Os caminhos para a Lista de Mais Vendidos fazem parte da busca diária dos profissionais de marketing e do comercial das editoras e de outras empresas do mercado editorial – nos próximos dias, o PublishNews vai divulgar a relação com as novas livrarias que vão passar a compor sua Lista, de acordo com o chamado aberto em julho deste ano. Já na Casa PublishNews na Flip 2023, o assunto foi tema de um painel que reuniu profissionais que entendem do riscado, e algumas questões ficaram claras. 1) Hoje em dia, os autores que mais vendem são os autores engajados com os seus livros; 2) A Lista representa não apenas um sucesso de vendas, mas também uma ferramenta de comunicação e marketing importante. O painel reuniu Bruno Mendes (diretor comercial e de marketing do Grupo Ediouro), Andrea Guatiello (gerente de marketing da Alta Books) e Fabrício Batista (diretor comercial da Editora Gente), com mediação de Eduardo Cunha (diretor da Bookinfo). “Por que estar na Lista é importante?” foi uma das questões. “A Lista não é só vender”, explica Mendes, também sócio do PublishNews. “A Lista entrega uma autoridade. A partir do momento que um livro é considerado um best seller, há um novo status, e isso passa a ser ferramenta de marketing e comunicação”. Ele ressalta, por exemplo, que o segmento religioso não é todo contemplado pelas Listas, por questões de metodologias, e explicou, junto com Cunha, as diferenças entre as listas de mais vendidos. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

