O PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PN, tem adiantado, semanalmente, os livros que só chegarão às livrarias em 45 dias. O serviço, chamado de Próximo Capítulo, é realizado graças a uma parceria com a MVB / Metabooks e tem por objetivo municiar livreiros de informações do que está no prelo das editoras. Nessa semana, o Próximo Capítulo traz as novidades que chegarão às livrarias entre 21 a 27 de maio de 2023. Estão entre as novidades novas edições de livros de Italo Calvino, como A entrada na guerra e Um otimista na América 1959-1960 – lembrando que neste são celebrados os 100 anos de nascimento do escritor italiano. Outro destaque é Poco hombre – Escritos de uma bicha terceiro-mundista (Zahar), de Pedro Lemebel, antologia do autor queer chileno, e Queria morrer, mas no céu não tem tteokbokki (Universo dos Livros), de Baek Sehee, sucesso sul-coreano que chega como indicação do cantor Namjoon, do BTS. Confira todas as novidades clicando aqui. Por enquanto, o Próximo Capítulo está aberto para todos os que se cadastrarem na plataforma, mas em breve o serviço ficará exclusivo para os assinantes do PN+. A nova seção se soma a outros serviços oferecidos aos assinantes do PN+, como o Radar de Licitações. Clique aqui para saber como ser um assinante do PN+.

A 12° Semana Municipal de Incentivo e Orientação ao Estudo e à Leitura de São Paulo começa na segunda-feira (10) e vai até sexta-feira (14), com abertura no Theatro Municipal, na segunda às 13h. O tema central deste ano é “Igualdade e respeito às diferenças”. O evento é gratuito e terá atrações nos formatos presencial e online. A pré-abertura, o “Esquenta!”, será neste sábado (8), no Parque Gran Reserva (Avenida Aparecida do Rio Negro, s/n°), das 14h às 18h, com apresentações musicais, contação de histórias, teatro, poemas musicais, palhaço Zig Zag, pintura de rosto, pipoca e algodão doce. No palco do Municipal, na segunda, estarão o Coral de Professores do Projeto Bandas de Garagem (EMEF Deputado Cyro Albuquerque); o Quinteto de Sopro do Instituto Bacarelli e o Coral Indígena – Amba-Mirim Tekoa Itakupe. O escritor e cartunista Maurício de Sousa, mesmo em agenda fora do país, participa da abertura com vídeo de incentivo à leitura e a importância da Semana. Mas, de acordo com os organizadores, o protagonismo no Municipal será dos estudantes componentes das AELs, as Academias Estudantis de Letras da Cidade de São Paulo. A Semana da Leitura é realizada pelo mandato do vereador Eliseu Gabriel (PSB), em parceria com as secretarias municipais de Educação (SME), de Cultura (SMC) e da Pessoa com Deficiência (SMPED). Conta como apoio de entidades como o Sesc-SP e a CBL (Câmara Brasileira do Livro). O evento faz parte do Calendário Oficial de Eventos da Cidade de São Paulo. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

A escritora Alice Oseman anunciou nesta quarta-feira (5) em seu Instagram que a graphic novel Heartstopper, sucesso de vendas no mundo inteiro e pubicada no Brasil pela Seguinte, terá um sexto volume. A série foi planejada por Oseman para acabar no quinto livro, mas ela revelou que sua decisão mudou ao longo do processo de escrita. “Eu comecei a trabalhar no quinto volume da série mais ou menos dois anos atrás e, em 2022, eu estava sofrendo com isso. Não estava me sentindo confiante sobre os caminhos que a história estava tomando. Então decidi dar uma pausa na produção por um tempo. Enquanto estava nessa pausa, percebi que estava tentando encaixar muita coisa no volume cinco e que a história teria um final melhor se eu dividisse ela em dois livros.” disse a escritora no vídeo. A Seguinte afirmou que não tem muitas informações além do que foi divulgado pela autora, mas que pretende continuar publicando as obras no selo. Clique no Leia Mais e confira a nota na íntegra.

A Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo publicou nesta semana o edital do Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais – Promac 2023. O programa incentiva projetos culturais por meio da renúncia fiscal, em que os podem contribuir por meio da renúncia de até 20% do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). De acordo com a Secretaria, o edital traz um processo de inscrição simplificado, no qual o proponente não precisa ser aprovado antes de inscrever sua proposta. As inscrições para o projeto abrem na próxima semana (11 de abril), às 9h, e permanecem disponíveis até às 18h de 11/09 por meio de plataforma online – para acessar, clique aqui. Nesta edição, todos os projetos aprovados terão renúncia fiscal de 100%. Assim, todo o recurso depositado pelo incentivador será convertido em pagamento de imposto. O mínimo de captação necessária para a execução do projeto foi diminuído para 35% do valor do projeto aprovado. Além disso, o proponente pode alterar seu projeto antes de ter a autorização de movimentação de recursos e, ainda, apresentar outras fontes de recursos para acessar mais facilmente o valor do PROMAC. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Foi prorrogado até o dia 13 de abril de 2023 o prazo para inscrições de projetos no edital de Cultura Sesc RJ Pulsar, por meio do qual a instituição vai selecionar atrações artísticas de todo o País para a sua programação de 2024. A organização informa que serão investidos R$ 30 milhões em projetos de diversas linguagens, como literatura, teatro, dança, circo, exposição, audiovisual, música e intervenções artísticas volantes. O edital está disponível no site do Sesc RJ. As inscrições devem ser realizadas até às 17h do dia 13 de abril por meio de um formulário on-line na página da instituição (editaldecultura.sescrio.org.br). Cada proponente pode inscrever até três projetos, sendo que somente um será selecionado por categoria. Os projetos podem ser submetidos por empresas legalmente constituídas como de atividade artística e Microempreendedores Individuais (MEI). Na edição deste ano, uma das novidades é a subcategoria “Produção Audiovisual”, que destinará recursos para produtores transformarem seus roteiros em produções. Clique no Leia mais para ler a íntegra desta nota.

A Turma da Mônica faz parte da alfabetização de brasileiros há 60 anos – pensando nisso, a Editora Panini lança a campanha “Levanta a Mão”, com início no mês de abril, para incentivar o hábito da leitura e apoiar os pais na jornada educacional, em parceria com a Mauricio de Sousa Produções (MSP). A campanha visa estimular o prazer da leitura e tornar os pais protagonistas deste incentivo. A ideia é angariar participações na corrente de incentivo à leitura digital nas redes sociais com a hashtag #LevantaAMão. Para participar, basta postar vídeos ao lado dos pequenos lendo as revistas da Turminha, assistir as lives de conteúdos educacionais e acessar as dicas de orientação na iniciação da leitura, que serão disponibilizadas ao longo do ano. “O papel da Panini e da MSP sempre foi estimular o aprendizado, a criatividade e fazer parte da vida das pessoas por meio da leitura. Nos enche de orgulho anunciar um projeto tão abrangente, que tem foco em apoiar as famílias na jornada da educação, que é tão importante na vida das crianças”, conta Martina Limoni, diretora de Marketing da Panini. O próprio Mauricio de Sousa lançou o desafio com a sua frase icônica: “Quem aprendeu a ler com a Turma da Mônica levanta a mão”.

Parelheiros, Idas e Vi(n)das – Ler, viajar e mover-se com uma biblioteca comunitária (Selo Emília/Solisluna Editora), de Bel Santos Mayer, será lançado no sábado (8), às 16h, na Biblioteca Mário de Andrade (Rua da Consolação, 94, República, São Paulo / SP), com um papo entre a autora e a educadora social Ketlin Santos, mediado por intervenções poéticas de Jonnas Rosa. A obra é adaptada da pesquisa de mestrado da autora sobre as manifestações de mobilidades turísticas relacionadas à Biblioteca Comunitária Caminhos da Leitura, em Parelheiros. "Os sujeitos da pesquisa – além de mim, como pesquisadora – foram principalmente jovens vinculados à BCCL, mas também aqueles e aquelas que vencem muitos quilômetros para entrar em contato com esse mundo literário no extremo sul de São Paulo”, destaca a autora na introdução do livro. O livro integra a coleção dedicada ao debate sobre formação de leitores, acesso ao livro e à literatura organizada pela parceria entre o Selo Emília e Solisluna Editora, que tem outros cinco títulos já publicados. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Charlie Watts (HarperCollins, 384 pp, R$ 69,90 – Trad.: Jaime e James Biaggio), de Paul Sexton, é a biografia oficial e autorizada de um dos maiores músicos populares da história. Em meados de 1962, a recém-criada banda Rolling Stones partiu em busca de um baterista. Eles queriam Charlie Watts, um musicista de jazz já bastante conhecido nos clubes de R&B de Londres, e foram rejeitados por não terem shows suficientes na agenda para cobrir suas despesas. Com algum esforço, os Stones adicionaram uma performance extra à sua programação e, finalmente, conseguiram convencer Charlie. Era o início de uma longa jornada de sucesso. Durante os anos 1960, ele e os Stones alcançaram o status de estrelas do rock e, logo, documentaram a devassidão dos anos 1970 no icônico álbum Exile on Main St., um dos mais marcantes da banda. Mas Charlie passou a década seguinte lutando contra os próprios demônios. Apesar disso, Watts emergiu ileso, e firmou sua reputação de ser o oposto de seus companheiros rebeldes. Por quase 60 anos — apesar de todos os altos e baixos da banda, os lutos que precisaram enfrentar e as mudanças dentro e fora do palco —, Charlie preservou o rock no coração dos Rolling Stones. Ao mesmo tempo, foi a antítese do arquétipo de rockstar: um homem que valorizava sua privacidade e sua família acima de tudo. Com prefácio de Mick Jagger e Keith Richards, Charlie Watts é um panorama sensível e íntimo, na voz de amigos, familiares e admiradores, da pessoa por trás da bateria e do legado permanente de um músico fascinante.

