A 21ª edição da Flip – que terminou neste domingo (26) – será uma das mais lembradas por conta de um apagão que tomou a cidade na noite da quinta-feira (23), pelo calor de 39ºC dos primeiros dias, mas também pelos aspectos positivos daquela que está entre as reuniões mais intensas do mercado editorial brasileiro no seu calendário anual. Pelo segundo ano seguido na Rua do Comércio, uma das mais movimentadas da cidade, a Casa PublishNews recebeu seu recorde de público em encontros com Conceição Evaristo e Xico Sá, contou com a presença de autoridades do poder público e do mercado do livro para debates e painéis, e sediou com uma extensa e diversa programação de autores e autoras para falar sobre livros, literatura e leitura. Em 2024, a Flip deve ser realizada em setembro – mesmo mês da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, já marcada para os dias 6 a 15 de setembro. Em 2025, a Flip deve voltar para a data original, em julho. Segundo a Flip e a Prefeitura, 27 mil pessoas visitaram a cidade durante a Flip 2023, número 10% maior do que no ano passado. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

Neste e nos próximos episódios do Podcast do PublishNews, vamos compartilhar algumas das mesas realizadas na Casa PublishNews na Flip 2023. Foram mais de 30 painéis e cerca de 100 convidados e convidadas, compondo um mosaico diverso e plural de experiências e vivências, dentro e fora do mercado editorial. Para começar esta série da Casa PublishNews teremos a mesa Como a tecnologia pode ajudar (mais) o mercado editorial, com a presença de: Ricardo Costa (CEO da MVB Brasil), Zil Ferraz (gerente de audiobook da Centauro Comunicaciones), André Palme (CMCO do Skeelo), Larissa Caldin (CEO da Primavera Editorial), Mediação: Fabio Uehara (diretor-editorial da Tocalivros e apresentador do Podcast do PublishNews). Na mesa, falamos um pouco de como a tecnologia potencializa o alcance, o acesso, o contato com a leitura, nos seus mais diferentes aspectos, seja no papel, digital ou no audiolivro. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Em 2019, quando a Livraria da Travessa divulgou a lista dos livros mais vendidos, o destaque foi para a diversidade e pluralidade da lista, com quatro negros e um indígena nas primeiras colocações. Em 2022, o destaque foi a Nobel de Literatura Anne Ernaux que transitou pelas ruas de Paraty durante o evento. Na Flip 2023, o destaque da Lista de mais vendidos da Livraria da Travessa vai para Socorro Acioli. A jornalista e escritora brasileira lidera a lista com o recém-lançado Oração para desaparecer (Companhia das Letras) e na terceira posição, ela aparece novamente com A cabeça do santo (Companhia das Letras), lançado em 2014 e que em setembro ganhou destaque em uma reportagem especial no Fantástico. A segunda colocação ficou com Autobiografia precoce, também publicado pela Companhia das Letras. A obra contém o único texto autobiográfico deixado por Patrícia Galvão, a homenageada desta edição da Flip. Com destaque para os autores nacionais, além de Acioli e Pagu, a lista tem ainda nomes como Itamar Vieira Junior, Luiza Romão, Geni Núñez, Natalia Timerman, Joice Berth e Conceição Evaristo. Clique no Leia mais para conferir a lista dos 20 livros mais vendidos da Flip 2023.

