Laurentino Gomes domina a Lista Nielsen PublishNews, que apura os autores brasileiros mais vendidos em livrarias, supermercados e lojas de autoatendimento no país. Segundo os números divulgados agora, referentes ao período de 20 de junho a 17 de julho, o autor coloca todos os volumes de sua trilogia sobre a escravidão no Brasil entre os mais vendidos na categoria Não ficção. Os três são publicados pela Globo Livros. Escravidão – Volume 3, lançado no mês passado, já estreia na lista ocupando a liderança. O Volume 1, que chegou às lojas em agosto de 2019, está na 13ª posição. O segundo volume, lançado em junho do ano passado, aparece em 16º lugar. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota

A Biblioteca Pública de Missoula, cidade de Montana, estado na região norte dos EUA, foi escolhida a Biblioteca Pública do Ano 2022. O prêmio é concedido pela Federação Internacional de Associações e Instituições de Bibliotecas (IFLA), com colaboração da empresa de software dinamarquesa Systematic, que também patrocina o prêmio dando ao vencedor US$ 5 mil. Missoula ganha o prêmio anteriormente recebido pela Biblioteca Central de Helsinki, na Finlândia, e pela Deichman Bijorvika, de Oslo, na Noruega. Este ano, 20 bibliotecas de 17 países diferentes concorreram ao prêmio. Missoula foi declarada vencedora em anúncio feito no Congresso Mundial de Bibliotecas e Informação da IFLA, que começou ontem (26) em Dublin, na Irlanda. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Esta semana, o Radar de Licitações, seção fixa do PublishNews+, traz mais dois editais. O primeiro deles visa contratar empresa especializada na prestação de serviços contratação de empresa especializada na prestação de serviços para elaboração de conteúdo, revisão de texto, ilustração, infográfico, revisão e diagramação de uma revista institucional. O valor estimado é de R$ 53.054,34, com pregão em 08 de agosto. O segundo, com disputa marcada para 05 de agosto, tem como objeto a aquisição de livros de literatura, destinados para implantar o projeto de leitura nas unidades educacionais da rede de ensino, como ação educativa para reparar os danos de aprendizagem causados pela pandemia (2020-2021). O valor chega a R$ 52.894,00. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar desta semana, clique aqui.

Nascida no Ceará e radicada em São Paulo, a cientista política, socióloga, professora e escritora Joyce Miranda Leão Martins é a vencedora da 18ª edição do Prêmio Barco a Vapor. Seu romance juvenil A tatuagem conquista assim uma das premiações mais importantes da literatura infantojuvenil no país. Além de receber um prêmio de R$ 40 mil, a autora terá seu livro publicado na Coleção Barco a Vapor, da SM Educação. A tatuagem narra a história de uma jovem que passa a ser perseguida por uma sequência de números e recorre a diferentes profissionais para ajudar a lidar com o problema, até perceber que ele só pode ser solucionado por historiadores e cientistas sociais. Segundo parecer do júri, “o tema dos desdobramentos do nazismo em solo brasileiro, pouco explorado na literatura infantil e juvenil, é apresentado a partir da perspectiva da narradora desde sua mais remota infância até a idade adulta, com base em seus vínculos familiares.” Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Sônia Machado Jardim, presidente do Grupo Editorial Record, é a entrevistada da próxima edição do Sabatina PublishNews. Ela conversará com uma mesa de convidados, em transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do PN, na próxima terça-feira, 02 de agosto, às 17h. Na semana passada, o Grupo Editorial Record liderou o ranking das editoras da Lista dos Livros mais Vendidos do PublishNews, reflexo claro do momento de sucesso que seus títulos estão apresentando nas livrarias. Nos próximos dias, vamos divulgar mais informações sobre o Sabatina. Programa do PN, Sabatina já recebeu nomes como Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza; Marcus Teles, diretor da Livraria Leitura; Marcos da Veiga Pereira, ex-presidente do SNEL, Marcos Guedes, ex-CEO da Saraiva; Luiz Schwarcz, CEO da Companhia das Letras; Lucia Riff, fundadora da Agência Riff; Eduardo Giannetti, autor e economista; e o também autor Ilko MInev.

