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Além do nosso controle
PublishNews, Redação, 26/06/2019
Novo romance de Ian McEwan antecipa de maneira perturbadora os conflitos éticos que podem nascer da relação entre humanos e androides

Londres, 1982. A Grã-Bretanha perdeu a Guerra das Malvinas. A primeira-ministra Margareth Thatcher tem seu poder desestabilizado ao ser desafiada por Tony Benn, alinhado à esquerda. O matemático Alan Turing vive sua homossexualidade plenamente e suas contribuições para o avanço da tecnologia permitiram não só a disseminação da internet e dos smartphones como a criação dos primeiros humanos sintéticos, com aparência e inteligência altamente fidedignas. É nesse mundo que Charlie, Miranda e Adão — o robô que divide a vida com o casal — devem encontrar saída para seus sonhos e ambições, seus dramas morais e amorosos. Máquinas como eu (Companhia das Letras, 304 pp, R$ 54,90 - Trad.: Jorio Dauster), novo romance de Ian McEwan, desafia nosso entendimento sobre humanos e não humanos e trata do perigo de criar coisas que estão além de nosso controle.

[26/06/2019 07:00:00]
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