Esta semana, durante a Feira Internacional do Livro de Guadalajara, foram publicados dois novos relatórios que fornecem dados sobre mais de 70 mercados editoriais em todo o mundo: a Indústria Editorial Global 2022, realizado pela World Intellectual Property Organization (WIPO); e a pesquisa Dados de Publicação Internacional 2023, da International Publishers Association (IPA) e Nielsen BookData. Juntos, eles representam uma das visões mais abrangentes do mercado internacional de livros disponível atualmente. “Uma grande parte do nosso setor é dedicada a contar histórias, mas também temos que considerar como contamos a nossa própria história. Sabemos que a publicação desempenha um papel vital cultural, educacional, mas também economicamente no mundo. Estes dois relatórios estatísticos fazem parte do estabelecimento da base de evidências que nos permitirá explicar aos decisores políticos a importância da publicação”, comentou Karine Pansa, presidente da IPA. A Indústria Editorial Global 2022 cobre 35 países por meio de 5 fontes diferentes. Os dados foram recolhidos com o apoio de associações de editores e já está na sua 5ª edição. A pesquisa apresenta informações sobre a receita da indústria editorial e o número de títulos publicados com detalhamentos por canais de vendas, dados de registro de ISBN, formatos e divisões comerciais/educacionais. O relatório completo já está disponível clicando aqui. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O Grupo de Vendedores do Mercado Editorial vai celebrar o final de mais um ano de trabalho com uma Confraternização de Natal no Bar da Broadway (Av. Marquês de São Vicente, 1767 – Barra Funda – São Paulo / SP), no dia 8 de dezembro, uma sexta-feira, a partir das 18h. A ideia é reunir os colegas e profissionais do setor livreiro – iniciada durante a Bienal do Livro, a ação ganhou força e já conta com mais de 500 convidados. A entrada e o comparecimento no evento são gratuitos, é só chegar. Clique aqui para confirmar presença. Após anos de transformações e mudanças entre os colaboradores do universo literário, o evento tem como objetivo conectar pessoas e promover encontros entre os profissionais do setor. A iniciativa surge em um momento de reconstrução das relações sociais dentro do mercado livreiro, em um ambiente descontraído. O evento é organizado por André Luis Cafu (gerente nacional de vendas da Global Editora), Fabio Souza (Vendedor Global Editora), Cristian Muniz (Diretor PAE Editora) e Fabio Ricardo (Gerente Comercial Girassol). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Bookwire anunciou nesta semana a expansão do seu serviço de produção de audiolivros WAY para atender à crescente demanda de editoras nos mercados inglês, espanhol e brasileiro. As editoras francesas poderão antecipar a disponibilidade do serviço de produção WAY em francês a partir do primeiro trimestre de 2024. Com a integração de uma rede global de estúdios, a WAY facilita a produção rápida e eficiente de audiolivros, utilizando narradores profissionais experientes. Vozes sintéticas também são fornecidas em cinco idiomas. "O Programa WAY no Brasil tem facilitado a construção do catalogo de áudio das editoras brasileiras desde que o iniciamos em 2021. Desde então já produzimos quase 1,5 mil audiolivros e com tal expansão desejamos acelerar ainda mais esse novo mercado", comenta Marcelo Gioia, CEO da Bookwire no Brasil, ao PublishNews. “Estamos trabalhando nas adaptações e adequações do WAY no OS constantemente há bastante tempo e com essa integração esperamos dar ainda mais autonomia para as editoras gerirem suas produções, ao mesmo tempo em que diminuímos as fricções relativas aos processos", explicou Antonio Hermida, gerente de áudio da Bookwire. "Tendo as vozes, os estúdios, as estimativas e a timeline das produções unificadas no mesmo lugar, acreditamos poder ajudar ainda mais a construção não apenas de catálogo mas também de um mercado mais autônomo e forte de áudio”, completa o profissional. O Bookwire OS, lançado em 2019, oferece aos editores uma solução para a produção de audiolivros. Desde o upload inicial do manuscrito até a distribuição e comercialização das faixas finais do audiolivro, o serviço busca agilizar as operações, economizando tempo e acelerando a velocidade de lançamento no mercado, segundo a empresa. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), Dante Cid, foi reconduzido ao Membership Committee da International Publishers Association (IPA), entidade internacional à qual o SNEL é filiado e, juntamente com a Câmara Brasileira do Livro (CBL), representa o mercado editorial brasileiro. Dante Cid ocupa a posição desde 2021, quando substituiu a atual presidente da IPA, a também brasileira Karine Pansa. A função traz mais visibilidade para o mercado editorial brasileiro no exterior, além de fomentar a troca de boas práticas na indústria. Na mesma assembleia, a IPA também anunciou nove novas associações-membros com status provisório ou patrono, elevando seu alcance, à medida que avança para 2024, para um total de 101 associações em 81 mercados editoriais mundiais. Ainda na mesma oportunidade, a IPA lançou seu novo site e confirmou detalhes do Congresso Internacional de Editores 2024, que acontecerá em Guadalajara, México, de 3 a 6 de dezembro de 2024. Clique no Leia mais para conferir a lista completa de novos membros da IPA a partir de 1º de janeiro de 2024.

