O Estadão e O Globo destacaram a mesa “Festa das Irmãs Perigosas”, com duas autoras no holofote: Camila Sosa Villada e Luciany Aparecida. A representatividade travesti, com Camila e Amora Moira, também está presente nessa edição da festa. Segundo O Globo, as duas participantes ‘destruíram o patriarcado’ na última mesa do segundo dia de Flip.
A fala sobre aborto de Annie Ernaux, ganhadora do Nobel deste ano, também foi a chamada de outra matéria do Estadão. O jornal descreveu como a autora francesa se emocionou com a história de uma brasileira que realizou um aborto ilegal. A troca ocorreu durante um encontro em um cinema em Paraty, para a exibição do filme Os anos super 8, documentário dirigido pela escritora com seu filho David Ernaux-Briot. Já O Globo destacou a presença de Ernaux nas ruas de Paraty, pisando nas pedras onde todos os participantes da Flip caminham.
Além de Ernaux, outro autor que teve destaque no Estadão foi Davi Kopenawa, que testou positivo para covid e cancelou sua participação na Flip 2022. O evento ainda tenta uma participação on-line do escritor.
Copa no meio da Flip, interrompendo a festa e (quase) todas as atrações, também foi chamada no O Globo. Imagens dos telões da praça, normalmente utilizados para transmitir as mesas, agora eram tomadas de verde e amarelo. Paraty entrou, literalmente, em uma pausa futebolística, onde todos comemoraram os dois gols do Brasil.
E, claro, a homenageada da edição, Maria Firmina dos Reis, também ganhou palco em uma das chamadas do Estadão e outras duas da Folha. Participaram da discussão sobre a escritora negra as historiadoras Luciana Martins Diogo e Lilia Schwarcz, com mediação de Eneida Leal Cunha. O clima da mesa foi de reconhecimento da importância das obras da autora e, principalmente, da necessidade de maior conscientização de sua relevância para o mercado editorial brasileiro.
Por fim, O Globo destacou a presença de Carla Madeira na Casa Record, onde a autora foi premiada por suas obras.
