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A Amazon é “predatória”, diz a Penguin
PublishNews, Redação, 31/05/2012
Editoras se defendem das acusações de cartel para fixar preços de e-books

A Penguin e a Macmillan, as únicas editoras que resolveram enfrentar nos tribunais as acusações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de que, junto com a HarperCollins, Simon & Schuster, Hachette e Apple, fizeram um conluio ao adotar o modelo de agenciamento e fixar os valores dos e-books, impedindo a redução de preços praticada especialmente pela Amazon, enviaram documentos com suas defesas na terça-feira, 29 – as outras editoras fizeram acordos com a Justiça americana.

Nos documentos, a Penguin acusou a Amazon de ter um comportamento “predatório” e “monopolista”, que poderia vir a prejudicar a indústria editorial no longo prazo. A editora argumentou ainda que a maior parte das conversas entre as editoras, usadas pela Justiça americana como prova de que elas fizeram um cartel, eram na verdade discussões sobre o “Projeto Z” – agora revelado como o aNobii – e o “Projeto Muse”, que é o Bookish.

A Macmillan também negou qualquer comportamento anticoncorrencial e afirmou que não há “nenhuma prova direta de conspiração”. Na semana passada, a Apple, que também não fez acordo e foi para os tribunais, argumentou em sua defesa que o governo estava se aliando ao “monopólio, e não à concorrência”. Com informações do site da The Bookseller.

[31/05/2012 00:00:00]
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