Idealizada pela Editora Vermelho Marinho, a campanha teve duração de três meses e buscou ampliar o reconhecimento da autora para a literatura brasileira, além de ter organizado o crowdfunding para produzir uma obra inédita da autora. Os apoiadores receberão como recompensa um box exclusivo com três obras da escritora, junto com o seu marido, o autor Filinto de Almeida.
Até agora, foi arrecadado 10% do objetivo. Mesmo assim, a campanha surpreendeu os organizadores pela adesão.
De acordo com Tomaz Adour, editor-chefe e fundador da Editora Vermelho Marinho, em nota, o reconhecimento de instituições e eventos devido à hashtag deve continuar. “Estamos contentes por abrir as portas de um reconhecimento justo”, enaltece.
Box em homenagem
A coleção editada no box tem apresentação da professora Anna Faedrich, uma das maiores pesquisadoras da obra de Júlia e da literatura de autoria feminina brasileira. Ânsia Eterna tem prefácio da historiadora e professora Gabriela Trevisan, autora de A escrita feminista em Júlia Lopes de Almeida. Dona Júlia tem prefácio do neto da autora, Cláudio Lopes de Almeida, e A Casa Verde tem apresentação conjunta da graduanda em letras Nathalia Kimberly e Anna Faedrich, além da crônica “Um Lar de Artistas”, escrita por João do Rio depois de uma visita ao casal em uma famosa casa de Santa Teresa.
O box é uma edição limitada para colecionadores com 3 livros da escritora. Júlia publicou dezenas de artigos em diversos jornais durante toda a sua carreira, além de mais de 40 livros, material preservado pela família e gentilmente cedido para pesquisa e publicação para a Editora Vermelho Marinho pelo neto da autora, Cláudio Lopes de Almeida, nascido em 1930.
A Editora Vermelho Marinho é sediada no Rio de Janeiro, e publica desde obras contemporâneas a clássicos inéditos ou há muito tempo fora de catálogo no Brasil.