Segundo o PP, o motivo que levou Levi a renunciar aos cargos veio do jornal Liber, que levantou suspeitas de nepotismo. O jornal apontou que o filho de Levi, Alberto, trabalha para a empresa de relações públicas e marketing IFC Next, escolhida para lidar com o programa de convidados de honra da Feira de Frankfurt.
Ricardo respondeu aos questionamentos dizendo que o trabalho do filho nada tem a ver com a contratação da IFC e que ela venceu a licitação porque tinha a melhor e mais barata proposta. Ele afirmou ainda que seu filho não foi designado para o projeto da Feira.
Mesmo assim, por conta da suspeita, Levi encaminhou sua carta de demissão ao ministro da cultura italiano, Gennaro Sangiuliano, a fim de se retirar do cargo de representante especial do governo na liderança do projeto do país como convidado de honra de Frankfurt e como presidente da AIE.
Durante seu mandato – e por conta da sua boa articulação política – Levi ajudou diversas editoras italianas e indústrias criativas a encontrar subsídios e apoio, especialmente durante a pandemia de coronavírus.
Tanto a Associação de Editores Italianos quanto o ministério da Cultura do país ainda não anunciaram os substitutos de Levi.
Também presidente da Federação de Editores Europeus (FEP), Levi continuará no cargo. A decisão é apoiada pela associação.