiros. Uma das principais atrações da cidade é o garoto de chifres e orelhas pontudas que descansa há anos num caixão de vidro. Hazel, o irmão e os amigos de sua idade já incorporaram o garoto ao imaginário e a suas brincadeiras. Todo mundo sabe que ele nunca irá acordar, não importa que sentem sobre o caixão, desenhem e escrevam em sua superfície e façam festas a seu redor. Mas, um dia, o garoto acorda. E essa mudança vai transformar completamente a dinâmica de Fairfold, numa história de coragem, lealdade, amor e traição.

Nos dois primeiros livros da série escrita por Rick Riordan, Magnus Chase, o herói boa-pinta que é a cara do astro de rock Kurt Cobain, ex-morador de rua e atual guerreiro imortal de Odin, precisou sair em algumas e desafiar monstros, gigantes e deuses nórdicos para impedir que os nove mundos fossem destruídos no Ragnarök, o fim do mundo viking. Em O navio dos mortos (Intrínseca, 368 pp, R$ 44,90 – Trad.: Regiane Winarski), Loki está livre da sua prisão e preparando Naglfar, o navio dos mortos, para invadir Asgard e lutar ao lado de um exército de gigantes e zumbis na batalha final contra os deuses. Desta vez, Magnus, Sam, Alex, Blitzen, Hearthstone e seus amigos do Hotel Valhala vão precisar cruzar os oceanos em uma corrida desesperada para alcançar Naglfar antes de o navio zarpar no solstício de verão, enfrentando no caminho deuses raivosos e outros desafios. Para derrotar Loki, o grupo precisa recuperar o hidromel de Kvásir, uma bebida mágica que dá a quem bebe o dom da poesia, e vencer o deus em uma competição de insultos. Mas o maior desafio de Magnus será enfrentar as próprias inseguranças: será que ele vai conseguir derrotar o deus da trapaça em seu próprio jogo?

Um garoto sofreu com um acontecimento terrível. Para não enlouquecer, ele começa a escrever um diário que o inspira a recomeçar, a fazer algo novo a cada dia. O que ele não imaginava foi que agindo assim ele se abriria para conhecer pessoas muito diferentes: a cabelo de raposa, o James Dean não-tão-bonito e a menina de cabelo roxo, e que sua vida mudaria para sempre. O garoto quase atropelado (Faro Editorial, 272 pp, R$ 39,90), escrito por Vinícius Grossos, trata de temas como: suicídio, depressão, homossexualidade, preconceito, distúrbios alimentares e abusos sexuais. Além de trazer a tona fortes emoções e sentimentos como o primeiro amor, as alegrias de uma nova amizade e até as descobertas que só acontecem nos momentos-limite de nossas vidas. O livro tem como objetivo ajudar na prevenção ao suicídio.

Rainbow Walker sempre se sentiu diferente das garotas da sua idade. Com um nome peculiar e uma família estranha, ela nunca conseguiu estabelecer vínculos ou manter muitas amizades. Agora, em uma nova cidade, ela terá de se adaptar a uma nova escola e rotina, ao mesmo tempo que precisa deixar sua introspecção de lado. Mas Rainbow (Pandorga, 288 pp, R$ 39,90) não está sozinha nessa jornada, já que uma pessoa inesperada entra em seu caminho, fazendo com que ela precise rever todos os velhos preconceitos em relação aos outros, obrigando-se a deixar as pessoas entrarem na sua vida. Reviravoltas, conflitos familiares e toda espécie de desventuras típicas de uma adolescente no Ensino Médio não podem competir com o que ela menos esperava encontrar: o amor e a autodescoberta. A obra foi escrita por M. S. Fayes, um das tantas faces de Marta Fagundes.

Dando continuidade à trilogia Accelerati, que entremeia o legado científico de Nikola Tesla e conceitos físicos com a conspiração de uma seita secreta, o segundo livro, O porão de Edison (Salamandra, Trad.: Ana Astiz) revela os passos seguintes da corrida contra o tempo que envolvem Nick Slate e os membros do grupo Accelerati. Depois dos acontecimentos ocorridos em O sótão de Tesla, como a descoberta de estranhos objetos no sótão de Nick, a continuação da série se debruça tanto na busca para recuperar as engenhocas perdidas, quanto na luta para que a Accelerati não consiga esses objetos antes deNick e seus amigos. Em meio a essa busca desenfreada, coisas fora do comum começam a acontecer, como mudanças climáticas e anormalidades no campo magnético da Terra, de forma que os meninos se veem novamente em uma enrascada com grande potencial de destruição. Em O porão de Edison, os autores Neal Shusterman e Eric Elfman ganham a atenção do leitor ao trazer conceitos científicos de forma descomplicada.