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PublishNews 23/12/2016
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PublishNews, Leonardo Neto, 23/12/2016

Augusto Cury se aproxima de 'Harry Potter e a criança amaldiçoada' na lista geral dessa semana | © Lima AndruškaNessa semana, a lista de mais vendidos do PublishNews apurou um crescimento de 20% no número de exemplares vendidos com relação à semana passada. O grosso desse aumento foi na lista de autoajuda, que saltou de 32.346 exemplares vendidos na semana passada para 41.113 vendidos nesta. Se considerar que o aumento nas vendas está relacionado com o Natal, podemos dizer que esse Natal será dos livros de autoajuda. O livro mais vendido nessa categoria foi Por que fazemos o que fazemos? (Planeta), de Mario Sergio Cortella, seguido por Vá em frente! Não deixe nada para depois (Vida & Consciência), de Zíbia Gasparetto e Não se enrola, não (Intrínseca), de Isabela Freitas. A lista geral continua liderada por Harry Potter e a criança amaldiçoada (Rocco), que vendeu 14.207. O destaque, no entanto, vai para o segundo lugar: O homem mais inteligente da história (Sextante), de Augusto Cury, que vendeu 13.446, se aproximando do livro do bruxinho. Na semana passada, o livro também estava na segunda posição, mas tinha vendido 8.711. No ranking das editoras, o Grupo Companhia das Letras emplaca 18 e passa a Sextante, que colocou 15 títulos nessa semana. A Intrínseca permaneceu na terceira posição, com 14 títulos. No ranking anual parcial, a Nobel lidera com folga, com 95 títulos, seguida por Sextante, com 84 e Grupo Companhia das Letras, com 79. Clique no Leia Mais para ver outros destaques da lista de mais vendidos dessa semana.

PublishNews, Redação, 23/12/2016

Equipe do PublishNews (Carlo Carrenho, Cassia Carrenho, Luciana Melo, Leonardo Neto e Talita Facchini) na Festa dos 15 anos do PublishNewsEsta newsletter é a última que você vai receber em 2016. Durante essa semana, fizemos um apanhado dos principais fatos, eventos e acontecimentos do ano. Mas, e para o PublishNews? Como foi 2016? Foi um ano de alegrias, apesar de todos os pesares. Primeiro porque, em 2016, comemoramos nosso 15º aniversário, com um festão que reuniu a nata dos profissionais do mercado editorial. Depois porque mantivemos programas especiais, como a Casa Coworking, em Paraty, que ficou maior em 2016 e o Prêmio Jovens Talentos da Indústria do Livro, que deu a Guilherme Filippone a chance de ir para a Feira do Livro de Frankfurt. Por falar em Frankfurt, o PublishNews esteve lá. Mais do que cobrindo, participando da maior e mais importante feira de negócios do livro do mundo. Nós fomos, orgulhosamente, um dos realizadores do CEO Talk, que, em 2017, entrevistou Jacob Dalborg, que dirige a editora sueca Bonnier. A Feira e o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, aliás, fizeram um convite especial a nossa redação em fevereiro. Embarcamos, junto com sete editores também brasileiros para uma série de visitas a editoras e livrarias em Frankfurt e em Berlim. Para 2017, estamos com várias ideias na cabeça e já, no comecinho do ano, vamos fazer um anúncio importante. Uma novidade relacionada à lista de mais vendidos, que vai deixar muita gente entusiasmada, temos certeza. Quem viver verá! Para comemorar tudo isso e agradecer aos nossos leitores, assinantes e parceiros, a nossa redação selecionou alguns livros que foram premiados ao longo de 2016. É escolher os seus favoritos e levá-los para as férias. Clique no Leia Mais e relembre outros momentos que foram importantes para o PN em 2016.

PublishNews, Redação, 23/12/2016

Record irá lançar segundo romance de Paula Hawkins | © Divulgação / RecordA Record comprou os direitos do novo romance de Paula Hawkins, Into the water. Depois do fenômeno mundial A garota do trem, a nova trama é um suspense psicológico cheio de reviravoltas sobre as nuances da verdade e uma família mergulhada em segredos. O livro conta a história de uma mãe solteira e uma adolescente que são encontradas mortas no fundo de um rio, com apenas poucas semanas de diferença. A investigação que sucede as mortes vai acabar desvendando uma história bem mais complicada do que parece. Into the water chega às livrarias em maio.

