‘O legado de Orisha’, de Tomi Adeyemi acompanha a história de Zélie, uma jovem que fará de tudo para não deixar a magia dos orixás se perder para sempre
A mitologia iorubá é o fio condutor de
Filhos de sangue e osso (Fantástica Rocco, 560 pp, R$ 59,90 – Trad.: Petê Rissatti), que marca a estreia de Tomi Adeyemi na literatura. Graduada em literatura inglesa em Harvard, a jovem escritora norte-americana de origem nigeriana recebeu uma bolsa para estudar cultura africana em Salvador, na Bahia, onde se inspirou a criar um universo de fantasia onde a magia dos orixás corre o risco de se perder para sempre. O livro abre a trilogia
O legado de Orisha e conta a história de Zélie, uma jovem disposta a lutar contra a opressão sofrida por seu povo. Considerado um dos grandes lançamentos do ano nos Estados Unidos,
Filhos de sangue e osso ocupa as principais posições do ranking dos mais vendidos do The New York Times desde o lançamento, há 27 semanas, e já chega ao mercado com adaptação negociada para o cinema pela Fox e publicação em mais de 15 países.