Em março, o PublishNews adiantou que a Livraria da Vila da Alameda Lorena se preparava para a sua reinauguração em um novo endereço na mesma rua. O plano era, ainda no primeiro semestre, se mudar para o número 1.501, entre as ruas Augusta e Padre João Manuel. Com um pouco de atraso, a nova loja, totalmente repaginada, será inaugurada nesta quinta (11). Com novo layout, mais compacta e acessível, a loja oferece mais de 20 mil itens entre livros e artigos de papelaria, distribuídos em 400 m². A unidade conta ainda com espaço dedicado ao público infantil e o café La Guapa, rede de empanadas artesanais da Chef Paola Carosella. “Nossa filial mais antiga e das mais queridas vai finalmente (re)inaugurar. Estamos muito felizes em dar continuidade aos 17 anos em que permanecemos no antigo endereço. A dois quarteirões de lá, a Vila da Lorena, agora no número 1.501, abre com os mesmos livreiros, o mesmo carinho e acolhimento, a mesma curadoria e a mesma filosofia de sempre: conectar livros e pessoas”, conta Samuel Seibel. No dia da inauguração, o público será recepcionado com um coquetel de boas-vindas, que acontece a partir da 15h. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

O Grupo Editorial Alta Books programou para novembro o lançamento de um novo selo, o Alta Geek. Será a primeira iniciativa da casa em HQ. A ideia é trazer para o mercado brasileiro material inédito de grandes nomes mundialmente conhecidos nos quadrinhos, além de apostar em novos talentos que estão surgindo. O selo vai diversificar os lançamentos em gêneros como ação, terror, western, ficção científica, fantasia e crime. Entre as aquisições já feitas para o catálogo estão autores icônicos para os fãs de gibis, como Garth Ennis [foto], Brian Azzarello e Jack Kirby. Clique no Leia mais para cessar a íntegra desta nota.

A segunda edição do Prêmio Reflexo Literário está com inscrições abertas até 10 de outubro. A premiação é uma iniciativa independente de jovens escritores da Zona Oeste do Rio de Janeiro, com o intuito de promover a literatura nacional e outras artes. Podem se inscrever autores, editoras, profissionais da área editorial, influenciadores e jornalistas. Entre as categorias do prêmio, 23 são voltadas ao mundo literário. São escolhidos os melhores livros em Poesia, Drama, Fantasia, Suspense, Romance, Romance Erótico, Infantil, Terror, Distopia, Crônica, Antologia, História em Quadrinhos, E-book, Conto Digital e Bookstagram. Também haverá eleição de Melhor Autor Nacional, Autor Revelação, Melhor Booktuber, Melhor Capa, Melhor Editora, Editora Revelação, Melhor Gráfica (para impressão de livros) e Profissional da Área Literária 2022. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O PublishNews publica a Área Indie, espaço que reúne mensalmente informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Neste mês, o destaque é Jamais subestime os peões – eles valem uma rainha, de Celina Moraes. O romance, disponível na Amazon, conta a história da bela galopeira Raquel, que enfrenta com coragem uma decepção amorosa, preconceitos e assédios sexuais e morais na luta para alcançar seus sonhos. Para saber como participar da seção Área Indie, escreva para a Karina Lourenço, no e-mail karina@publishnews.com.br.

O escritor, mediador de leitura, agente cultural, fundador e presidente do Instituto de Leitura Quindim Volnei Canônica é o patrono da 30ª Feira do Livro do Colégio São Carlos, de Caxias do Sul. O evento ocorre de 10 a 12 de agosto, na escola. Volnei – que também é colunista do PublishNews – foi convidado para criar o tema da feira, Ler transborda o ser, que traz a perspectiva da leitura no processo de empatia, de se colocar no lugar do outro, ter compaixão e querer compartilhar as maravilhas do mundo. Ele irá participar também de uma conversa com as famílias dos estudantes, para falar sobre o estímulo à leitura e a obra Tanta chuva no céu (Editora do Brasil), de sua autoria, com as ilustrações do artista equatoriano Roger Ycaza, que irá ganhar uma exposição no hall de entrada do colégio. A 30ª Feira do Livro do Colégio São Carlos terá o escritor e ilustrador André Neves como Autor Homenageado. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Em homenagem aos 110 anos de nascimento de Jorge Amado (10/08/1912 – 06/08/2001), o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP (Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar – São Paulo / SP) realiza um ciclo sobre o escritor baiano, de 10 a 31 de agosto, sempre às 19h30. Em quatro encontros presenciais, a jornalista e escritora Joselia Aguiar; Paloma Amado, filha do escritor; o professor Eduardo de Assis Duarte; o músico Jean Garfunkel; a cantora Juliana Rizzo e o flautista Pratinha da Silva abordam sua relação com a política, religião, culinária e música. O primeiro encontro, nesta quarta (10), terá a presença de Joselia Aguiar, autora de Jorge Amado: Uma biografia (Todavia), obra vencedora do Prêmio Jabuti 2019. O bate-papo pretende assinalar momentos-chave de sua trajetória literária, de modo a compreender as viradas de sucesso que o tornaram o escritor brasileiro mais popular de seu tempo, tanto no Brasil quanto no exterior. Clique no Leia mais para ter acesso à íntegra desta nota.

