Publicidade
Entre o passado e o presente
PublishNews, Redação, 04/06/2020
Em ‘Nas sombras da guerra’, Gillian Gibbons começa a desvendar o passado de sua avó ao mesmo tempo que tenta encontrar um rumo para o seu próprio futuro

Nas sombras da guerra (Editora Pausa, 370 pp, R$ 49,90), livro de Julianne Maclean, acompanha a jovem Gillian Gibbons. Depois de uma traição imperdoável do homem que ama, ela foge para a casa da família para uma pausa necessária, mas quando encontra seu pai com antigas fotografias da avó nos braços de um oficial nazista, a vida de Gillian fica ainda mais confusa. Agitada pela descoberta, ela tenta desvendar a verdade por trás das fotos, embarcando em uma viagem épica pelo passado, voltando para 1939. A Inglaterra está à beira da guerra quando Vivian Hughes se apaixona por um belo oficial britânico. Mas quando as bombas começam a cair implacavelmente sobre a cidade e o futuro feliz de Vivian é destruído na Blitz, ela fará o que for preciso para proteger aqueles que ama. Conforme Gillian vai descobrindo os mistérios sobre o passado da avó, as antigas fotos começam a fazer sentido. Mas para cada pergunta respondida, uma nova assume o lugar. Diante de descobertas inesperadas, Gillian tenta encontrar um rumo para o seu próprio futuro.

Tags: Pausa, romance
[04/06/2020 07:00:00]
Matérias relacionadas
'Consigo inventar tudo' é um romance que bebe na fonte das narrativas autoficcionais criadas a partir de arquivos para dar outras formas a este fazer literário em uma ficção que às vezes beira ao absurdo
Em romance autobiográfico, a escritora russa Oksana Vassiákina retorna à sua cidade natal para enterrar as cinzas da mãe que acabara de morrer de câncer de mama
O escritor Édouard Louis esmiúça a existência de seu irmão, entrevistando pessoas próximas de seu convívio e relembrando momentos decisivos da relação fraternal
Leia também
As formas que a vida assume às margens do rio São Francisco são a matéria-prima dos poemas
'A quebrada na poesia' é uma obra que traz a quebrada para o livro e o livro para a quebrada, trilhando caminhos
'Ninguém me obedece, muito menos eu' transita entre gestos de autodepreciação e um afeto constante pelo próprio percurso