Alice não acredita muito na sorte, mas ao dar um bilhete de loteria premiado de presente para o melhor amigo, os dois entram numa espiral de realizações de sonhos, loucuras e dores de cabeça
Jennifer E. Smith volta às prateleiras com uma história sobre primeiro amor e perdas. Em
Sorte grande (Galera / Record, 384 pp, R$ 44,90 - Trad.: Alda Lima), a protagonista Alice não acredita muito na sorte: quando criança, seus pais morreram com treze meses de diferença, nos dias 13 de julho e 13 de agosto. Ela foi morar com os tios, e seu primo Leo logo virou melhor amigo. Junto com Teddy, eles formam um trio inseparável desde crianças. Mas a questão é que, há pouco mais de três anos, Alice está completamente apaixonada por Teddy. No aniversário de 18 anos do menino, Alice decide dar um presente, quase como piada: um bilhete de loteria. Os números contam a história deles: há quantos anos se conhecem, datas de aniversários, endereços e o famigerado 13. Mas a sorte desta vez se vira a favor deles, e Teddy ganha uma bolada de US$ 150 milhões. No auge das comemorações, no entanto, um beijo ameaça mudar toda a dinâmica de amizade da dupla. Além disso, com tanto dinheiro em jogo, os personagens entram numa espiral de realizações de sonhos, loucuras e também muitas dores de cabeça.