Estão abertas as inscrições para uma aula gratuita promovida pela Ubu Editora, que vai discutir uma das pensadoras mais influentes do século XXI, a filósofa americana Donna Haraway, que também é zoóloga com doutorado em Yale. Ela vê seu número de seguidores crescer cada vez mais. Na próxima segunda-feira (15), às 19h, Juliana Fausto, filósofa, escritora e pesquisadora, fala sobre Quando as espécies se encontram, livro incontornável de Haraway publicado pela Ubu com tradução da palestrante. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O programa Viagem Literária – Módulo Contação de Histórias: Jogos e Brincadeiras continua a jornada da sua 14ª edição. Nesta segunda semana de atividades, de 15 a 19 de agosto, o projeto de estímulo à leitura mantido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e realizado pela SP Leituras percorre 21 cidades do interior de São Paulo e capital. Desta vez, os contadores de histórias vão percorrer os seguintes municípios: Bastos, Catanduva, Colina, Fartura, Garça, Guararema, Itaquaquecetuba, Itu, Jacareí, Limeira, Lorena, Marília, Monte Mor, Ourinhos, Parapuã, Santa Bárbara d'Oeste, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo (Biblioteca de São Paulo), Tabapuã, Tarumã e Uchoa. Os eventos são realizados sempre em bibliotecas públicas, em parceria com as prefeituras das cidades participantes. A proposta é estimular a formação de novos leitores e fortalecer os vínculos entre as bibliotecas e a população local. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A programação 2022 do Clube de Leitura CCBB do Rio apresenta nesta quarta (10), às 16h, uma conversa do poeta, cronista e jornalista Fabrício Carpinejar com a curadora do evento e colunista do PublishNews, Suzana Vargas, para uma plateia presencial. Seguindo as regras do projeto, três títulos do autor foram levados a uma votação na internet, para escolher qual livro seria o foco da conversa. O vencedor foi O amor esquece de começar, lançado em 2006. Carpinejar já lançou mais de 40 livros, entre poesia, crônica, infantojuvenil e reportagem. É colunista do jornal gaúcho Zero Horta desde 2011, e foi comentarista do programa Encontro com Fátima Bernardes, na Globo. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Todo fã de quadrinhos sabe que Thanos não é pouca coisa. É o megavilão da Marvel capaz de matar metade dos seres vivos do universo em instantes. E os brasileiros vão ter chance de ficar frente a frente com o criador de tão terrível criatura. Jim Starlin, um dos maiores artistas de HQ da história, estará na feira geek CCXP, em São Paulo. Starlin vai marcar presença nos quatro dias do evento, entre 1º e 04 de dezembro, no Artists Valley, considerado o coração da CCXP. Desde os anos 1970 criando personagens e histórias para a Marvel e a DC Comics, ele também deu vida a Shang-Chi, o Mestre do Kung Fu, e a integrantes dos Guardiões da Galáxia, como Drax e Gamora. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

José Castello, escritor e jornalista, três vezes vencedor do Prêmio Jabuti, sempre se impressionou com o abandono dos escritores, com a solidão dos autores atormentados pelas leituras que os influenciam, e se interessou especialmente pelas zonas sombrias. Nestes locais em que esses artistas travam suas batalhas contra pequenos suplícios impostos pelo mercado e pela crítica e contra exigências da vaidade, contra a loucura que toma conta de homens e mulheres quando encaram o papel em branco, ficam em segundo plano as imagens sofisticadas e cheias de elegância que a mídia constrói a respeito dos artistas. Nesta nova edição de Inventário das sombras (Record, 322 pp, R$ 59,90), o autor traça 17 retratos de grandes escritores como Clarice Lispector, Caio Fernando Abreu, Hilda Hilst, Manoel de Barros, Nelson Rodrigues, Raduan Nassar, Ana Cristina Cesar, José Saramago, Raimundo Carrero e João Gilberto Noll, estes dois últimos inéditos, bem como o texto em que Castello dedica-se à difícil tarefa de falar de si e dos bastidores do ato de retratar aos outros. Para além das obras dos retratados, Castello foca em seus conflitos íntimos, nas suas decepções e nos seus sentimentos difíceis.

