Hoje – terça-feira (28) – é o último dia para votar no Prêmio PublishNews 2023. Três categorias têm votação aberta até o fim do dia: Prêmio Skeelo Inovação do Ano, Prêmio Catavento Livraria Destaque e Livreiro do Ano e o Prêmio Profissional de Marketing e Vendas do Ano. Os vencedores serão anunciados na cerimônia de premiação do 7º Prêmio PublishNews, no dia 4 de abril de 2023, no Goethe-Institut São Paulo (Rua Lisboa, 974), a partir das 18h30. A cerimônia tem entrada gratuita, mas é necessário fazer a inscrição neste link para participar. A cerimônia é sujeita à lotação do espaço. O Prêmio PublishNews 2023 é uma realização do PublishNews, com patrocínio de Amazon, Catavento, CBL, MVB e Skeelo e apoio do Goethe-Institut e NESPE. Clique no Leia mais para votar em cada categoria e relembre todos os finalistas.

O Festival Literário de Araxá (Fliaraxá) chega à sua 11ª edição com o tema Educação, Literatura e Patrimônio e trazendo uma série de novidades. Marcado para acontecer entre os dias 5 e 9 de julho – quarta-feira a domingo – em Araxá / MG, a edição de 2023 será montada, pela primeira vez, no Estádio Municipal Fausto Alvim (Av. Imbiara, Centro). A estrutura inclui livraria, auditório, espaço para crianças, além da área de gastronomia com palco para as atrações musicais. Outra novidade é que a Câmara Municipal de Araxá vai participar ativamente do festival, coordenando o tradicional Prêmio de Redação Maria Amália Dumont, cujo tema será o mesmo do festival. A Academia Araxaense de Letras também ganha protagonismo ao fazer a curadoria, por intermédio do seu presidente Luiz Humberto França, de uma série de 20 debates com autores de Araxá e região. A autora homenageada será a poeta araxaense Líria Porto. Assim como na edição passada, a curadoria da programação adulta nacional será realizada por Tom Farias, Sérgio Abranches e Afonso Borges. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Após dois anos em atividade, o Som na Caixa, clube de assinatura de livros criado pela editora Belas Letras, chegou ao fim depois de entregar aos leitores duas coleções. O projeto teve como objetivo criar uma experiência além da leitura, celebrando grandes ícones da história do rock, e agora mantém as assinaturas das coleções Rock Legends 1 e 2 abertas até o dia 30 de abril. Quem já é assinante continua a receber os benefícios de sócio normalmente até o término da coleção atual, a Rock Legends 2. A decisão de encerrar o clube de assinatura partiu do pedido dos leitores que gostariam de adquirir as caixas de forma avulsa. Com a preferência do público por experiências separadas, a editora decidiu mudar sua estratégia e focar em caixas temáticas no formato avulso, evitando assim comprometer a fatura dos leitores a longo prazo. Clique no Leia mais para ter acesso à íntegra desta nota e saber como ter acesso às obras enviadas pelo clube.

O podcast Notas dos tradutores, criado em 2020 pelos tradutores Érico Assis, Carlos Rutz e Mario Luiz Barroso, chega à sua quarta temporada. Para garantir a continuidade do projeto, os idealizadores criaram uma campanha no apoia.se. O programa passa a contar também com a LabPub – escola com cursos voltados para o mercado editorial – como apoiadora. “O conteúdo do podcast responde perguntas que sempre surgem nas aulas, por isso todo aluno LabPub deveria incluir na sua playlist. Eu espero que o Notas dos Tradutores tenha vida longa, com reconhecimento e retorno pelo trabalho árduo”, comenta Cassia Carrenho, diretora de comunicação e relacionamentos da LabPub, em nota. Programa quinzenal, o Notas é roteirizado e pautado pelos jornalistas Mario e Érico, e editado por Carlos Rutz, e já acumula mais de 33 mil reproduções. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

O Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, vai oferecer três atividades virtuais ao público em geral, principalmente professores, professoras e outros profissionais da educação, nesta terça (28), quarta (29) e sexta-feira (30). Os cursos são gratuitos e com transmissão on-line (pelo YouTube ou Zoom), sempre das 19h30 às 21h. Os eventos são o Ateliê Aberto: experiências de criação entre a Literatura, a Escrita e a Educação, na terça-feira (28); o Museu na Sua Escola: processos participativos de criação e uso de acervos, quarta-feira (29); e a Mesa de debate Educação e culturas indígenas, na sexta-feira (31). Essas ações pretendem jogar luz na colaboração da literatura e da educação na criação de novas relações com as palavras e no uso do conteúdo do próprio Museu em sala de aula e ainda mostrar como as línguas e culturas indígenas podem ser inseridas no ensino formal. Clique no Leia mais e saiba como se inscrever.

Nesta quarta-feira (29), às 19h30, a poeta Ana Estaregui mediará a Roda de Leitura sobre quatro poemas de Daniel Francoy, retirados de O livro de Martim. O encontro virtual do Itaú Cultural promove a leitura compartilhada da obra, que traz olhares atentos e sensíveis sobre acontecimentos na infância do autor. Os textos escolhidos são uma espécie de manual do mundo, no qual o poeta faz recomendações ao filho pequeno. O evento é gratuito e, para se inscrever, os interessados devem clicar aqui. Os textos escolhidos para análise são quatro: Introdução às árvores, Introdução aos espelhos e à poesia, Em defesa da ingestão de sementes e Você tem todas as palavras. A obra é imagética e cheia de nuances escritas a partir de uma perspectiva masculina, que surpreende pela delicadeza, ironia e beleza desse observador atento aos micros acontecimentos da infância. Clique no Leia mais e confira outras informações do evento.

