Livro integra o movimento sertãopunk e conta a a história de Feitosa, sobrevivente em um mundo no qual somente os super-ricos puderam sair da Terra
Diplomata (Plutão, 193 pp, R$ 42,90), da escritora G.G.Diniz, é o primeiro livro de uma duologia do movimento sertãopunk, que busca trazer representatividade nordestina para a ficção especulativa (que envolvam o sobrenatural como fantasia, terror, entre outros). O livro conta a história de Feitosa, uma sobrevivente em um mundo devastado no qual somente os super-ricos puderam sair da Terra, e deixaram para trás todos os outros. Quem ficou é obrigado a sobreviver revirando o lixo. Quando as mulheres começaram a ser sequestradas – levadas para Éden, a nova colônia lunar – por motivos secretos, a personagem Feitosa percebe que pode ser a próxima vítima, mas não vai se render tão fácil. “Acho que é o lançamento mais importante da Plutão desde
Olhos de Pixel, vencedor do Jabuti. É um livro com uma visão única sobre os conceitos da ficção científica”, conta o editor chefe da Plutão, André Caniato. O livro ainda traz bastante representatividade negra e é escrito por uma autora negra e nordestina, que levanta a bandeira da causa.