Biografia publicada pela Matrix explora como a personalidade maligna do serial killer brasileiro foi moldada e qual a expectativa para sua soltura daqui a quatro anos
No fim da década de 1990, o país acompanhou a jornada de um assassino brutal de mulheres e a caçada pelo suspeito, um motoboy. Quase 30 anos depois, detalhes inéditos da vida do
serial killer brasileiro condenado pela morte de sete jovens – apesar de ele ter confessado o assassinato de nove – e pelo estupro mais uma dezena compõem o livro
Francisco de Assis, o Maníaco do Parque (Matrix, 352 pp, R$ 85), assinado por Ullisses Campbell. Neste volume que inicia a
Trilogia Homens Assassinos, o jornalista, escritor e roteirista especializado no gênero true crime revela memórias, confissões e experiências do homem assombrado desde criança por sonhos macabros. O autor fez um gigantesco trabalho investigativo que demorou dois anos. A pesquisa envolveu conversas com 40 mulheres sobreviventes ao ataque do maníaco; entrevistas com familiares dele, incluindo a mãe, Maria Helena; leitura de 20 mil páginas dos processos penais e de execução e dos laudos de 12 exames feitos em Francisco por psiquiatras e psicólogos dentro da cadeia. Da infância marcada por abusos aos relacionamentos amorosos com algumas mulheres após estar preso, a biografia não autorizada se aprofunda nos pensamentos e delírios do sedutor mitomaníaco, que escolhia e capturava as vítimas passando-se por olheiro de uma grande marca de cosméticos. Com uma narrativa fundamentada em ampla pesquisa, envolvente e chocante, Ullisses Campbell mergulha na mente, rotina e história do homem que seduziu e brutalizou mulheres, condenado a 268 anos de prisão, dos quais cumprirá 30, período máximo de reclusão no país, na época em que foi sentenciado. A obra será lançada no dia 17 de setembro, às 17h, na Livraria Drummond (Av. Paulista, 2073 – Conjunto Nacional – São Paulo / SP).