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Alma e olhos infantis
PublishNews, Cássia Carrenho, 07/07/2011
Para as crianças que participam da Flipinha, nem a espera entre as atrações é motivo de desânimo

Aos olhos de um adulto a Flipinha pode parecer completamente mal feita e sem graça. Cadeiras desproporcionais aos pequenos, programações demoradas de várias escolas da região, atrações mal ensaiadas e muita espera. É, aos olhos de um adulto... Mas aos olhos mágicos de uma criança a biblioteca vira uma cabana de livros, as apresentações mal ensaiadas viram divertimento e as cadeiras... ah, quem precisa de cadeira? Todos sentam no chão! E a espera? Vamos logo ali chutar umas pedrinhas ou subir no touro de brinquedo na frente da igreja. Até um personagem inusitado apareceu por lá, como se saísse de um livro de Monteiro Lobato. Um tal vira-lata, que já pode ser batizado como flipcão, que subiu no palco sem alarde, sentou e ficou ouvindo a música em uma das apresentações. Desceu, deitou e dormiu. E nem os cutucões dos seguranças o fez levantar. Quatro horas seguidas de programação. Eu reclamando da falta de internet, sinal do telefone e até das pedrinhas que teimavam em entrar na minha papete. As três crianças que estavam comigo? “Agüentamos mais um pouquinho”, responderam quando os chamei para almoçar. É. A Flipinha pode até precisar de alguns ajustes, mas para os entendidos no assunto, para quem tem alma e olhos infantis, a diversão está garantida!

[07/07/2011 00:00:00]
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