Clássico da literatura norte-americana une temas sociais e filosóficos ao criar uma cirurgia revolucionária que promete aumentar o intelecto
Entre os temas mais recorrentes da ficção científica, a percepção de múltiplas realidades já abriu margem para narrativas clássicas e questões tão profundas quanto um buraco negro. Afinal, o mundo que sempre percebemos realmente existe? Uma cirurgia revolucionária promete aumentar o QI do paciente. Charlie Gordon, um homem com deficiência intelectual severa, é selecionado para ser o primeiro humano a passar pelo procedimento. O experimento é um avanço científico sem precedentes, e a inteligência de Charlie aumenta tanto que ultrapassa a dos médicos que o planejaram. Entretanto, Charlie passa a ter novas percepções da realidade e começa a refletir sobre suas relações sociais e até o papel de sua existência. Delicado, profundo e comovente,
Flores para Algernon (Aleph, 288 pp, R$ 59,90), de Daniel Keyes, é um clássico da literatura norte-americana. A obra venceu o prêmio Nebula e inspirou o filme
Os dois mundos de Charlie, ganhador do Oscar de Melhor Ator, um musical na Broadway e homenagens e referências em diversas mídias.