A coletânea Materialidades do texto (Moinhos, 220 pp, R$ 58) ganhou forma a partir de uma reflexão coletiva – fundada na consciência da mobilidade e da instabilidade dos textos literários – realizada no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários da UFMG. Os 12 ensaios reunidos no livro se desenvolveram ao longo de dois percursos, duas formas de diálogo entre edição e literatura que refletem a estrutura da obra, composta por duas partes. A primeira – designada Espaços do livro – privilegiou a identificação dos discursos sobre o livro, a edição e seus gêneros no interior da própria narrativa literária ou artística, exaltando os poderes do impresso na palavra e na imagem. Em seguida, um conjunto de estudos atentos à instabilidade das formas de circulação dos textos que se constituiu sob a noção que dá nome à segunda parte: Estados do texto. Aqui, os ensaios se debruçam sobre as “políticas da literatura”, a multiplicidade de formas que fazem circular o texto literário, as relações entre o texto autógrafo e os processos editoriais e, finalmente, sobre as realidades históricas e editoriais que deram lugar à criação literária. Os autores e as autoras do livro são Breno Fonseca, Filipe Menezes, Júlia Carolina Arantes, Samara Coutinho e Tamiris Lalesca. A organização do livro ficou por conta de Ana Utsch e Thiago Landi.

Autora de 23 livros, Lygia Bojunga é não apenas uma das mais prestigiadas escritoras brasileiras vivas. É também reconhecida como uma das mais importantes autoras do universo infantojuvenil, em todo o planeta. Não à toa, foi a primeira pessoa fora do eixo Europa-EUA a ganhar o Hans Christian Andersen, considerado o Nobel da literatura para crianças e jovens, além de inúmeras outras láureas mundo afora. Em 2022, há muitos aniversários envolvendo a autora: 20 anos da Editora Casa Lygia Bojunga; 20 anos de Retratos de Carolina; 30 anos de Paisagem; e 40 anos de atribuição do Prêmio Hans Christian Andersen. Lygia completa também 90 anos de vida e 50 de carreira literária. Mas talvez o maior reconhecimento pela obra de Lygia não esteja nos prêmios, e sim na forma como seus personagens e narrativas têm habitado o imaginário afetivo de diferentes gerações. É partindo desse ponto que emerge a Lygia Bojunga deste livro de Ana Letícia Leal. Um livro que vai se desdobrando em múltiplas dimensões, para desvelar não só uma Lygia Bojunga multifacetada, como também para refletir sobre o ato da escrita. Misturando gênero epistolar, ensaio biográfico, autoficção e reflexão acadêmica, Para Lygia Bojunga (Rebuliço, 224 pp, R$ 59,90) usa a trajetória da autora como fio para traçar uma reflexão sobre a própria construção do mercado de literatura infantojuvenil no Brasil. A partir da leitura comentada de cada volume publicado por Bojunga, emergem temas do universo literário, como o fomento governamental, o aspecto gráfico das edições, a formação do leitor, a especificidade da leitura literária e a entrada do novo escritor no mercado editorial. O lançamento do livro acontece nesta terça (09), às 19h, na Livraria da Travessa de Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 97 - Rio de Janeiro / RJ).

Muitos consideram que o interesse geral por poesia vem diminuindo nas últimas décadas. Na verdade, desde o século XVIII, em paralelo ao crescimento do fascínio do público pela prosa romanesca, o espaço ocupado pela poesia nas prateleiras dos leitores foi ficando mais restrito. E, ao ajustar as lentes para o cenário literário brasileiro, tal tendência se acentua a partir do século XIX. É esse o pressuposto de Luiz Costa Lima, referência brasileira em estudos literários, na elaboração de A ousadia do poema (Editora Unesp, 400 pp, R$ 82), que parte da investigação contextual para se aprofundar em estudos de caso que iluminam para o leitor alguns caminhos da lírica brasileira. O livro se divide em duas grandes partes: “A poesia consolidada” e “Alguns contemporâneos”. Da fina seleção contemplada na primeira, entram Bandeira, Drummond, Sebastião Uchoa Leite e João Cabral de Melo Neto. Na chave contemporânea, o autor se debruça sobre nomes da produção recente da poesia brasileira, sendo alguns deles autores em franca produção.