De acordo com a curadoria do evento, uma das inspirações é a seguinte frase de Machado, escrita em um texto famoso, “Notícia da atual literatura brasileira. Instinto de nacionalidade”: “O que se deve exigir do escritor, antes de tudo, é certo sentimento íntimo, que o torne homem do seu tempo e do seu país, ainda quando trate de assuntos remotos no tempo e no espaço”. A proposta, assim, é discutir como esse “certo sentimento íntimo” machadiano circula e é estudado no mundo.
A mesa de estreia, intitulada Machado canônico: recepção internacional, acontece amanhã (6) das 12h às 14h e falará sobre como o ‘nome’ Machado de Assis tem sido reconhecido no exterior. A palestra contará com Ana Cláudia Suriani da Silva, professora da Universidade de Londres, na Inglaterra, Kenneth David Jackson, professor da Universidade de Yale, nos Estados Unidos e João Cezar de Castro Rocha, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Outro destaque vai para a mesa Machado e a questão racial, que acontece na quarta-feira (7), das 15h às 17h, com Eduardo de Assis Duarte, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fernanda Felisberto, professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Henrique Marques Samyn, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
A programação completa, com todas as palestras, está disponível aqui.