Os principais jornais do país repercutiram uma ausência de nomes internacionais conhecidos na programação oficial da Flip 2023. Na Folha, a informação de que a data – novembro – foi um dos impeditivos para trazer autores de maior renome. No Estadão, o destaque para Itamar Vieira Junior, na programação principal, e Conceição Evaristo, que arrastou multidões pelas ruas de pedras na programação paralela, inclusive à Casa PublishNews. O Globo notou que a coletiva de encerramento no domingo (27) tinha um clima de certa tensão. Esse foi o segundo, e agora se sabe, último, ano das curadoras Milena Britto e Fernanda Bastos à frente da programação principal da Flip. O jornal também fez um altos e baixos da edição – com destaque positivo para a programação paralela e a diversidade na curadoria, e negativo para a data da Festa e para as mediações nas mesas principais. A Folha destacou numa matéria os prejuízos que os frequentes apagões em Paraty causam aos comerciantes locais. Outro destaque na cobertura do domingo foi a morte do intelectual e acadêmico Alberto da Costa e Silva. Ele tinha 92 anos e morreu por causas naturais. A Folha também noticiou a morte de Edith Elek, tradutora, poeta e jornalista. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Feira do Livro de Londres (LBF) anunciou os palestrantes do mercado editorial global que participarão do popular Palco Principal da sua edição de 2024, marcada para ocorrer de 12 a 14 de março. Além disso, as inscrições para o evento também já estão abertas. O palco mais proeminente da Feira concentrará sua programação no primeiro dia nas principais tendências do setor e nas perspectivas globais; no segundo, na remodelação da indústria editorial por meio de conteúdo criativo e inovação; e no terceiro, no futuro da leitura e meios de escrita emergentes. Os palestrantes confirmados durante os três dias da Feira incluem: Jonathan Karp, presidente e CEO da Simon & Schuster e palestrante principal do primeiro dia da Feira; Antonia Seymour, CEO da IOP Publishing; Amanda D'Acierno, presidente e editora, PRH Audio Publishing Group; Dan Conway, CEO da Associação de Editores do Reino Unido (PA); Karine Gonçalves Pansa, Presidente da International Publishers Association (IPA); Nicola Usborne, CEO, Usborne Publishing; entre outros. “Após o sucesso do Palco Principal do ano passado, temos o prazer de revelar outra brilhante formação de palestrantes e organizações para um dos palcos mais populares da Feira. Estamos entusiasmados por ter uma gama tão ampla de palestrantes de grande impacto, abrangendo editoras internacionais, autores de best-sellers, especialistas em IA, executivos de mídia e CEOs de instituições de caridade. Os visitantes da Feira do Livro de Londres 2024 podem esperar debates envolventes e conversas esclarecedoras sobre os principais temas que afetam o mundo editorial”, comentou entusiasmado Gareth Rapley, diretor da Feira. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A editora Panini anuncia a reimpressão de títulos das 'Graphic MSP', selo da Mauricio Sousa Produções destinado ao público jovem e adulto, que é um sucesso de vendas e traz uma releitura dos personagens do pai da Turminha pelos traços de autores nacionais do mercado de quadrinhos. Em 2023, o projeto completou 11 anos de existência, ultrapassou a marca de um milhão de exemplares vendidos. Até então, foram publicadas 39 Graphics MSP, mas a 40ª será lançada na CCXP, em dezembro. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

As joias desaparecidas (Global), obra inédita deixada por João Carlos Marinho – e que teve seu lançamento oficial na Casa PublishNews durante a Flip 2023 –, terá um lançamento em São Paulo no próximo sábado (2), na Livraria da Vila (Rua Fradique Coutinho, 915 – Pinheiros). O evento, às 15h, terá a presença de Beto e Cecília Furquim, filhos do autor, e Tiago Valente fará dramatização da obra. Em 1948, aos 13 anos de idade, João Carlos Marinho Silva, como ainda assinava na época, escreveu a história de As joias desaparecidas em um caderno espiral que foi guardado e preservado durante muitos anos. A aventura, que até o ano de 2023 se mantinha inédita, ganha agora uma edição pela Global Editora. No livro, conhecemos um jovenzinho que vive na cidade de Santos / SP, e que, ao folhear um jornal bem antigo, se depara com a notícia da prisão de dois ladrões de joias que, ao serem pegos, jogaram o grande tesouro no mar. Esse protagonista, que tem o mesmo nome do autor, nem imaginava que iria ser peça fundamental para a resolução do crime das pedras preciosas muitos anos depois. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Entre Teerã e Los Angeles, em três épocas diferentes, A luz brilha somente agora (HarperCollins, 336 pp, R$ 59,90 - Trad.: Vitor Martins), de Abdi Nazemian, é uma história sobre trauma intergeracional e amor, além de ser uma ode aos frágeis laços familiares, aos segredos escondidos pelo tempo e a todos os momentos lindos que formam quem somos. Em 2019, Moud é um adolescente abertamente gay que vive em Los Angeles com o pai calado e retraído. Depois de descobrir que seu avô está morrendo, ele e o pai vão para Teerã visitá-lo, onde a revelação de diversos segredos de família levará Moud a ter um novo entendimento sobre sua história, sua cultura e sobre si mesmo. Em 1978, Saeed é um estudante de engenharia com um futuro promissor em Teerã até seus pais descobrirem seu envolvimento com os protestos a favor da revolução iraniana. Para a própria segurança, ele é mandado para os EUA, e vai ter que aprender a viver em um país que odeia, morar com uma avó completamente desconhecida e superar o grande amor que deixou para trás no Irã. E em 1939, Bobby é o filho de uma mãe calculista, que vai fazer de tudo para transformá-lo em uma estrela. Ele foi contratado pela MGM Studios e está pronto para viver todo o glamour que Los Angeles tem a oferecer ― mas este mundo mágico no qual acabou de entrar possui um lado sombrio que pode destruí-lo.