Durante sua carreira, Kurt Cobain, o líder do Nirvana preencheu cadernos com letras de música, desenhos e reflexões sobre seus planos para a banda, bem como pensamentos sobre fama, o status da música e as pessoas que compraram e venderam sua música. Os Diários revelam um artista que amava música e estava determinado a definir seu lugar na história do rock. Agora, pela primeira vez, 29 anos depois da morte do músico, suas anotações chegam ao Brasil. Esboços das grandes canções, pensamentos à frente do seu tempo, situações antes e durante a fama e todo seu desconforto com ela, a relação com as drogas, os sentimentos, as emoções, os desabafos, as ideias. Tudo isso é contado ao leitor em Kurt Cobain – Diários (Belas Letras, 608 pp, R$ 84,90 / capa dura – R$ 129,90 – Trad.: Fernando Scoczynski Filho). Um precioso retrato sobre a vida e os pensamentos do homem que transformou o cenário grunge, e que ele próprio escreveu à mão sem imaginar que um dia se tornaria um documento para a história do rock. Essa é uma edição bilíngue, com as anotações do autor originais em inglês e, ao lado, a tradução para o português.

Neste ensaio biográfico, que já teve os direitos vendidos para dez editoras estrangeiras, o sociólogo e professor José Henrique Bortoluci parte de entrevistas realizadas com seu pai, que durante cinquenta anos foi motorista de caminhão, para retraçar a história recente do país e da própria família. Por meio de uma prosa "elegante e afetuosa" — que combina depoimentos e anedotas do pai de e seus colegas com referências literárias e reflexões sobre o Brasil —, capítulos marcantes de nosso passado e de nosso presente se revelam pelos olhos de um cidadão comum, que vivenciou a ditadura militar e seus delírios megalomaníacos, como a construção da Rodovia Transamazônica e as marcas violentas da chegada do suposto “progresso” ao interior do país. O que é meu (Fósforo, 144 pp, R$ 59,90), além de um feito literário e uma valiosa reflexão histórica e sociológica do país, é também uma tentativa comovente e exitosa de unir novamente os dois caminhos.

O engenheiro André Rebouças é um dos mais importantes intelectuais negros do século XIX. Foi parte da vanguarda do movimento abolicionista junto a outros ativistas negros e livres, e figura de ligação do movimento social com o mundo político oficial. Liberal monarquista, notabilizou-se na defesa de projetos para a modernização do país, entre os quais se incluíam a abolição da escravidão sem indenização aos “proprietários” dos escravizados, o estímulo à imigração, o acesso à terra pelos recém-libertos e a democratização da propriedade fundiária. Durante quase toda sua vida adulta, Rebouças manteve um diário. Quando deixou o Brasil após a queda da Monarquia, passou também a transcrever as cartas que escrevia no exílio. Poucas dessas cartas foram publicadas em livro, junto a edições de parte dos diários. As cartas foram reunidas em Cartas da África: registro de correspondência, 1891-1893 (Chão Editora, 464 pp, R$ 86), volume que ilumina a leitura que Rebouças faz de acontecimentos políticos no Brasil e na África — da campanha abolicionista e do golpe militar que levou à proclamação da República aos embates ocorridos no período e à tumultuada conjuntura da expansão europeia na África austral. Permitem acompanhar o sofisticado pensamento racial do autor, levando a um público mais amplo a importante discussão sobre silêncio e racismo institucional no Brasil.