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Ideias pessimistas e à verve indomesticável
PublishNews, Redação, 07/02/2024
'Para uma metafísica do sonho' foi importante para a descoberta freudiana da interpretação dos sonhos

Entre meados do século XIX e as primeiras décadas do século XX, Arthur Schopenhauer foi um dos filósofos mais lidos e apreciados do público, graças a suas ideias pessimistas e à verve indomesticável da escrita. Ao longo dos anos, Schopenhauer foi amadurecendo mais e mais sua meditação sobre a natureza do mundo onírico. Ele soube combinar uma explicação teatral do sonho, encontrada em Addison, Lichtenberg e Jean Paul, com uma compreensão profunda da fisiologia humana. O sonho não reencena apenas o que ocorre durante o dia. Em muitas ocasiões, ele revela o que o sonhador é, mostrando-lhe o seu caráter mais profundo e como esse caráter está ligado inexoravelmente à conduta geral de sua vida, ao seu destino. Os textos reunidos neste volume procuram reconstituir essa “metafísica onírica”, que provavelmente não fica atrás da metafísica da morte e da metafísica do amor, que contribuíram para a ampla difusão de sua filosofia. Sua obra Para uma metafísica do sonho (Iluminuras, 124 pp, R$ 63 – Trad.: Márcio Suzuki) foi importante para a descoberta freudiana da interpretação dos sonhos e fundamental para que Borges chegasse a seu idealismo fantástico.

[07/02/2024 07:00:00]
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