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A presença da morte em meio à vida
PublishNews, Redação, 28/09/2020
Publicado pela José Olympio, livro inspirou autores como Gabriel García Márquez e Mario Vargas Llosa

O realismo fantástico como hoje se conhece não teria existido sem Pedro Páramo (José Olympio, 176 pp, R$ 39,90 – Trad.: Eric Nepomuceno), livro de Juan Rulfo que inaugura o gênero e serviu de fonte onde beberam o colombiano Gabriel García Márquez e o peruano Mario Vargas Llosa. A partir da combinação de dois elementos essenciais ao sucesso da literatura latino-americana – o realismo fantástico e o regionalismo -, Juan Rulfo se destaca pela sua habilidade em contar uma história reunindo relatos e lembranças. De enredo conciso e preciso, o único romance do escritor trata da promessa feita por Juan Preciado à mãe moribunda. O rapaz sai em busca do pai, Pedro Páramo, um lendário assassino. No caminho, encontra personagens repletos de memórias, que lhe falam da crueldade implacável de seu pai. Em sua estrutura não há linha temporal exata, tampouco um narrador fixo. Juan Rulfo leva o leitor a mergulhar e a se dissolver no turbilhão dos sentimentos de todo um povoado, em torno desse grande homem.

[28/09/2020 07:00:00]
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