No trecho do livro Eu sou o silêncio do mundo (e tão perto de casa), Luiza apresenta a história de um casal homoafetivo formado por mulheres, e expõe raízes familiares e afetivas que as pessoas criam durante a vida. Por meio desse jovem casal e a experiência de afeto que sai do convencional, a autora aborda uma relação com todas as complexidades de qualquer enlace amoroso, mas com a particularidade, por sua natureza, de se opor à normatização.
A escritora foi a mais jovem selecionada para a antologia Os melhores jovens escritores brasileiros, em 2012, editada pela revista Granta. Luisa Geisler nasceu em Canoas, Rio Grande do Sul, em 1991, e hoje mora em Albuquerque, nos Estados Unidos. É escritora, tradutora literária e mestre em Processo Criativo pela National University of Ireland. Escreveu, entre outros, Luzes de Emergência se acenderão automaticamente (Alfaguara, 2014) e Enfim, Capivaras (Seguinte, 2019). Em 2021, venceu junto de Marcelo Ferroni, Natalia Borges Polesso e Samir Machado de Machado, o Prêmio Jabuti de Romance de Entretenimento com Corpos secos. Foi duas vezes premiada pelo SESC de Literatura, além do APCA e Açorianos.Participou de ações com o Museu MALBA, de Buenos Aires, a Serpentine Gallery, de Londres, e a OMI Ledig House, de Nova York. Integra a Série Autores Brasileiros, uma iniciativa do Brazilian Publishers, projeto de internacionalização de conteúdo editorial brasileiro realizado por meio de uma parceria entre a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Tem textos e livros traduzidos para mais de 15 países.