Um homem tem a infância e a juventude marcadas pela esquizofrenia do irmão mais novo. À medida que envelhece, passa a apresentar a mesma deterioração mental. Historiador social com forte inclinação para o estudo antropológico, ele é apaixonado pelas sociedades indígenas, em especial pelos costumes e pelos rituais dos tupinambás. Na narrativa de Arco de virar réu (Tordesilhas; 152 pp. R$ 32), o narrador-protagonista discorre sobre a natureza física e psicológica do tempo, sobre como a vida foge ao nosso controle e sobre a desagregação familiar provocada pela doença. O livro é assinado pelo editor paranaense Antonio Cestaro, que autografa o título hoje (5), a partir das 19h, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2.073, Bela Vista, São Paulo/SP), com leitura de trechos do livro. Confira o booktrailer aqui.