Se estiver com o microfone na mão, fale. Pode dar certo. Foi assim na tarde desta quarta-feira, pouco antes da abertura oficial da 9ª Festa Literária Internacional de Paraty, enquanto a ministra da Cultura Ana de Hollanda terminava de apresentar o projeto de bolsas de tradução de autores brasileiros. O príncipe Dom Joãzinho pediu que o MinC coordenasse a criação de um museu em Paraty para abrigar todo o acervo da sua família real, que está na sua casa. Disse que já tem até o terreno. E ouviu o que queria de Ana de Hollanda: “É evidente que o ministério vai entrar e apoiar com tudo o que for necessário”. Mauro Munhoz, presidente da Casa Azul, que promove a Flip, também aproveitou para falar sobre a candidatura de Paraty ao título de Patrimônio da Humanidade e não foi tão feliz quanto o príncipe. A ministra comentou que esta é uma batalha antiga e que a Unesco segue resistindo porque “está com uma visão muito européia das cidades”. Falando na candidatura de Paraty, a secretária de Cultura do Rio de Janeiro Adriana Rattes deve chegar à cidade hoje com um abaixo-assinado. Ela terá a ajuda de 20 pessoas que vão percorrer o Centro Histórico pedindo o apoio dos visitantes Flip à causa.