Publicidade
Na muralha da morte
PublishNews, Redação, 16/02/2018
Livro conta as aventuras do argentino Capy, que fugiu do exército e se tornou um mito no Brasil graças às suas acrobacias em globos e muralhas da morte

Parece ficção, mas é pura verdade. Argentino que fugiu do exército, ele mudou de nome e se tornou um mito no Brasil, graças às loucas acrobacias que dos anos 1960 a 90 fazia em globos e muralhas da morte, em circos, como o Orlando Orfei, e parques de diversão pelo país afora e pela América do Sul. Sedutor, vivaldino, mulherengo, Capy tinha um quê de Leléu, da peça Lisbela e o prisioneiro, de Osman Lins, adaptado para o cinema por Guel Arraes. Sofria acidentes, caía e se levantava. “Sentia-se imortal, um super-herói”. Uma história inquietante. Agora, essa história é contada no livro El Gran Capy (Geração Editorial, 176 pp, R$ 36,90), da jornalista Patrícia Iunovich, filha do artista. O volume traz ainda fotos que comprovam a veracidade dos fatos incríveis narrados ali.


[16/02/2018 07:00:00]
Matérias relacionadas
Obra fala sobre uma das maiores e mais importantes bandas de rock do século 21
Livro 'Uma vida imaginária' reúne entrevistas em que Manguel revisita sua trajetória
Na obra 'Em busca da verdade' Prem Baba conta pela primeira vez a própria história de vida, expondo os momentos luminosos e os períodos sombrios que marcaram sua jornada
Leia também
As formas que a vida assume às margens do rio São Francisco são a matéria-prima dos poemas
'A quebrada na poesia' é uma obra que traz a quebrada para o livro e o livro para a quebrada, trilhando caminhos
'Ninguém me obedece, muito menos eu' transita entre gestos de autodepreciação e um afeto constante pelo próprio percurso