O ex-gerente de produtos da Saraiva lembrou que a venda dos ativos editoriais à Somos pode ter sido um dos starts da crise. “[A editora] ajudava muito. A rentabilidade de uma editora é muito boa. Então, até 2015, quando a editora pertencia ao grupo, era uma realidade. Depois, que a editora Saraiva foi vendida do grupo Tarpon, aí a situação começou a ficar um pouco mais difícil. Por que sobreviver com o varejo, com todos os custos envolvidos, não é fácil”, comentou o ex-funcionário, que comentou ainda sobre o modelo das megastores e de como ele também ajudou a empresa a acirrar a sua crise.
Apesar disso, Azevedo diz acreditar na saída da empresa da crise. “Eu acredito que a Saraiva, com todo o esforço que estão fazendo lá, poderá passar por essa crise. É claro terão que fazer a lição de casa e terão que apertar o cinto e até reduzir um pouco mais o tamanho da empresa para daqui a 3, 4, 5 anos voltar a pensar em crescimento”, previu o nosso convidado.
O profissional defendeu uma regulamentação do comércio de livros no Brasil e a isenção do IPTU das livrarias.
Azevedo participou ainda do nosso giro de notícias, comentando aquilo que foi destaque no nosso noticiário.
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