A Editora Portal do Bitcoin, que começou a atuar em setembro de 2023, quer se inserir no mercado como referência nos processos de educação financeira. A editora realiza nesta quinta-feira (30) o lançamento do livro 101 perguntas sobre Ethereum, na Livraria da Travessa (Av. Graça Aranha, 296 – Centro, Rio de Janeiro / RJ), às 17h. A obra destaca, segundo a casa, não apenas a intenção da editora em contribuir com o processo de educação financeira dos investidores ou curiosos, mas de se consolidar como um meio especializado em tecnologia Web3. Por isso, a partir deste momento a Editora passa a atuar com um selo de informação e educação cripto. Ainda, está previsto, para o início de 2024, mais um lançamento pela Editora Portal do Bitcoin, o 101 perguntas sobre Bitcoin, que contempla principais dúvidas sobre o ativo e um guia simplificado para aqueles que buscam entender o funcionamento deste. Essa obra também contará com versões física e digital. Ao todo, a Editora deve lançar mais oito obras. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Sempre Um Papo recebe o jornalista e empreendedor Rafael Araújo para uma conversa sobre seu lançamento de Tudo Comunica 2: Comunicação é Quente (Árvore), obra que busca despertar o potencial da liderança como agente de uma comunicação mais fluida, verdadeira e humana nas organizações. Com mediação de Afonso Borges, o evento será nesta quarta-feira (29), às 19h30, no Auditório da Cemig (Av. Barbacena, 1200 – Belo Horizonte / MG). Em 2021, Rafael Araújo lançou seu primeiro livro, Tudo Comunica: um podcast para ler. Seu objetivo era despertar a atenção de executivos e lideranças para a importância da comunicação nos negócios. Agora, a proposta é estimular nessas mesmas pessoas uma conexão com suas atitudes comunicadoras. São provocações que vão além das técnicas de comunicação. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Nascido em Campinas, Fábio Florence é filho e neto de professores e músicos. Sempre foi apaixonado por História, Literatura e Filosofia. Ingressou na Faculdade de Direito da USP em 2004, e durante os três anos nos quais permaneceu no curso, seu interesse por Filosofia aumentou, assim, em 2007 ele se transferiu para a graduação em Filosofia, pela Unicamp. Entre os anos de 2013 e 2017, atuou como professor de Filosofia e Sociologia no ensino fundamental e médio. Nesse ínterim, Fábio traduziu algumas obras ao português, em especial, obras de filosofia, teologia e psicologia. Além disso, de 2015 a 2020, ele elaborou seu doutorado em Filosofia na PUC-SP, sobre a filosofia da educação na obra de Éric Weil. Sua tradução de A Formação para a Humildade, de Cônego Léopold Beaudenom, figura entre os livros mais vendidos da editora Uiclap, onde outras obras de seu trabalho também podem ser encontradas. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

A indústria literária está em constante evolução, e uma das mudanças mais notáveis dos últimos anos é o crescimento do mercado de autores independentes. Nesse cenário de novos talentos, um nome tem se destacado recentemente: Sabrine Cantele. A autora independente lançou seu livro de poesia intitulado A depressão é uma borboleta azul (Uiclap, 98 pp, R$ 38,64), e conquistou rapidamente o coração dos leitores, tornando-se um best-seller na Uiclap. O título intriga e cativa os leitores. A obra é uma coletânea de poesias que explora temas profundos, como a luta contra a depressão, a jornada emocional e a esperança que pode surgir mesmo nas situações mais sombrias. Cantele mergulha nas complexidades da mente humana, compartilhando sentimentos e experiências de uma maneira que ressoa com um público amplo.

Dysphoria mundi (Zahar, 568 pp, R$ 109,90 - Trad.: Eliana Aguiar) é um diário da violenta transição planetária que vivemos hoje. Doente de covid e trancado sozinho em seu apartamento, Paul B. Preciado registra as mudanças que estão ocorrendo em todas as esferas globais — sociais, políticas, sexuais e ecológicas — num texto “transgênero” que incorpora ensaio, poesia, autoficção: uma espécie de caderno filosófico-somático do processo de transformação em curso. Para entendermos esse processo, o filósofo espanhol propõe que a noção de disforia seja pensada de maneira ampla e generalizada. “E se a ‘disforia de gênero’ não fosse um transtorno mental, mas uma inadequação política e estética de nossas formas de subjetivação em relação ao regime normativo da diferença sexual e de gênero?”, pergunta. Atravessando os limites disciplinares e seus binarismos, Preciado nos faz ouvir o som do velho mundo desmoronando e nos compele a fundar um novo regime epistemológico antes que seja tarde demais. “Esta obra monumental de Preciado é a de um bibliófilo que põe todos os seus recursos a serviço de um tempo e de um mundo hoje irreversivelmente deslocados. Mobilizando teorias da linguagem, consciência, tecnologia e imunologia para contar a história desse mundo, o livro estilhaça as estruturas binárias responsáveis pela destruição do amor e do futuro. Aqui uma canção, ali um poema: é um pensamento que transcende o gênero e os gêneros, que nos desfaz no melhor sentido da palavra. Um compromisso implacável contra as piores formas de dissolução”, define Judith Butler.

