Argolo quis saber mais sobre esse lado pragmático, de empresária. Para isso, resgatou uma entrevista de Florencia em que ela falava sobre uma comunidade cigana, alvo de sua tese de doutoramento. Na entrevista, ela dizia ter fobia a burocracia e que o universo cigano seria um horizonte possível de futuro. Bem-humorada, reforçou que continua tendo ojeriza a burocracia e que para driblar isso, conta com a ajuda de um outro André, o Castro, que tem prestado uma consultoria à Ubu há alguns meses. Ela lembra que na Cosac não havia a variável “fluxo de caixa”, já que a editora funcionava num esquema de mecenato, com aportes constantes de seu fundador Charles Cosac. Na Ubu, desde a chegada de Castro, isso se tornou uma obsessão e graças a essa relação a empresa tem operado no azul e fazendo dinheiro de forma saudável e sustentável.
Ela falou ainda sobre a sua infância. Florencia nasceu na Argentina e veio, aos seis meses, para o Brasil. Os pais, trotskistas, foram perseguidos pela ditadura e se exilaram no Brasil. Seu avô – León Ferrari, um dos artistas plásticos mais renomados e combativos da Argentina – veio na sequência. Por aqui, o pai ingressou no Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP e sua mãe, que era economista e psicanalista, fundou uma editora.
O programa traz ainda a participação da nossa equipe. Talita volta até 2010 para resgatar a primeira lista de mais vendidos do PublishNews e conta quais eram os best-sellers daquela época. Luciana Sousa aproveitou a sua estada em Paraty para apresentar o projeto Companhia na Rua e Maju falou sobre os cinco ganhadores do Prêmio Jovens Talentos 2019.
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