"Papas não deveriam ter vida sexual. Então, esse deveria ser o menor livro do mundo. Mas não é", brinca o autor inglês Nigel Cawthorne a respeito de seu livro A Vida Sexual dos Papas - Uma exposição irreverente dos bispos de Roma, de São Pedro até Nossos Dias (Prestígio Editorial, 360 pp., R$ 45). Mesmo numa época em que mau comportamento de religiosos aparece vez por outra nas manchetes, seria difícil imaginarmos o papa João Paulo II sendo assistido por uma madre superiora, sob os olhos atentos do colégio dos cardeais. Mas, se acontecesse, não seria uma cena inédita, diz o autor. Muitos papas anteriores praticaram todo tipo de traquinagem. Muitos deles se casaram. Outros, por trás do manto do celibato, instalaram suas amantes no Vaticano e promoveram seus filhos ilegítimos. Corajoso e bem-humorado, o jornalista Nigel Cawthorne revela neste livro as aventuras secretas vividas por pontífices de uma Roma dissoluta que, ao mesmo tempo, impunha as obrigações de castidade.