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Uma fantasia urbana com elementos do afrofuturismo
PublishNews, Redação, 25/11/2021
'O último ancestral', obra de Ale Santos publicada pela HarperCollins, conta a história de Eliah, um menino que descobre ser o único capaz de salvar os humanos

Na obra O último ancestral (HarperCollins, 344 pp, R$ 59,90), Ale Santos usa elementos do afrofuturismo – movimento cultural, estético e político que cria narrativas de protagonismo negro – numa fantasia urbana que traz ainda referências da fé, cultura e história africana no Brasil. Na trama, o Distrito de Nagast é dominado por Cygens, seres híbridos de humanos e máquinas, que há décadas criaram uma violenta hierarquia racial e conseguiram suprimir a conexão dos humanos com suas tradições e religiões. A população negra foi toda segregada para Obambo, uma favela do outro lado da fronteira do Distrito. É lá que vivem Eliah, jovem integrante de um esquema de roubo de carros que alimenta a ambição da elite branca de Nagast, e sua irmã Hanna, uma adolescente autodidata em linguagens eletrônicas. Quando Eliah tem uma visão aterradora, tudo começa a mudar. Ele é contactado em sonho pela bicentenária Moss, fundadora do Distrito de Nagast e cujo paradeiro ninguém conhecia. De volta à ativa, Moss conta a Eliah que ele é o Último Ancestral, portador de um espírito poderoso capaz de salvar os humanos do jogo dos Cygens e da presença cada vez mais ameaçadora da Asanbosam, entidade maligna aliada da ditadura de Nagast e que se alimenta da energia e do sangue dos humanos. Agora, enquanto aprende sobre seus próprios poderes, Eliah precisa de toda a ajuda possível para tentar conter o avanço das forças que vêm de Nagast e permitir aos habitantes de Obambo que voltem a se conectar com suas tradições e religiões.

[25/11/2021 07:00:00]
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