Publicidade
Uma releitura do modernismo
PublishNews, Redação, 02/02/2022
'Modernidade em preto e branco' oferece ao leitor não só um novo entendimento a respeito de um dos principais movimentos artísticos do país, mas também uma janela para compreender a primeira metade do século XX

Geralmente entendido como um movimento de elite, o modernismo brasileiro costuma ser associado a um seleto grupo paulistano. Contudo, desde as primeiras favelas das décadas de 1890 e 1900 até a reinvenção do carnaval nos anos 1930 e 1940, e atravessado pelo boom das novas mídias impressas e da fotografia, o modernismo perpassou diversas classes sociais e áreas geográficas. Em Modernidade em preto e branco (Companhia das Letras, 368 pp, R$ 99,90), Rafael Cardoso oferece uma releitura radical do movimento, trazendo à luz elementos centrais para o seu desenrolar — e que não se encontram somente em terras paulistas. Ilustrado com uma centena de imagens, a obra combina extensa pesquisa com uma prosa envolvente, que guia o leitor por diversos âmbitos da sociedade brasileira entre 1890 e 1945. Um livro imprescindível para a compreensão ampla do modernismo brasileiro e da formação histórica do país.

[02/02/2022 07:00:00]
Matérias relacionadas
Bruno Halioua apresenta também com pormenores os momentos anteriores à instituição do gueto, com a escalada da violência e da barbárie, que culminariam na erradicação
'O último segredo de Anne Frank' conta a história de Bep Voskuijl, protetora e confidente de Anne Frank, e um dos maiores segredos da Segunda Guerra Mundial
Coletânea organizada pelo jornalista e editor Alvaro Machado traz artigos sobre a influência da Semana de Arte Moderna em artes cênicas, música e cinema do Brasil no século XX
Leia também
Nova publicação da Editora Nacional traz provocações do filósofo Luiz Felipe Pondé em relação a dilemas atuais como religião, progresso da espécie humana e crise de confiança
'A dívida impagável' implode o edifício da filosofia ocidental e oferece não apenas um instrumental teórico, mas também uma metodologia expositiva para examinar a modernidade e o capitalismo
Hadjadj convida o leitor a refletir sobre a divindade não como um tema central imposto, mas algo que transcende a linguagem