Muitas vezes pergunto a mim mesma o que faz com que estudantes de Letras, alguns formados, com doutorados ou especializações, e professores de literatura esqueçam sua missão maior: formar leitores. E esqueçam que isso pode acontecer por vários caminhos, mas que, com certeza, a teoria excessiva pode atrapalhá-los, atuando como um encantamento absolutamente enganador. Ou seja: tanto falo sobre um livro que acabo me iludindo de que fiz a leitura da obra. Aconteceu comigo, não somente em meu início, mas ainda continuo a correr o sério risco de cometer esse autoengano mesmo agora, depois de tanta estrada e trabalhos desenvolvidos justamente na área de leitura. Mas o que teria isso a ver com Lygia Fagundes Telles? Tem a ver com minha formação e com o primeiro encontro ao vivo e a cores com ela, num momento em que vivia encarcerada pelo mestrado em Teoria Literária e quase totalmente entregue às importantes descobertas que ela me oferecia, organizando melhor meu pensamento, aguçando minha percepção dos textos lidos, colaborando enfim para me tornar uma leitora mais crítica, mais perspicaz. Pois bem: o meu primeiro encontro pessoal com Lygia tem a ver com essa breve reflexão inicial. Era o ano de 1985, e eu havia adotado seu livro mais conhecido à época, Mistérios, uma antologia de contos retirados de outros volumes já publicados por ela. Havia conseguido, numa noite de autógrafos, convencê-la a comparecer à faculdade onde lecionava para conversar com os alunos. Lygia aceitou meu convite, mesmo sem me conhecer muito bem, e sua ida à faculdade se transformou num grande acontecimento. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta coluna.

O PublishNews publica a Área Indie, espaço que reúne mensalmente informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Neste mês, o destaque é A língua quando poema / La lengua cuando poema, livros bilíngue com 28 textos de mulheres, travestis, homens trans e não binaries de nove países latino-americanos. A obra, lançada pela Baderna Cultural e Editora, foi organizada por Carolina Peixoto e Pam Araujo, poetas, produtoras culturais e idealizadoras da coletiva Slam Mina SP, um dos principais coletivos de poesia com recorte de gênero no Brasil. Para saber como participar da seção Área Indie, escreva para a Karina Lourenço, no e-mail karina@publishnews.com.br

A editora nVersos está à procura de um assistente comercial com experiência na área. É preciso também saber realizar a análise de relatórios, resultados e de mercado; conhecer Excel avançado; ter capacidade de desenvolver e se relacionar de forma eficaz com clientes; ter noção de urgência e foco nos resultados. As funções do cargo incluem a prospecção de novos clientes com supervisão da gestora comercial; participação em feiras e eventos; acompanhar pedidos; entrar em contato com os clientes e desenvolver propostas comerciais; elaborar relatórios sobre tendência de mercado; criar estratégias de vendas; dar andamento em negociações; dar assistência na pós-venda, inclusive nos cancelamentos; fazer visitas demonstrando produtos e enviar amostras a potenciais consumidores; e fazer a análise de venda do produto conforme o cliente. O regime de contratação é CLT, o trabalho é presencial e interessados devem encaminhar currículos para financeiro@nversos.com.br até 28 de agosto.

Romance de estreia de José Lins do Rego, a obra Menino de Engenho foi lançada há 90 anos e, desde então, se tornou um marco da literatura brasileira. O livro conta as aventuras e desventuras da meninice de Carlos e sua família no Nordeste, e revela a grandeza literária de seu autor, que compõe, com minúcia e de forma magistral, as alegrias, inquietações e angústias do menino diante de sensações e situações por ele vivenciadas pela primeira vez. Em comemoração a esta obra quase centenária, a Global Editora e a Livraria Argumento (Rua Dias Ferreira, 417. Leblon - Rio de Janeiro / RJ) realizam de 28 a 31 de julho (quinta a domingo) os Encontros José Lins do Rego, uma obra em aberto. Com curadoria de Valéria Veras – neta do autor –, a programação traz o diálogo sobre Zé Lins e a sua obra por artistas, cineastas, arquitetos, filósofos, gestores e escritores para pensarem caminhos que transcendem as fronteiras do Brasil urbano e rural. A programação começa nesta quinta (28), às 19h, com a mesa O cinema e José Lins do Rego: adaptações e (re)criações dos universos brasileiros. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Nesta sexta (29), às 18h, a Livraria da Tarde (Rua Cônego Eugênio Leite, 956, Pinheiros – São Paulo / SP) recebe os professores Edimilson de Almeida Pereira, poeta e romancista vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura 2021, e Prisca Agustoni, autora finalista do Prêmio Jabuti 2021, para o lançamento de seus livros e sessão de autógrafos. Edimilson irá lançar A vida não funciona como um relógio, publicada pela editora Quelônio, que reúne 21 poemas sobre infância, juventude e afetos persistentes. Uma obra com poemas que combinam o ponto de vista livre da criança e as memórias do adulto e que dialogam com autores como Drummond, Bandeira, Mário de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Murilo Mendes. Já Prisca irá lançar seu novo volume de poemas, publicado pela 7Letras, O gosto amargo dos metais. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Os filmes e eu (Record, 296 pp, R$ 69,90), de Zelito Viana, produtor e um dos fundadores da Mapa Filmes, não é um livro ''apenas'' sobre cinema. Ao percorrer sua carreira como produtor, Zelito escreve também sobre a própria vida, a história do cinema brasileiro e as mudanças políticas e sociais pelas quais o país passou. Estruturado em episódios curtos, escrito com fluidez e com o humor característico do autor, Os filmes e eu traz revelações e reflexões sobre cinema e o fazer cinematográfico de sua geração, que enfrentou diversos obstáculos, como a censura e o exílio de vários amigos na ditadura militar. Além disso, narra episódios curiosos, engraçados e até mesmo insólitos. Assim, a obra funciona quase como um almanaque, fundamental para estudiosos, especialistas e amantes de cinema, sobretudo do cinema brasileiro. É também uma ótima oportunidade para a nova geração conhecer este que é um dos maiores cineastas brasileiros.

