Numa semana com muitas novidades, a Lista dos Mais Vendidos do PublishNews traz 15 títulos estreando na apuração. Entre eles, Eu beijei Shara Wheeler (Seguinte) deve ter chegado para ficar e deve subir rapidamente para os primeiros lugres. É o terceiro livro da americana Casey McQuiston, autora do best-seller young adult Vermelho, branco e sangue azul, que está em sétimo lugar na categoria Infantojuvenil. A escritora esteve no Brasil na semana passada, participando de encontro com leitores na Flipop, em São Paulo. Nesta semana, a venda dos livros subiu 1%. Mesmo tão pequeno, o aumento é animador, depois de a lista ter apresentado três semanas seguidas de queda. Infantojuvenil é a categoria com melhor desempenho, elevando as vendas em 38%. Negócios também foi bem, com alta de 28%. Ficção e Não ficção tiveram pequenas quedas, de 1% e 5%, respectivamente. O pior resultado foi em Autoajuda, com uma queda de 24%. O crescimento em Infantojuvenil tem relação direta com as boas estreias do selo Brasileitura, que emplacou cinco títulos de duas coleções. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Foram anunciados os finalistas do primeiro Prêmio Candango de Literatura, com as obras que disputam R$ 180 mil distribuídos em premiações nas sete categorias estabelecidas. Os vencedores serão conhecidos em cerimônia na próxima quarta-feira (21). Há autores muito conhecidos na disputa. Na categoria Poesia, estão Alexei Bueno, com O sono dos humildes e Olga Savary, com Coração subterrâneo: poemas escolhidos. Em Romance, estão na lista, por exemplo, Antônio Xerxenesky (Uma tristeza infinita) e Marçal Aquino (Baixo esplendor). Na competição dos livros de Contos, aparecem pesos pesados como Ana Maria Machado (Vestígios), Daniel Galera (O deus das avencas) e João Anzanello Carrascoza (Tramas de menino). Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Numa semana em que o noticiário cultural foi tomado pela repercussão da morte do cineasta francês Jean Luc Godard, o espaço para a literatura nos grandes jornais ficou diminuído. Quem ganhou destaque foi Ignácio de Loyola Brandão. Aos 86 anos, o escritor lança o romance distópico Deus, o que quer de nós?, pela Global. Estadão e Valor publicaram entrevistas com o autor, que falou do livro como uma obra escrita sob a sombra da pandemia, refletindo seu incômodo com a situação vivida pelo Brasil. O livro funciona como a quarta parte de uma tetralogia de Loyola Brandão sobre governos distópicos, iniciada com Zero (1975), para muitos a grande marca do autor na literatura brasileira, e continuada por Não verás país nenhum (1981) e Desta terra nada vai sobrar (2018). O Globo publicou entrevista com Domenico de Masi, o criador do “ócio criativo”. Em novo livro, O trabalho no século XXI, publicado pela Sextante, o sociólogo italiano investiga os desafios profissionais no mundo pós-industrial e pós-pandemia. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Agendada entre os dias 21 e 30 de outubro, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, a quinta Bienal Internacional do Livro de Brasília (Bilb) anunciou algumas novidades. Já estão disponíveis os ingressos para o show especial do evento, no dia 22, com a cantora Céu, que tem seis álbuns lançados e é vencedora de três prêmios no Grammy Latino. Ela vai se apresentar no Palco BILBeats, uma área que terá extensa programação musical durante os dez dias da bienal. Mil ingressos gratuitos para o show estão disponíveis neste primeiro lote. Depois, a venda terá fases posteriores, em mais quatro lotes. Os ingressos vão de R$ 80 a R$ 200, com direito a meia-entrada. A bienal deste ano, com acesso gratuito, terá encontros com autores nacionais e internacionais, homenagens, apresentações teatrais, exibições de filmes, seminários, café literário, histórias em quadrinhos e outros shows. Escolas já podem agendar visitas de seu alunos no evento. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A antologia poética Eco(ar): poesia & sustentabilidade, uma proposta do coletivo Toma Aí Um Poema, está com inscrições abertas até o próximo dia 25. A ideia é selecionar cerca de 50 trabalhos com foco na relação humana com a natureza. A seleção resultará no nono volume da antologia poética Outros 500: não queremos mais o quinhentismo. A série faz parte do projeto "CEMana de 22", proposta do coletivo para, 100 anos depois da Semana de Arte Moderna, organizar, mapear e registrar a produção contemporânea de poesia. Para esse nono volume, é esperado que os autores envolvam temas como a crise hídrica, a mudança climática, o consumo desenfreado e o desmatamento, entre outros. O resultado da chamada deve ser divulgado no final do mês. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O historiador francês Roger Chartier ministra na próxima terça (20), às 10h, a conferência Ler, editar e traduzir. O evento, presencial e gratuito, acontece no auditório da Fundação Editora da Unesp (Praça da Sé, 108 – São Paulo / SP), e a mediação será do jornalista Paulo Werneck, editor da revista Quatro Cinco Um. Além de discorrer sobre sua produção historiográfica, ele apresenta seu mais novo título publicado pela Editora Unesp, Editar e traduzir. Na obra, Chartier convida o leitor à seguinte investigação histórica: examinar o problema da mobilidade das obras do ponto de vista da tradução dos textos entre os séculos XVI e XVIII. Na ocasião, todos os livros do autor poderão ser adquiridos com desconto. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até segunda (19), clicando aqui. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

