Publicidade
Na ilha das cobras
PublishNews, Redação, 26/09/2019
Livro de Felipe Castilho é uma narrativa macabra que mescla terror, humor e cultura pop em um cenário místico

Todo ano, Caroline, Mariana e Hélio costumavam deixar a capital paulista para encontrar Paulo, um jovem habituado à simples vida caiçara. No entanto, a amizade construída nas areias do litoral sofreu abalos sísmicos no Réveillon de 1999, quando algo tão inquietante quanto o bug do milênio abriu caminho para uma misteriosa ilha que despontava no horizonte, e explorá-la talvez não tenha sido a melhor decisão. Sobreviver à Ilha das Cobras tem um preço. Mais do que um equívoco darwiniano ou uma lenda popular, a ilha praticamente destruiu a vida deles. Entre memórias e fatos fragmentados, o que aconteceu naquela fatídica noite se tornou um mistério. Mas de algumas coisas eles se lembram perfeitamente: uma enorme e ameaçadora serpente, além de uma pessoa sendo entregue ao ninho da víbora, um sacrifício sem chance de recusa. Anos depois, Caroline é confrontada com um de seus piores pesadelos: a pessoa que eles abandonaram está viva. Então, ela decide reunir os amigos para entender o que aconteceu. E talvez o encontro seja parte de algo maior... e maligno. Em Serpentário (Intrínseca, 368 pp, R$ 44,90), Felipe Castilho mescla referências do folclore e da mitologia a elementos da cultura pop, da ficção científica e do horror.

[26/09/2019 07:00:00]
Matérias relacionadas
Especialista em saúde mental organizacional, Mariana Clark apresenta ferramentas de ação e benefícios de uma boa gestão do luto
'No meio da noite' conta a história da pior coisa que a vizinhança de Hemlock Circle já presenciou
William H. McRaven decidiu escrever o livro 'Arrume a sua cama' e compartilhar as difíceis experiências que ele e seus companheiros de exército enfrentaram
Leia também
Em novo romance, escritor cria imagens que exploram temas como a culpa, a morte, a fé e a tormenta interior
Romance de Bruna de Lara tenta reconstruir o processo do que acontece quando ninguém dá atenção às pequenas tragédias
Rita Bullwinkel escreve um romance sobre luta, identidade e pertencimento