Aclamado pela crítica mundial, o escritor espanhol Manuel Vilas chega ao Brasil com o livro Em tudo havia beleza (Tusquets, 352 pp, R$ 79,90 – Trad.: Sandra Martha Dolinsky). Potente e emocional, o romance mistura prosa e poesia, realidade e ficção, refletindo sobre a vida e a morte a partir da perspectiva de um autor-narrador de meia idade que encara seus fantasmas. A perda dos pais, o divórcio, a distância imposta pelos filhos, os excessos com o álcool e as frustações ao longo dos anos tecem a trama. Em um lugar de desencanto, este homem – que, por vezes, se confunde com Vilas –, tenta se reerguer, mesmo desconfiando a todo tempo da inutilidade de seu esforço. Como ponto de partida, ele retorna, nesta narrativa confessional, a seu lugar de origem – à cidade que, antes de ser sua, foi de seus pais, ambos recentemente falecidos. Em meio a assombrações do passado e do presente, Manuel Vilas escreve um testemunho de tudo o que uma família pode oferecer e sonegar. E a partir de relatos e fotos, o leitor embarca nos pensamentos e sentimentos do narrador que percorre uma jornada íntima de elaborações e memórias.

Um romance que vai te levar aos lugares mais remotos do seu coração. Por caminhos que você até então desconhecia e guiado pelos olhos de uma mulher que já o conhece o trajeto muito bem. Percebendo o fim iminente, uma senhora italiana se senta para escrever uma longa carta para a neta que ela criou — e agora está tão distante, morando nos Estados Unidos — a fim de registrar o que nenhuma das duas foi capaz de dizer ou ouvir. Quando a neta voltar, encontrará apenas o fio de pensamentos e sentimentos, delicadeza e esperança, solidão e amargura que a vida foi tecendo. Pela carta, conhecerá a história da família, as brigas da avó com a filha — sua mãe — morta, os desentendimentos e as feridas que nunca cicatrizaram. Por meio dessas reflexões comoventes, vemos uma vida desnuda — os sentimentos, as paixões proibidas, as tristezas, os erros e acertos. Pelos olhos de uma mulher que se aproxima do fim, passamos a entender o que a experiência de vida lhe ensinou: não importa o que esteja em jogo, devemos olhar para dentro de nós e reunir a coragem para seguir nosso coração. Vá aonde seu coração mandar (Verus, 244 pp, R$ 49,90 – Trad.: Mario Fondelli) é um romance forte e repleto de ternura que nos fala de verdades universais sobre a existência, o amor e o que acumulamos em nós ao longo da vida.

Repleto de traições, vinganças e relações controversas, A era imoral (Intrínseca, 560 pp, R$ 89,90 – Trad.: Marcello Lino), o romance épico de Deepti Kapoor, chega aos leitores, que serão tragados para dentro de um mundo de luxo, violência e poder, comandado pela amada e igualmente temida família Wadia. O ponto de partida da trama é um terrível acidente, no qual cinco pessoas são mortas por uma Mercedes em alta velocidade. O carro pertence a um homem rico, mas, assim que a poeira baixa, quem é visto ao volante é seu jovem funcionário. Em estado de choque, ele é incapaz de explicar a série de eventos que culminou no crime que acaba de acontecer — ou de prever a trama sombria que está prestes a se desenrolar. À sombra de luxuosas propriedades, entre festas extravagantes, negociações comerciais predatórias e uma influência política calculada com frieza, três vidas se entrelaçam perigosamente na esteira do trágico evento. A do suposto autor do crime, Ajay, diligente funcionário nascido na extrema pobreza que alça seu posto como “homem dos Wadia”; a de seu patrão, Sunny Wadia, jovem herdeiro e playboy que, embora careça da fibra implacável do pai, ainda assim deseja destroná-lo; e, por último, a de Neda, uma curiosa jornalista que se vê presa entre o tédio das restritas ambições da classe média, uma paixão e a possibilidade de corromper os valores morais que sempre conheceu. Em meio às reviravoltas e tragédias, a conexão entre os três pode tanto forjar uma rota de fuga quanto provocar uma destruição irremediável. A era imoral é um épico veloz e impactante, que não fala apenas da Índia contemporânea, mas dos elementos básicos de desejo do mundo em que vivemos: riqueza, prazer e poder.

Em meio ao frio cortante e à escuridão do fim do outono norueguês, um vínculo singular aflora entre duas meninas. Siss é popular, a líder entre os colegas da escola. Unn, recém-chegada ao vilarejo, é solitária, mas tem uma personalidade marcante. Publicado em 1963, o melancólico romance O castelo de gelo (Todavia, 176 pp, R$ 64,90 - Trad.: Leonardo Pinto Silva) é repleto de alusões, promessas e segredos jamais revelados: muitas perguntas são feitas, mas poucas são respondidas. Com uma narrativa breve e densa, o escritor norueguês Tarjei Vesaas descreve um maravilhoso cenário de inverno em que explora as angústias e paixões do fim da infância, e a devoção à amizade e à memória. A obra rendeu ao autor o Prêmio de Literatura do Conselho Nórdico, que destacou “o estilo sensível que transforma realidades interiores em uma visão sublime da solidão humana e da busca por companhia”.