José Saramago (1922-2010) é, incontestavelmente, um dos grandes mestres da literatura. Único autor de língua portuguesa a receber o prêmio Nobel, ele deixou tesouros como Ensaio sobre a cegueira, O Evangelho segundo Jesus Cristo e O ano da morte de Ricardo Reis. Em 2022, celebra-se o centenário de nascimento desse homem que começou como serralheiro mecânico, tornou-se funcionário público, editor e, por fim, escritor — ofício que foi levado a outro patamar por suas mãos. Saramago: Os seus nomes – Um álbum biográfico (Companhia das Letras), obra sem precedentes, dividida em quatro perspectivas — espaços/lugares, leituras/sentidos, escritas/criações e laços/pessoas —, traz a vida de José Saramago ao entrelaçar mais de 200 nomes, entre cidades, marcos históricos, amigos, personagens. Lanzarote, Brasil, Blimunda, Deus, Judas, Fernando Pessoa, Marx, Jorge Amado, Pilar, todos relembrados por imagens do acervo da Fundação Saramago e registros em livros. Em um primoroso trabalho de pesquisa, Alejandro García Schnetzer e Ricardo Viel apresentam ao mundo um novo José: suas inspirações e seus discípulos, os cenários que compuseram sua trajetória e sua relação amalgamada com o ser humano. Tudo, portanto, o que levou José a tornar-se Saramago. O projeto gráfico é de Raul Loureiro.

O funk carioca é uma ostentação de ritmos, rituais, territórios e identidades. Essa efervescência cultural que teve início na década de 1980 inspirou o fotógrafo francês Vincent Rosenblatt a mergulhar e registrar, desde 2005, imagens do mundo funk carioca e das cenas das Festas Pretas. Assim surgiu a obra Rio Baile Funk (Lp Press, 200 pp, R$ 170). O trabalho é um vai e vem entre tentar dar conta dos movimentos coletivos e dos detalhes individuais: corpos como manifestos de liberdade de expressão. O livro imprime emoções, movimentos, cores e fragmentos das centenas de noites viradas e fotografadas por Rosenblatt ao longo dos últimos 17 anos e apresenta fotografias que traduzem um pouco da estética feminina da dança, o figurino funk, a maquiagem, os acessórios, os movimentos, a linguagem corporal, entre outros recortes. A obra foi editada pela {Lp} press com apoio do Consulado da França no Rio e o lançamento acontece nesta quinta (28), às 18h30, na Aliança Francesa de Botafogo (Rua Muniz Barreto, 746 – Rio de Janeiro / RJ). Rosenblatt também está com a exposição individual Insouciance: Juventudes Transatlânticas, na Galeria Aliança Francesa, até o dia 06 de agosto.

O livro Bienal de São Paulo desde 1951 (Fundação Bienal, 424 pp, R$ 100) foi organizado por Paulo Miyada, curador-adjunto da 34ª Bienal - Faz escuro mas eu canto, e traz 30 ensaios de pesquisadores, críticos e artistas de formação diversa que abordam, cada um da sua maneira, um momento da história das bienais de modo ensaístico e crítico. Além dos textos, o livro conta ainda com uma pesquisa elaborada de imagens, muitas delas inéditas, colhidas do Arquivo Wanda Svevo, da própria Fundação Bienal e de outras fontes. "Em vez de trazer uma abordagem enciclopédica de cada edição, preferimos que os autores tivessem a liberdade de escolher diferentes recortes. Alguns se debruçaram sobre uma edição específica, outros, sobre uma obra, a influência de um personagem ou o momento histórico de uma edição. Desta forma, temos um livro que não tem a pretensão de esgotar a história da Bienal. Pelo contrário, é uma obra expansível", explica Paulo Miyada. Bienal de São Paulo desde 1951 celebra uma comemoração dupla: os 70 anos de realização da exposição e os 60 anos da Fundação Bienal.