As credenciais de Alê Garcia formam uma lista extensa. Criador do podcast Negro da semana, autor finalista do Prêmio Jabuti, palestrante e apresentador do site de cultura pop Omelete, além de ser incluído pela revista Forbes na lista dos 20 creators negros mais inovadores do Brasil. Nesta sexta-feira (16), às 18h30, ele lança na Livraria da Vila (Rua Fradique Coutinho, 915, Vila Madalena - São Paulo / SP), a obra Negros gigantes: As personalidades que me fizeram chegar até aqui, publicado pela Latitude. O livro é um mergulho na memória do autor, que resgata as figuras que o inspiraram, personagens também marcados pelo colonialismo enraizado. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A pedagoga e educadora parental Maya Eigenmann lança logo mais, às 19h, na Livraria da Vila da Lorena (Al. Lorena, 1.501 - São Paulo / SP), a obra A raiva não educa. A calma educa. (Astral Cultural), que estreou esta semana na Lista dos Livros Mais Vendidos do PublishNews. Com prefácio de Paola Carosella, na obra a autora aborda a educação respeitosa, que considera as necessidades e os sentimentos da criança, sem deixar de colocar os limites necessários na criação. Maya defende que o foco principal da educação respeitosa são os adultos, que precisam ser reeducados com respeito e amor para propagar uma educação saudável às futuras gerações. Sua abordagem é baseada principalmente nas obras de Dr Gabor Maté, Alice Miller e Isabelle Filliozat. Maya é mãe do Luca e da Nina, pedagoga há mais de dez anos, educadora parental, pós-graduanda em neurociências e palestrante. Com a missão de difundir conteúdo embasado para uma educação que promova mais saúde emocional para as crianças, ela começou a produzir conteúdo para as redes sociais sobre o tema. Atualmente tem mais de 1,5 milhão de seguidores no Instagram e TikTok.

“E se numa noite dessas… eu acordasse com um par de asas? O que eu faria?” É com essas perguntas que o autor e ilustrador Guilherme Karsten começa seu novo livro Se eu tivesse asas (Brinque-Book, 36 pp, R$ 49,90). Com um texto ao mesmo tempo sucinto e poético, o narrador leva os leitores para uma viagem por todos os seus sonhos: se ele tivesse asas, por exemplo, não teria mais medo de altura. Alcançaria lugares inimagináveis, seria ótimo em seu esporte do coração e veria os mais incríveis pores do sol na sua poltrona preferida. Não é no texto, no entanto, que se revelam de fato as peripécias aladas (ou não) do pequeno narrador. São as ilustrações que contam, por exemplo, que o lugar inimaginável que o protagonista quer alcançar é o topo de uma goiabeira. Que seu esporte predileto é o basquete. E que o por do sol ele quer ver mesmo é no galho de uma árvore, num ponto muito alto. O final do livro nos mostra que tão bom quanto voar é voltar para o ninho, com um aceno cômico aos pais e mães leitores do livro, por vezes tão cansados na hora da leitura noturna quanto os pais do menino de Karsten nas cenas da obra.

Revolução de Dandão (Editora Raiz, 12 pp, R$ 30), livro de estreia da artista Chica Batella, conta sobre a fabulosa história de Dandão, uma menina com antenas, que um dia quis fazer uma revolução. Curiosa e sabida, Dandão desde muito pequena descobriu a diferença entre fazer o bem e fazer o mal. Sempre atenta, captava tudo o que a mãe realizava e o que o pai lhe falava. Com a avó, percebeu a importância do pensamento e que é preciso ter responsabilidade ao pensar. Com o avô, descomplicou os nós mais difíceis de desfazer ou compreender, principalmente quando o mal insiste em vencer. Mas foi com o tio Penteado que aprendeu o maior de todos os ensinamentos: que uma revolução é sentimento que guarda o bem dentro e fora da gente. “Dandão faz revolução por não aceitar o inaceitável e mostra que não podemos ter medo de reagir à intolerância”, diz Chica Batella. A obra será lançada neste domingo (18), às 16h, no Bar Birosca (Retrato Espaço Cultural - Rua Benjamim Constant 115, Glória - Rio de Janeiro / RJ).

O encontro de Mário (Cepe Editora, 48 pp, R$ 40), da escritora Marcia Cristina Silva, narra a amizade entre um menino em situação de rua e um homem que conserta relógios. Quando a vida do pequeno Mário se cruza com a de Gaspar, a trajetória dos dois personagens muda para sempre. O título é indicado para jovens a partir dos oito anos e venceu o 3º Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Infantojuvenil, em 2021, na categoria Infantil. Sétimo livro de Marcia Cristina, que além de escritora é professora de oficinas literárias, tradutora e advogada, O encontro de Mário foi inspirado na história de vida da autora. “Eu fui criada pela família em que minha mãe trabalhava como doméstica. Tive a sorte de encontrar pessoas maravilhosas que me amaram, me deram uma família e toda a oportunidade de estudo e de crescimento”, relata, ao falar sobre a construção do enredo. A publicação é ilustrada por Catarina Bessell e trata de forma sensível temas como adoção, preconceitos, diferenças, superação, aceitação e pertencimento. O lançamento do livro será neste sábado (17), às 16h, na Livraria Travessa do Leblon (Av. Afrânio de Melo Franco, 290, Loja 205 A, Leblon - Rio de Janeiro / RJ).

O livro Invisível (Catapulta, 32 pp, R$ 59,90), de Tom Percival, conta de maneira lúdica sobre o direito de pertencer e a importância da criança não se sentir invisível diante dos desafios de lidar com as emoções na infância. A história da personagem Isabel começa quando a família decide mudar de moradia, pois já não tinha mais condições financeiras de ficar onde estavam. Deixando as lembranças mais felizes da sua infância para trás, a pequena começa a não se sentir notada quando se vê do outro lado da cidade. Assim, a obra conta uma delicada história a respeito de olhar para quem nos cerca e como temos o direito de fazer parte de algum lugar.