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Testemunha da história
PublishNews, Redação, 12/01/2016
Espiã conta como foi sua história de amor com Fidel Castro

Ilona Marita Lorenz nasceu na Alemanha em 1939, às vésperas da invasão da Polônia. Seu pai, alemão, era capitão de navio; sua mãe, americana, havia sido atriz. Quando menina esteve internada no campo de concentração de Bergen-Belsen. Logo depois do fim da guerra, aos sete anos, foi vítima de estupro. Nos anos seguintes, embarcava com frequência em viagens capitaneadas pelo pai. Em 1959, chegou à Havana revolucionária a bordo do Berlin. Um grupo de barbudos, encabeçado por Fidel Castro, subiu no navio. A atração foi imediata e rapidamente se mostraria fatal. Uma semana depois, o comandante mandava buscá-la em Nova York e a convertia em sua amante. Ela tinha 19 anos. Logo descobriu-se grávida, mas foi submetida a uma intervenção e o bebê não chegou a nascer... Ou, pelo menos, foi o que lhe disseram. A CIA convenceu Marita de que Fidel era o responsável pelo ocorrido e a enviou de volta a Havana com a missão de assassiná-lo. Mas ela foi incapaz ‑ continuava apaixonada. A trajetória de Marita é contada por ela no livro Eu fui a espiã que amou o comandante (Planeta; 288 pp; 39,90).

[12/01/2016 09:13:45]
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