PublishNews, Redação, 23/12/2016

“Meu irmão é adotado, mas não posso e não quero dizer que meu irmão é adotado”, escreve, logo na primeira linha, Sebastián, narrador deste romance. Como em diversas obras que tematizam a Guerra Suja — o regime de terror inaugurado em 1976 na Argentina —, A resistência (Companhia das Letras, 144 pp, R$ 34,90), escrito por Julián Juks e vencedor do Prêmio Jabuti na categoria romance e escolhido como livro do ano na categoria ficção, envereda pela memória pessoal e nacional. Sebastián é o filho mais novo, e seu irmão adotado, o primogênito de um casal de psicanalistas argentinos que logo buscarão exílio no Brasil. Os pais conhecem bem as teorias sobre filhos adotados e biológicos (Winnicott, em especial), mas a vida é diferente da bibliografia especializada. Cabe então ao narrador o exame desse passado violento e a reescritura do enredo familiar. O resultado, uma prosa a um só tempo lírica e ensaística, lembra belos filmes platinos como O segredo dos seus olhos.

PublishNews, Redação, 23/12/2016

Vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura e do Prêmio Rio de Literatura na categoria ficção, o romance de Beatriz Bracher, Anatomia do Paraíso (Editora 34, 328 pp, R$ 46) traz a história de um jovem estudante de classe média que escreve uma dissertação de mestrado sobre o Paraíso perdido (1667), poema épico de John Milton que narra a queda do homem e a expulsão de Adão e Eva do Paraíso. A história se desenvolve simultaneamente em vários planos: o dia a dia do estudante, Félix; suas reflexões sobre a obra de Milton; a dura vida de Vanda, vizinha de Félix, que se divide entre trabalho, estudo e os cuidados com a irmã mais nova; e o delicado processo de amadurecimento desta última, a adolescente Maria Joana. Narrativa densa, por vezes vertiginosa, e de alta carga dramática, na medida em que as trajetórias dos personagens vão se cruzando e os temas do Paraíso perdido — sexo, violência, pecado, culpa, traição, morte e redenção — ganham vida nas experiências de cada um.

PublishNews, Redação, 23/12/2016

Pequena aldeia no Alentejo, interior de Portugal, Galveias (Companhia das Letras, 272 pp, R$ 44,90) é onde nasceu José Luís Peixoto. A partir de suas memórias de infância, o autor constrói neste novo romance o universo de um lugarejo quase parado no tempo, que súbito se vê diante de um imenso mistério. Com grandes histórias e um elenco de personagens admiráveis, José Luís traça um retrato da vida rural portuguesa no início dos anos 1980, que vivia então um embate entre a tradição e a inevitável chegada da modernidade, em um momento economicamente difícil para o país. Essencial para compreender a identidade lusitana no mundo contemporâneo, o livro ficou com o primeiro lugar do Prêmio Oceanos. Selma Caetano, curadora do prêmio, pontuou que a escolha demonstra a “versatilidade da produção literária em língua portuguesa”.

PublishNews, Redação, 23/12/2016

Nos 70 anos da morte de Mário de Andrade, o grande poeta modernista é homenageado em um ensaio biográfico que articula sua vida e obra, mostrando a contribuição do escritor para a formulação de uma nova interpretação do Brasil. Fruto de uma vida de dedicação aos estudos do modernismo, Eu sou trezentos: Mário de Andrade – vida e obra (Edições de Janeiro, 256 pp, R$ 54,90), de Eduardo Jardim, examina a personalidade de um dos principais intelectuais do país a partir de seus poemas, contos, romances, ensaios, entre outras iniciativas do paulistano, nascido em 1893. Escolhido como livro do ano na categoria não ficção do Prêmio Jabuti, o livro é o primeiro que analisa profundamente a vida e obra de Mário de Andrade, sendo essencial para todos que desejam conhecer a cultura brasileira, a força da Semana de Arte Moderna, de 1922, além das diferentes vertentes artísticas do escritor, poeta, crítico literário, musicista e agitador cultural.

