
O fotógrafo Francisco Vieira lançará o livro Áfricas (P55 Edição, 192 pp, R$ 150), nesta quinta, dia 6 de novembro, das 17h às 21h, no KreativLab do Goethe-Institut, no Corredor da Vitória, em Salvador. Haverá um bate-papo entre o autor e o escritor baiano Tom Correia, que escreveu a apresentação do fotolivro.
"As minhas fotos trazem momentos de intenso envolvimento com variedade étnica e cultural da população africana, em suas atividades e festejos, em suas vidas. Enriquecedores momentos de um íntimo contato com a imensa fertilidade do reino animal, como em nenhum outro lugar do planeta. A África amplia os nossos horizontes, reduz as nossas limitações e nos faz perceber que muito pouco conhecemos da vida. Viver a África é viver a vida em todas as suas possibilidades. Viver a África é exaltar a nossa própria existência”, disse Francisco ao PublishNews.
A obra revela uma coleção visual da exuberância do continente africano. Através de registros feitos em vinte países das cinco regiões africanas, o fotógrafo capta a diversidade cultural de povos como Massai e Zulus, a opulência do reino animal e a vastidão das paisagens, dos desertos às savanas.
“Temos aqui um clássico explorador que aprecia o caminhar aleatório pelos becos de vilarejos ocultos e o perder-se nas reentrâncias de cidades fora de rota, mas que também se inspira ao avistar a Cordilheira dos Andes, os Lençóis Maranhenses, o Círculo Polar Ártico ou o Deserto da Namíbia. Que considera o imprevisto uma dádiva em nome de uma fotografia que não se rende à frenética imposição digital dos algoritmos”, escreveu Tom Correia no livro.
“Além disso, o seu ímpeto pelas viagens, que o revigoram a cada nova fronteira, nos remete ao pioneirismo de Nellie Bly e à obstinação de Shackleton. Uma força semelhante à paciência de Amyr Klink. A origem grega da palavra ‘entusiasmo’ significa ‘ter Deus dentro de si’. Embora sem viés religioso, as imagens que Francisco nos apresenta com maestria neste livro contêm o que há de mais sagrado em seus trabalhos: aspectos do fascínio em sua amplitude, do concreto em toda sua leveza, da infinitude em seus caminhos”, arrematou Tom.
Renda será entregue às obras sociais de Irmã Dulce
Toda a renda proveniente desta obra será integralmente revertida para as Obras Sociais Irmã Dulce, instituição filantrópica, localizada em Salvador, na Bahia. Criada em 1959 por Irmã Dulce, hoje Santa Dulce dos Pobres, as Obras Sociais possuem um perfil de serviços único no Brasil, distribuídos em mais de 20 núcleos que prestam assistência à população nas áreas de Saúde, Assistência Social, Educação, Ensino em Saúde e Pesquisa Científica.


