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As linhas mestras da cultura chinesa
PublishNews, Redação, 28/08/2017
Autor analisa os campos da estratégia, poder, estética, história e filosofia para explicar os traços da cultura chinesa

Por que a reflexão estratégica da China Antiga rejeita a intervenção de qualidades pessoais (coragem dos combatentes, moralidade do governante) para alcançar o resultado desejado? Ou ainda: a que se deve, para os chineses, a beleza de um traço de escrita, o que justifica a montagem de uma pintura em rolos ou de onde vem o espaço que consideram poético? Ou, finalmente, como os chineses interpretam o “sentido” da História e por que precisam postular a existência de Deus para justificar a realidade? A propensão das coisas (Editora Unesp, 342 pp, R$ 64), de François Jullien, tem como objetivo encontrar, a partir da extrapolação de análises linguísticas, as linhas mestras subjacentes à cultura chinesa. E, para além de servir apenas para explicar traços da cultura chinesa, o estudo tem algo a dizer, num sentido mais amplo, sobre todas as culturas.

[28/08/2017 07:00:00]
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