PublishNews, Redação, 23/12/2016

Recuerde, diz a placa imperativa em espanhol, enquanto o retrovisor do automóvel mostra o que já ficou no passado. “Eu tenho uma coleção de esquecimentos e apenas duas mãos pra ver o mundo”, lamenta o “super-homem submisso” que não alcança o ritmo dos acontecimentos. Resta observar coisas mínimas como uma formiga ou imensas como o universo e seus astros. O tempo e o espaço, a insignificância e a morte são os principais temas do livro de Arnaldo Antunes, Agora aqui ninguém precisa de si (Companhia das Letras, 152 pp, R$ 34,90), vencedor do Prêmio Jabuti na categoria poesia, onde seus textos oscilam entre o humor e a desilusão. Alternando poemas em verso e visuais, fotografias e “prosinhas”, a obra é marcada pela pluralidade, pelo registro pop e pela sonoridade, tão próprios ao artista, que assina também o projeto gráfico. Um diálogo sensível e desafiante com o homem contemporâneo.

“O maior defeito dos livros novos é impedir a leitura dos antigos.”
Joseph Joubert
Ensaísta francês (1754 - 1824)
1.
Harry Potter e a criança amaldiçoada
2.
O homem mais inteligente da história
3.
Rita Lee - uma autobiografia
4.
Por que fazemos o que fazemos?
5.
Como eu era antes de você
6.
Vá em frente! Não deixe nada pra depois
7.
O diário de Larissa Manoela
8.
Diário de um banana - Vai ou racha
9.
Humano demais
10.
Quatro vidas de um cachorro
 
PublishNews, Redação, 23/12/2016

Vencedor do Prêmio SESC de Literatura 2016 na categoria Contos, Receita para se fazer um monstro (Record, 224 pp, R$ 29,90) é uma coletânea de contos que transporta o leitor à infância dos anos 1980. É na infância, zona obscura e amedrontadora, que predominam as paixões, os desejos inconfessáveis, a natureza humana, em grau máximo de transparência, em desajuste com o mundo que a cerca. É dessa perversidade que tratam os contos desta obra: curtos e impactantes, são conduzidos com seca objetividade por um narrador cruel através dos relatos sobre as experiências, as relações e os aprendizados que compõem o tecido da nossa vida. O conjunto de brincadeiras e descobertas compõe um quadro trabalhado entre a dureza e a ironia, o que nos remete à própria origem da brutalidade que reside na alma dos personagens. O resultado é uma sequência de sobressaltos e revelações, que produz no leitor o efeito de uma obsessão.

PublishNews, Redação, 23/12/2016

O samba resistiu a décadas de racismo e preconceito estético, e se tornou parte inextrincável da identidade nacional brasileira. Em Dicionário da história social do samba (Civilização Brasileira / Record, 335 pp, R$ 55), obra de referência pioneira e escolhida como livro do ano de não ficção do Prêmio Jabuti, Nei Lopes e Luiz Antonio Simas inscrevem o valor da negritude e da história dos negros na criação e na fixação do samba, e a ambígua inserção dessa cultura musical na sociedade de consumo. Mais do que apenas descrever conceitos, os autores reconstroem a memória cultural de nosso país. Os verbetes organizam a trama que compõe o enredo dessa narrativa: a repressão explícita dos primeiros tempos; as escolas de samba, os pagodes e rodas como polos de resistência; a distribuição geográfica desses espaços; o samba como gênero de música popular, com seus múltiplos e diversos subgêneros e estilos e suas diferenças regionais. E, principalmente, destacam os nomes fundamentais que fizeram essa história: compositores, instrumentistas, regentes, cantores, dançarinos, cenógrafos, diretores, entre outros.

PublishNews, Redação, 23/12/2016

Uma história às avessas: os livros leem leitores? Dizemos isto nas altas teorias, falando de como um livro dá a ler o seu próprio leitor, sem que seja preciso abrir a boca. Um leitor pode-se ler enquanto lê, abrindo bem a mente e, se preciso, tendo que fechar os olhos e se imaginar por dentro. O livro que lê gente (Cortez, 24 pp, R$ 28), escolhido como um dos 10 melhores livros infantojuvenis produzidos no Brasil pela Cátedra Unesco de Leitura PUC-Rio, aguça o imaginário, trazendo o diálogo de velhos e novos livros na prateleira de uma biblioteca, sobre o perfil de leitores que os visitam, tocando pela leitura da imagem de cada um, seu universo de vida. Assim não só livros trazem histórias, como seus leitores que, de repente, podem virar autores, do mesmo modo que livros se reciclam e se renovam. O belo trato das imagens, que sugerem detalhes no ânimo que percorre o texto, evitam o caráter de mera ilustração da narrativa textual que, no entanto, acompanha de perto. Original pelo ângulo com que trata a leitura e os leitores, a obra favorece um leque amplo de abordagens e de sugestões para ler, além de apresentar a biblioteca como espaço acolhedor.