Raffa passou a vida inteira tentando esquecer Caê. Esquecer o bullying diário, aqueles olhos verdes e o último dia em que se viram, quando Caê disse “você é meu” e tudo explodiu. Mais de dez anos se passaram, e Raffa agora está no auge ― é estrela da novela mais popular do país, rico, atraente e no controle da própria vida; não está mais à mercê de ninguém. Então, por que ainda sonha com um acerto de contas? A chance finalmente aparece quando Raffa volta à sua cidade natal para o casamento da irmã e reencontra Caê. Ao contrário de Raffa, ele está no pior momento de sua vida, lutando para se sustentar após a falência da empresa da família. De início, parece a oportunidade perfeita para devolver cada humilhação, mas é difícil separar o desejo por vingança do desejo... por todo o resto. Os dois não são mais os mesmos, mas a atração entre eles continua exatamente igual. Afinal, será que Caê merece uma segunda chance? E quem Raffa pode se tornar, caso consiga perdoar a pessoa que passou tanto tempo odiando? Amor ou algo assim (Rocco, 304 pp, R$ 59,90) é o romance de estreia de Mariana Chazanas, uma nova voz da literatura nacional, que aborda temas como desejo, trauma e perdão com delicadeza e honestidade emocionantes.

Após perderem sua melhor amiga de forma misteriosa, Ella, Yuki e Rory se tornam o principal assunto em sua escola de elite, a Académie Grimrose. A polícia determinou a morte de Ariane como suicídio, mas o trio está determinado a descobrir o que realmente aconteceu. O ano letivo acaba de começar, e Nani Eszes, recém-chegada ao colégio, se torna a nova colega de quarto das garotas. Apesar da desconfiança inicial, elas logo são obrigadas a se unir, pois uma série de eventos sinistros passa a aterrorizar os alunos. Até que, enquanto investigam os últimos dias de sua amiga, as garotas descobrem um segredo obscuro sobre Grimrose: Ariane não foi a primeira garota a morrer na escola. Logo elas descobrem que as mortes do passado estão conectadas a antigas maldições de contos de fadas. Pior: seus próprios destinos estão ligados às histórias, condenando-as a finais terríveis e brutais... a menos que consigam quebrar o ciclo de uma vez por todas. As garotas de Grimrose (Gutenberg, 328 pp, R$ 64,90 - Trad.: Solaine Chioro), de Laura Pohl, é o primeiro volume de uma sombria duologia sobre quatro heroínas de contos de fadas reimaginadas como você nunca viu.

Escrito por Júlia Maizman, Um caso sem futuro (Naci, 272 pp, R$ 54,90) conta a história de Melissa. Recém-graduada, recém-solteira e cheia de ansiedade, ela decide se mudar para o Rio de Janeiro de uma hora para outra. Em sua primeira noite na cidade, Mel acaba experimentando um suspeito "brownie mágico" que a transporta para o ano de 1973, décadas antes de sequer ter nascido. Tentando se adaptar aos agitados anos setenta, ela se aproximará de seu colega de trabalho, o reservado porém instigante Benjamin. Entre passado, presente e futuro, Melissa perceberá como suas decisões podem afetar as pessoas com quem mais se importa. E que, às vezes, a pessoa certa na década errada é capaz de mudar completamente o rumo de nossa história.