Cidadania: a fome das fomes (Mórula, 248 pp, R$ 150) registra 30 anos da história da cidadania brasileira descobrindo a prioridade de acabar com a fome. Os jornalistas Plínio Fraga e Ana Redig contam como a Ação da Cidadania avançou, apesar do triste cenário dos últimos cinco anos. Essa história começa com Betinho, despertador de consciências. Sabia sintetizar ideias que acendiam luzes nas nossas mentes. Contava que lutava contra as injustiças sociais, racionalmente. Quando incluiu o coração na luta, criou a Ação da Cidadania. Milhares de pessoas entenderam: quem tem fome tem pressa! Betinho privilegiou o ato: governos são para empurrar e cidadania para fortalecer. Deixou para nós uma missão, agir numa orquestra: no ato, no fato, na emergência e no planejamento. Alimento, emprego, educação, arte, justiça socioambiental e comunicação. Saímos do mapa da fome em 2014. E ela voltou. Escapamos, de novo, apesar do governo e da pandemia. A Ação da Cidadania se reinventou, inspirada nas luzes que Betinho deixou. Agora pelas mãos de Daniel Souza e Kiko Afonso, respectivamente, filho de Betinho e de Carlos Afonso, fundadores do Ibase, uma das primeiras ONGs do Brasil. A fome do prato vazio continua a ser dolorosa e apressada. Nessas três décadas tudo mudou, mas o tamanho e a dor da fome são as mesmas. Esse livro honra os comitês e a força da solidariedade criativa.

A vida intelectual (Edipro, 224, R$ 48,90 – Trad.: Edson Bini) é um guia para quem busca se dedicar aos estudos e à erudição. De caráter tanto filosófico quanto teológico, toma como base dezesseis preceitos estabelecidos por Santo Tomás de Aquino acerca da educação. Publicado pela primeira vez em 1921, arregimenta lições que vão da natureza do trabalho intelectual às boas práticas para o engajamento nos estudos. Em nove capítulos, Antonin-Dalmace Sertillanges demonstra que a vida intelectual é, acima de tudo, uma vocação, ao mesmo tempo em que combate o estereótipo do intelectual como um sujeito apartado do convívio social ou essencialmente ligado à formação acadêmica. Para o candidato à vida de estudos, o sacerdote ressalta, do começo ao fim da obra, a importância de cultivar as regras da vida cristã, fundamentalmente a oração. Um sucesso imediato desde seu lançamento, A vida intelectual desmonta as normas estabelecidas do que é ser um erudito. Padre Sertillanges estabelece nessas páginas uma orientação inspirada de como construir uma vida dedicada ao crescimento intelectual. Esta edição conta com o prefácio de Lara Brenner, advogada licenciada e professora de língua portuguesa.

Na grande arca de pensamentos encontrados em seus escritos, a teoria schopenhaueriana do sonho constitui um marco na história da filosofia, por ter modificado radicalmente a maneira de considerar a elaboração onírica. Até ele, os filósofos da tradição europeia encaravam o sonho de maneira desfavorável, como um estado ilusório e quimérico, oposto à clareza, ordenação e “normalidade” da vida desperta. Inspirando-se principalmente na literatura, em Para uma metafísica do sonho (Iluminuras, 124 pp, R$ 63 – Trad.: Márcio Suzuki) Schopenhauer mostra, ao contrário, que o sonho também tem lógica e coerência, que não é uma interrupção anômala da vigília, mas um estado que apresenta profunda continuidade com ela. A vida se assemelha a um livro lido em sequência; o sonho é o mesmo livro, que se abre, no entanto, sem querer, do qual a cada noite é dado conhecer aleatoriamente uma das páginas. Ao longo dos anos, Schopenhauer foi amadurecendo mais e mais sua meditação sobre a natureza do mundo onírico. Ele soube combinar magistralmente uma explicação teatral do sonho, encontrada em Addison, Lichtenberg e Jean Paul, com uma compreensão muito profunda da fisiologia humana. O sonho não reencena apenas o que ocorre durante o dia. Em muitas ocasiões, ele revela o que o sonhador é, mostrando-lhe o seu caráter mais profundo e como esse caráter está ligado inexoravelmente à conduta geral de sua vida, ao seu destino.