PublishNews, Redação, 23/12/2016

Vencedor do Prêmio Jabuti na categoria Infantil, o livro Inês (Companhia das Letrinhas / Companhia das Letras, 48 pp, R$ 39,90), é narrado sob a perspectiva de uma das filhas pequenas de Inês de Castro. Nele, os leitores vão conhecer a famosa história de Inês e seu amor proibido por Pedro, príncipe de Portugal. Cruelmente assassinada por ordens do rei (que não aprovava nem um pouco essa paixão às escondidas), ela foi coroada depois de morrer. Para honrar sua amada, Pedro fez que seus súditos beijassem a mão da rainha morta, especialmente aqueles que eram contra seu amor. Roger Mello e Mariana Massarani reúnem-se para mostrar aos leitores que talvez Inês não esteja tão morta assim, já que vive em cada um de nós e em cada detalhe deste poema em forma de livro, narrado através do olhar de uma criança.

PublishNews, Redação, 23/12/2016

Vencedor do Prêmio SESC de Literatura 2016 na categoria Romance e com uma linguagem colorida, lírica e densa, Céus e terra (Record, 208 pp, R$ 29,90) conta a história de três mortes ocorridas em 1974: um cigano, um menino e um lavrador. O menino, chamado Galego, filho de família muito humilde, é decapitado por acidente logo no início da obra, quando então descobrimos que é esse pequeno defunto o narrador de toda a história. Sem piedade pela própria morte e sem sofrimento algum, o fantasma mirim acompanha a vida da cidade: o restaurante que se inaugura no velho casarão, o movimento da barbearia e da farmácia, a morte dos habitantes, os casamentos, a chegada e partida do circo. Nesta trama conduzida com leveza e agilidade, acompanhamos a trajetória do menino sem cabeça que vai se tornando um mito dentro da cidade e um sábio dentro dele mesmo, como se a morte pudesse, de fato, conter a chave de todos os mistérios.

PublishNews, Redação, 23/12/2016

Ao contrapor as trajetórias dos críticos e historiadores Manuel de Oliveira Lima (1867-1928) e Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), Dois letrados e o Brasil nação (Editora 34, 361 pp, R$ 62), livro vencedor do Prêmio Rio de Literatura na categoria ensaio, faz muito mais do que iluminar etapas cruciais da formação de nossa crítica literária. Com raciocínio analítico rigoroso, Antonio Arnoni Prado traz à tona nexos extremamente atuantes no substrato cultural brasileiro, em que se defrontam arranjos retóricos conservadores, de um lado, e movimentos críticos libertários, de outro. Fruto de longa imersão na vida e obra dos autores de D. João VI no Brasil (1908) e Raízes do Brasil (1936), o livro acompanha passo a passo o percurso de cada escritor. No caso de Oliveira Lima, é admirável a reconstituição de sua mentalidade belle époque, seu eurocentrismo acentuado e a fixação pelo passado lusitano, que terá grande influência sobre Gilberto Freyre. Já em Sérgio Buarque, ressaltam a percepção do contexto latino-americano, os laços de afinidade e distância com os modernismos e, acima de tudo, uma atenção aguda para os aspectos de crise e ruptura, que lhe permite problematizar o presente e ler criticamente o passado.

PublishNews, Redação, 23/12/2016

Vencedor do Prêmio Jabuti na categoria Capa, pelo trabalho do capista Alceu Chiesorin Nunes, O gigante enterrado (Companhia das Letras, 280 pp, R$ 42,90) apresenta ao leitor uma terra marcada por guerras recentes e amaldiçoada por uma misteriosa névoa do esquecimento; uma população desnorteada diante de ameaças múltiplas e um casal que parte numa jornada em busca do filho e no caminho terá seu amor posto à prova — será nosso sentimento forte o bastante quando já não há reminiscências da história que nos une? Épico arturiano, o primeiro romance de Kazuo Ishiguro em uma década envereda pela fantasia e se aproxima do universo de George R. R. Martin e Tolkien, comprovando a capacidade do autor de se reinventar a cada obra. Entre a aventura fantástica e o lirismo, O gigante enterrado fala de alguns dos temas mais caros à humanidade: o amor, a guerra e a memória.

PublishNews, Estevão Ribeiro, 23/12/2016

 
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