Publicado originalmente em 1970, Ei, Deus, está aí? Sou eu, a Margaret (Rocco, 176 pp, R$ 49,90 – Trad.: Luisa Geisler) ajudou a projetar a carreira de Judy Blume para o ápice do sucesso e isso se deve, principalmente, à forma natural e sem rodeios com que ela tratou temas considerados tabus para a sociedade. Aos 11 anos, Margaret Simon se muda de Nova York para os subúrbios de Nova Jersey e forma um clube secreto com três amigas para conversar sobre assuntos íntimos – meninos, sutiãs e menstruação estão na lista dos temas mais recorrentes. Mas nenhuma das colegas consegue acreditar que Margaret não tem religião nem frequenta a Associação Cristã de Moços ou o Centro Comunitário Judaico, como todo mundo. Os pais dela justificam essa decisão dizendo que preferem que a filha escolha a própria religião quando for mais velha e puder tirar as suas próprias conclusões. O fato é que a adolescente não faz ideia se quer seguir o Judaísmo, como o pai, ou se tornar cristã, como a mãe. O que ninguém desconfia é que Margaret criou uma conexão muito especial com Deus. Com Ele, ela pode falar sobre tudo: família, amigos e até mesmo sobre o seu crush secreto. A obra foi adaptada para o audiovisual com atuações de Rachel McAdams e Kathy Bates.